Ana narrando:
Eu vivia uma vida feliz e tranquila com os meus pais, sempre fui muito amada pelo meu pai.
A minha mãe já era mais dura comigo, dizia que ia servir para eu crescer e não me tornar uma menina mimada, ela sempre dizia que esse era o jeito dela me amar, com o passar dos anos eu fui crescendo e os meus pais brigavam muito.
Até que uma noite depois de uma intensa discussão o meu pai saiu e não voltou mais, e quando soubemos ele havia sofrido um acidente e morreu, o meu mundo caiu.
Eu só tinha 13 anos eu estava desesperada, o meu pai era tudo para mim.
Seis meses depois a minha mãe casou-se novamente, no começo ele era legal e tratava-me bem, um ano depois ela engravidou de um menino, eu já estava com 15 anos quando ele nasceu o pequeno Bryan.
Depois do nascimento dele, o meu padrasto começou a me olhar de um jeito diferente e isso me incomodava.
Breno: Está ficando a cada dia mais bonita Ana.
Ana: Obrigada (respondi sem graça)
A minha mãe só observava e não dizia nada, ela me olhou com um olhar mortal.
Cátia: Saia da mesa Ana.
Ana: Mas eu ainda não terminei.
Cátia: SAIA.
Eu engoli o choro e me retirei.
Breno: Não devia ter feito isso.
Cátia: Acredita que sou burra?
Percebi o jeito que se olhavam.
Todos os dias que eu ia tomar banho eu sentia que ele ia me olhar, eu já estava ficando com medo, então passei a tomar banho na escola e em casa só a noite quando a minha mãe estava.
Eu sempre mantive distância desse homem, eu não me sentia segura ele me dava medo.
Dois anos depois eu comecei a namorar um rapaz, ele ficou louco e dizia que ele não servia para mim que eu tinha que estudar, eu já estava com 17 anos e estava terminando o ensino médio, um dia resolvi contar para a minha mãe.
Ana: Mãe eu posso conversar com a senhora?
Cátia: Seja rápida, tenho que fazer o jantar.
Ana: E sobre o Breno.
Ele anda-me observando, e eu estou incomodada com isso.
Cátia: Claro anda que nem um put@ se exibindo por aí.
Como não quer que ele lhe olhe?
Ana: Mãe, as minhas roupas são normais, não uso roupas curtas.
Cátia: Cala a boca.
Não pensa que você vai roubar o meu marido.
Eu fico em choque ao ouvir tais palavras da minha própria mãe, eu saio correndo e me tranco no quarto e choro muito abraçada as minhas próprias pernas, eu nem desço para jantar.
As 18 anos eu fui a minha primeira festa com o meu namorado nos bebemos, mas não fiquei porre, dormi na casa dele e no dia seguinte eu fui para casa, quando cheguei o meu padrasto estava com cara de poucos amigos e a minha mãe havia saído para levar o Bryan para o médico, eu subo e vou trocar de roupa quando dou por mim ele estava parado na porta do meu quarto me olhando, eu estava de lingerie e ele veio para cima de mim e tapou a minha boca.
Breno: Deu para aquele fdp?
Eu olhava sem entender
Breno: Agora será a minha vez.
Ele começa a passar as mãos sobre o meu corpo e eu me desespero e começo a chorar, ele tira a mão da minha boca e começa a beijar-me, um beijo nojento, ele puxa o meu cabelo para que eu abra a boca e eu dou um grito de dor, ele rasga o meu sutiã e eu me desespero mais, ele me arrasta até a cama e sobe em cima de mim, quando ele começa a tirar a minha calcinha eu escuto um grito.
Cátia: NÃO
Ele se assusta e se faz de vítima e diz que eu seduzi ele e eu nego.
Ana: E mentira mãe.
Acredite em mim.
Cátia: Vai embora da minha casa.
Ana: Como?
Cátia: Saia da minha casa.
Não quero te ver nunca mais.
Ana: Eu não tive culpa mãe.
Ele me agarrou.
Breno: Mentirosa, sempre tentou me seduzir.
Querida eu sou homem eu não resistir me perdoa.
Ele começa a chorar.
Cátia: Tem até o fim do dia para sair da minha casa.
