JAIME- Sejam bem vindos a nossa casa, é um prazer revê-lo Dom Arnaldo e um prazer conhecer as belas moças.- Disse apertando a mão de Arnaldo com cortesia.
ARNALDO- O prazer é nosso, já conhecem a minha esposa, essas são as minha filhas e o meu netinho.
JAIME- O senhor já conhece o meu irmão Tadeu, mais esse aqui é o meu subchefe, Pedro, foi ele que eu escolhi para se casar com a sua filha.
ARNALDO- Muito prazer.- Disse olhando para o rapaz, que não desviava o olhar da dama de vermelho, apoiada nas muletas.
TADEU- Ele desperça a atenção muito fácil.
HELENA- Costuma acontecer muito?
PEDRO- Só quando vejo algo magníficos.- Disse olhando para Cecília, que olhava o filho com amor.- Deixa eu me apresentar direito, eu sou Pedro, subchefe da mafia, prometo que ao meu lado, você nunca sofrerá nada.- Disse e deu um beijo na mão da jovem mãe.
CECILIA- É um prazer conhece-lo.
PEDRO- Sim, claro, prazer em conhece-los e todas essas bobagens todas, mais eu acho que, a minha noiva e eu devemos nos conhecer um pouco antes da cerimônia.
ARNALDO- Acho que não é necessário...
CECILIA- Tudo bem papai.- Disse segurando o braço do homem, a mulher conhecia os risco que estava enfrentando e que não lhe custava nada se dar bem com o futuro marido.- Fica com o Lori.
HELENA- Fica tranquila irmã.- Disse pegando o sobrinho em seus braços.
PEDRO- Quer ajuda?
CECILIA- Não, eu tenho que aprender, ficar tanto tempo dormindo, cobra o seu preço.
PEDRO- Então, me acompanhe até o jardim. - Disse apontando com o braço, a direção que a mulher deveria seguir.
A mansão em que estavam, pertencia a família de Pedro a mais de três gerações, era um lugar espaçoso e seguro, uma verdadeira fortaleza.
CECILIA- Aqui é bonito, eu amo um jardim florido.
PEDRO- A minha mãe também gostava, cuidava com carinho, depois que ela se foi, quisemos que esse pedaço dela ficasse intacto.
CECILIA- Vocês fazem um bom trabalho.
PEDRO- Sim, bom eu gostaria de lhe conhecer um pouco melhor, já que em breve, daqui a vinte minutos você e eu, estaremos casados.
CECILIA- O que quer saber senhor?
PEDRO- Primeiramente, sem senhor, acredito que não sou tão mais velho do que você.- Disse de forma envergonhada, com medo de falar algo errado, isso nunca havia passado por isso, nem mesmo na adolescência.
CECILIA- Ok, Pedro, não é?
PEDRO- Sim, Pedro, me fale o que gosta?
CECILIA- Ainda estou redescobrindo isso, afinal, interromperam a minha vida por um ano e estou querendo recomeçar.
PEDRO- Bom, muito bom, mais do que gostava antes?
CECILIA- Andava muito a cavalo, eu morava em uma espécie de haras, sempre gostei desse contato com a natureza.
PEDRO- Temos um estábulo aqui.
CECILIA- Legal, depois quando conseguir firmar as pernas sozinha, talvez eu volte a praticar.
PEDRO- Estou aqui para te ajudar em tudo o que você precisar, tudo o que imaginar pode me falar.
CECILIA- Obrigado, e não se preocupe, serei uma boa esposa, servirei ao meu propósito, como servi para o meu antigo marido.
PEDRO- Não amava o pai do seu filho?
CECILIA- Ele foi maravilhoso para nós, um bom pai e marido, mais não o amei, sempre soubemos que nossos relacionamentos era um contrato e soubemos cumprir o nosso papel.- Disse se lembrando de seu falecido marido e principalmente amigo.- A ficha ainda não caiu, do nada, o Luca estava fazendo graça, me distraindo enquanto estávamos a caminho de mais uma das reuniãos chatas, e do nada bum.
PEDRO- Quando gostamos de alguém, é difícil esquecer, mais temos que abrir espaço para novas pessoas em nossas vidas.- Disse sorrindo para a mulher pensativa a sua frente, quem o fez ter certeza de que ele não queria ser só mais um alguém em sua vida.- Seu pai te obrigou a se casar?- Perguntou após pensar por alguns segundo.
CECILIA- Não, ele quem foi obrigado, ele tentou impedir, mais foi inútil.
PEDRO- O que aconteceu?
CECILIA- Diferente de muitos dons, o meu pai não é viciado no poder, ele sabe proteger o território dele, claro, mais ele não pensa em entrar em guerra com ninguém, sempre foi um pai atenciosos, que não se importa de que a minha irmã e eu sejamos meninos, e quando um a mafia colocou os olhos em algo que o papai tinha, me obrigaram a me casar, ou matariam toda a minha família.
PEDRO- Você pensou neles, é algo admirável.
CECILIA- Bom, vamos voltar, que o Lori já deve estar me procurando.- Disse e foi em direção a casa.
#COM JAIME E ARNALDO#
JAIME- Espero que o noivo de sua filha, seja de seu agrado, sei como ama as suas filhas.
ARNALDO- Ele servirá, sei que o seu irmão não é muito confiável com mulheres, mais nunca falhou com a mafia e sei que cuidará bem da minha filha, até que eu consiga resolver isso.
JAIME- Certeza de que não quer a minha ajuda?
ARNALDO- Não, eu resolvo isso, só cumpra a sua parte do acordo e mantenha a minha filha e o meu neto seguros, que do resto eu cuido.
TADEU- Tem alguma coisa que deveríamos saber sobre vocês.
ARNALDO- Nada de mais, as minha meninas não fazem parte da mafia, eu cuidei isso, elas são livres para ir e vir a hora que quiser, claro que protejo as minhas meninas, mais elas tem permissão para viver.
JAIME- Admiro o senhor, é um dos poucos pais de meninas agem como você aqui na mafia.
ARNALDO- Eu sei como uma mulher sofre no nosso meio, prometi que isso nunca aconteceria com as minhas meninas.
HELENA- Com licença.- Disse abrindo a porta.- Estamos prontos, o juiz já chegou.
ARNALDO- Vamos. - Disse se levantando, sendo acompanhado pelos irmãos até a sala, onde começaria a cerimônia.
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Atualizado até capítulo 30
Comments
Imaculada Nova Messias
Verdade jaime todos os livros que já li até aqui as mulheres são obrigadas a si casar sem escolha do marido 😎 agredidas e muitas vendidas como moedas de troca ou mercadoria e no final depois de sofrer horrorres si apaixona e tem sua própria família ❤💍❤💍
2025-04-08
1
Claudia
Arnaldo é um Don diferente 👏👏porém tem algo que está escondendo ou apenas impressão 🤔🤔♾🧿
2025-04-01
1
LMCF
Sem dúvidas uma história de mafia diferente a começar pelo pai das meninas
2025-04-01
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