RENASCIDA: UMA NOVA CHANCE!

RENASCIDA: UMA NOVA CHANCE!

A MORTE

Larissa estava em agonia trancada num quarto do sótão da sua casa.

Fora mandada para lá pelo seu pai, Jorge Machado, depois que Carolina, filha da sua madrasta disse que ela deu em cima do namorado. E o fez pega-la num falso fragrante.

LEMBRANÇA ON

_ Então é verdade?! Sua vag@bund@! Gritou o seu pai, e dando-lhe um tapa forte no rosto.

Nas suas mãos uma foto, dela com Fernando o seu grande amor, hoje namorado de Carolina, filha da sua madrasta.

_ Não é o que está pensando, posso explicar. Disse ela sentindo a dor no rosto.

A foto era dos dois parecendo estar abraçados, porém, na verdade, ele havia impedido ela de cair, a foto foi tirada da câmera de segurança da sua própria casa. Seria fácil ele ver se o que dizia era verdade, mas ele não o fez!

_ Eu estou vendo Larissa! O que há para explicar? Gritou o seu pai, e pegando-a pelo braço a arrastou para o sótão.

_ Olhe a câmera! Disse ela depressa.

Seu pai, não a escutou. Carolina já estava a muitos dias falando sobre os seus atos suspeitos com Fernando. Era tudo mentira. Porém ela e a sua mãe, Cristina foi minando a sua confiança e manipulando-o contra ela ao longo do tempo.

Larissa não gostava do escuro do sótão, lembrou do primeiro dia que ficou lá, tinha apenas 5 anos, quebrara, sem querer, um brinquedo da Débora, a filha mais nova da sua madrasta.

Podia escutar a sua madrasta falar com o seu pai:

_ Não é certo que ela fique sem castigo! Se não, as minhas filhas irão sempre ser prejudicadas! Eu preciso que me mostre que isso não irá acontecer. Disse ela com a voz firme, mas os olhos cheios de falsas lágrimas para o meu pai.

_ Eu já sei o que farei. Fique sossegada, meu amor, vou proteger Carolina e Débora!

Nesse dia, mais tarde Larissa foi trancada no sótão, era escuro, tinha um colchão no chão, e um banheiro pequeno.

Ela ficou por um dia inteiro, quando saiu, o seu pai exigiu que pedisse perdão para Débora, ela pediu, não queria voltar para o sótão.

Como estava enganada! Deixá-la trancada lá virou rotina.

LEMBRANÇA OFF

O seu estômago doía muito, e estava a golfar sangue, o seu corpo estava fraco e ela não conseguia mais gritar por ajuda. Também de que adiantaria, nunca a salvaram, nunca a escutaram, ela era a corja, a inútil, a feia, a gorda, aquela que o seu pai tinha vergonha, desprezava.

Ela lembrava a sua mãe, a mulher que desapareceu e nunca mais voltou quando Larissa tinha 3 anos.

Ela gemeu novamente baixinho, novamente e uma nova onda de vômito a fez suar de dor, era puro sangue, vermelho vivo.

Vendo aquilo, Larissa começou a pensar:

" Eu vou morrer!" Meu Deus! Quantas coisas queria fazer! Quantos sonhos! Esquecer Fernando, encontrar um novo amor! "

" Será que Fernando um dia gostou dela? Será que as suas amigas tinham razão."

" Fizera escolhas erradas?!" Sim. Ela fez! Contudo, não podia esquecer do medo, desprezo, abandono, solidão, que a levou a essas escolhas"

Sentiu uma vontade imensa de fazer diferente, sabia agora que poderia ter sido diferente.

" Por que não teve essa força de vontade antes? Por que agora que sentia sua alma partir?"

Lágrimas caiam pelo seu rosto, tristeza por ela, pela vida que não viveu e pela que não viveria.

" Meu Deus! Se puder, me dá outra chance!

Larissa folgou mais sangue, sentiu o seu corpo e a sua cabeça ficarem pesados, e escutou a última batida do seu coração.

" Acabou! Uma nova chance por favor! Foi o seu último desejo.

Larissa viu-se ao lado do seu corpo caído, sem vida, no velho colchão.

Observou as suas curvas, os seus cabelos e tudo o mais. Se vendo ali, fora do corpo, com um olhar menos crítico, percebia que não era gorda! Não era feia.