Eles saem e me deixam sozinha, o meu corpo todo dói, e o pior que a minha própria mãe não acredita em mim, eu arrumo as minhas coisas e ligo para o Felipe e digo para ele vir me buscar e o mesmo faz isso.
Quando eu desço ele me olha com cara de nojo.
Felipe: Pensei que fosse diferente Ana.
Ana: O quê?
Felipe: A sua mãe contou-me que pegou você e o seu padrasto no ato, me esquece.
Ana: Eu não fiz nada.
Ele sai, e eu olho para os dois que estão na sala.
Ana: Eu odeio vocês.
Eu junto o resto de coragem que me resta é saio de lá.
Eu pego um táxi e resolvi ligar para o advogado que era do meu pai.
Ligação:
Ana: Alô, senhor Milton?
Milton: Sim, quem deseja?
Ana: Sou a filha do Alexandre Soares.
Milton: Oi menina Ana.
Precisa de ajuda?
Ana: Na verdade, sim.
Milton: Venha até a minha casa, eu já estou indo a minha esposa irá te receber.
Ana: Obrigada.
Eu anoto o endereço dele e passo para o taxista, não demora eu chego eu pago, quando saio do carro a esposa do senhor Milton já me aguardava.
Neves: Ana querida, entre.
Ana: Obrigada.
O senhor Milton chega e eu conto tudo o que aconteceu.
Milton: Ela não pode mandar você embora.
Aquela casa e a sua também.
O seu pai deixou uma conta bancária para você, onde você terá acesso quando completar 19 anos.
Ana: Sério?
Milton: Sim, é digo-lhe tem um bom dinheiro.
O seu pai te amava muito.
Fique aqui e faça a sua faculdade, trabalhe comigo e eu lhe pagarei.
Ana: Muito obrigada senhor Milton e dona Neves.
Eu fazia a faculdade a noite e trabalhava como atendente no escritório do senhor Milton, quando completei 19 anos ele me deu o acesso da minha conta, a primeira coisa que fiz foi como um apartamento para mim.
Eu fiz todos os procedimentos e o meu padrasto foi preso, a minha mãe ficou com mais raiva de mim.
Conheci a Denise na faculdade e nos tornamos amigas, eu tinha 19 e ela 18.
E a nossa amizade permanece até os dias atuais, com o tempo eu contei a minha história para ela e ela me abraçou me dando apoio.
Apenas ela e a família do senhor Milton que sabe, quando eu consegui provar que falava a verdade o meu ex-veio pedir desculpas e queria voltar, e eu disse que não, quando mais precisei dele ele não acreditou em mim.
Fiquei na casa da família do senhor Milton até os meus 22 anos um ano antes de me formar, trabalhava pela manhã e a noite ia para a faculdade, e juntava o dinheiro.
Sobre a minha mãe eu não mantenho mais conta com a mesma, o pequeno Bryan eu vou vê-lo na escola onde a diretora me conhece e permite que eu veja ele, é o nosso segredo, a minha mãe continua com o traste ele saiu tem 2 anos, mas graças a Deus eu nunca mais vi ele.
Tenho o meu próprio apartamento, e uma vida financeira boa, comecei a trabalhar na equipe da Denise já tem um ano.
Precisei fazer consultas com o psicólogo e fazer terapia.
Hoje com os meus 24 anos consegui me recuperar, e desde então não namorei com ninguém, estou a espera do meu grande amor.
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Muitas meninas passam por isso infelizmente.
Mulheres fiquem atentas aos sinais, não é só com meninas, os meninos também passam por isso.
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Atualizado até capítulo 27
Comments
Anonymous
Eu sempre tive receio disso. Eu com um casal de filhos e depois que eu divorciei não quis mais ninguém. E sempre fui e sou muito feliz. Leio muito, viajo bastante, visitando familiares e amigos. E em casa é uma terapia mexer com a minha horta e cozinhar.
2025-03-25
2
Jucileide Gonçalves
Por isso faz muito medo a mulher que tem filhos pequenos principalmente meninas arrumar outro cara muitas vezes acontece isso, não só com meninas, mas com meninos também.
2025-03-22
2
Simone Silva
parabéns autora pelo seu livro ❤️ por favor colocar mais capítulos quando você puder ❤️ ❤️ ansiosa pra mais capítulos ❤️ ❤️ ❤️ autora você arrasou cada capítulo melhor que o outro ❤️ 💯
2025-03-21
1