Rin Aoyama, 17 anos, transferida de outra cidade após a morte repentina dos pais. Silenciosa, mas determinada, ela tenta recomeçar sua vida na escola noturna de elite Saint Velour — sem saber que muitos alunos ali não são... exatamente humanos.
No primeiro dia, Rin sente um arrepio estranho ao cruzar o portão principal. Seus olhos encontram os de um rapaz pálido e distante, parado sob uma árvore coberta de flores brancas, mesmo sendo noite. É Lucien.
Lucien (pensamento):
"Aquela aura... impossível. Ela se parece tanto com ela..."
No dia seguinte na sala de aula Rin é apresentada à turma e, para sua surpresa, senta-se ao lado de Lucien. Ele mal fala com ela, mas seus olhares se cruzam com frequência. Há algo misterioso naquele garoto que parece ler sua alma.
Rin (pensamento):
"Por que meu coração acelera toda vez que ele está por perto?"
Ela se levanta é vai até a biblioteca a Rin descobre por acaso uma biblioteca esquecida nos fundos da escola. Ali, encontra um livro antigo, com o brasão dos Alaric — a rosa carmesim. Ao tocá-lo, ela tem uma visão: uma mulher chorando sangue... e Lucien segurando sua mão.
Ela desmaia.
Lucien está ao lado dela quando acorda. Pela primeira vez, ele fala com A Rin :
Lucien Valemont
— Você...não deveria ter tocado naquele livro.
Rin Aoyama
— Quem é você... de verdade ?
Lucien sorri, triste é toca seu rosto com delicadeza:
Lucien Valemont
— Sou o que resta de um amor esquecido. E talvez... a sua maldição.
Rin desperta, mas a luz parece filtrada, como se a noite estivesse mais densa. Lucien está parado ao lado da janela, braços cruzados, olhando para o luar. Seu semblante é de conflito interno.
Rin Aoyama
— Você disse que sou... uma maldição ?
Lucien (virando-se lentamente)
Lucien Valemont
— Ou talvez... a minha salvação.
Rin se senta, confusa. Ela toca a testa, sentindo ainda a dor da visão que teve ao tocar o livro. A imagem da mulher chorando sangue está cravada em sua mente.
Rin Aoyama
— Aquela mulher... Eu a vi. E vi você também. Foi uma memória ?
Lucien Valemont
— Uma memória... ou um eco. Às vezes, o passado nos persegue, mesmo quando enterrado sob séculos de silêncio.
Lucien se aproxima e segura a mão dela por um momento. Seus olhos brilham num tom rubro suave.
Lucien Valemont
— Você é igual a ela... Mas não apenas na aparência. Seu cheiro... seu sangue... É o mesmo.
A Rin ficar assustada.
Rin Aoyama
— Meu sangue ?
Lucien se afasta rapidamente, lutando contra a sede.
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