Seus cabelos eram compridos e sedosos, e o seu corpo tinha as curvas certas, nem magra, nem gorda.

" Fora uma grande tola." Pensou ela.

" Agora o que será que acontece? Eu morri. Por que ainda estou aqui? Onde está luz branca, ou a negra?"

Larissa estava pensando nisso quando escutou a porta do sótão se abrindo, quem entrou foi a Sueli, a empregada da casa, e a única que se preocupava com ela.

Larissa viu o horror nos olhos dela, quando viu o seu corpo, a mulher saiu correndo e gritando, Larissa foi atrás.

_ Seu Jorge! Sei Jorge! A menina morreu! A menina morreu!

_ O que está gritando! Disse o seu pai.

_ A menina morreu! Respondeu ela chorando.

_ Que menina mulher! Perguntou o seu pai.

_ Larissa! Eu fui vê-la, e ela está morta! Disse Sueli chorando ainda mais.

_ Está louca! Disse o seu pai e foi para o sótão, seguido por Sueli, Cristina, Fernando e as filhas.

A alma de Larissa os seguiu de volta.

O seu pai foi o primeiro a vê-la, os seus olhos ficaram aterrorizados.

Fernando entrou depois, os seus olhos eram de dor, ele foi o que primeiro se aproximou do seu corpo e tocou o seu rosto, agora levemente frio, uma lágrima surgiu em seus olhos, porém, ele a deteve.

_ Não toque nela! Olhe isso! Quanto sangue! Pode ser alguma doença ruim. Disse Carolina.

_ Vou chamar os bombeiros! Disse o seu pai, e pegou o celular fazendo a ligação.

Os bombeiros chegaram uma hora depois, ninguém ficou no seu local de morte, todos ficaram na sala.

A alma de Larissa também, ela estava curiosa quanto ao que aconteceria, o que eles falariam.

_ O que será que pode ser aquele sangue todo? Perguntou Débora.

_ Talvez ela tenha se envenenado. Falou Carolina.

_ Uma covarde, era isso que ela era, nunca assumindo seus erros! Respondeu o seu pai.

A alma de Larissa, não suportou essas palavras e foi ficar com o seu corpo.

Os bombeiros chegaram, tiraram o corpo de Larissa do sótão e o levaram para o IML, para fazer a autópsia. A alma de Larissa permaneceu junto a ele.

No dia seguinte, saiu o resultado. O médico legista explicou para o seu pai,

_ Ela sofreu uma hemorragia interna! Pelo que vi, os vômitos constante acabaram lacerando o seu estômago.

_ Ela não se envenenou? Perguntou onde pai.

_ Não, Sr. Machado. A sua filha estava doente, muito doente.

Jorge lembrou que Larissa tinha dito das dores de estômago constante, do cansaço, da falta de apetite.

Empurrou as memórias para longe.

_ Vou contratar alguém para lidar com o corpo. Disse ele ao médico e saiu.

Duas horas depois, o seu corpo estava pronto. Foi colocado num velório, onde familiares e amigos iriam se despedir, não que o seu pai, ou qualquer um da sua família, tivesse avisado muita gente.

Estavam eles e a sua avó paterna Isabel, que se aproximou do seu pai e perguntou:

_ Irá avisar a mãe dela?

_ Não! Disse o seu pai com frieza.

" Como assim, o seu pai sabe onde a sua mãe está? Ele nunca falou isso! Ele dizia que ela tinha sumido! Que nunca voltou? E ele sabia onde ela estava esse tempo todo?!" A alma de Larissa ficou tensa! Quase como um humano!

Nesse momento tudo ficou claro a sua volta e ela acordou em um quarto.

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Comments

🌼The Butterfly 🦋

🌼The Butterfly 🦋

To amando, amiga passa ai na minha obra

2025-04-14

1

bete 💗

bete 💗

interessante ❤️❤️❤️❤️❤️

2025-05-02

0

Dulce Gama

Dulce Gama

Autora linda é a primeira história que estou lendo suas estou pasma nunca li uma história nesse sentido estou adorando parabéns AUTORA linda obrigada 👍👍👍👍👍🌹🌹🌹🌹🌹🎁🎁🎁🎁🎁❤️❤️❤️❤️❤️🌟🌟🌟🌟🌟

2025-04-13

1

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