Capítulo 5

Amanda Bianchi

Ontem a noite a Ana passou mau, então levei ela pro-hospital, não tive tempo de responder o senhor Gabriel, mas eu já tinha descido, tô precisando de um emprego e vai ser bom pra mim e pra Ana sair daquele lugar, já que lá só tem drogados e machos escrotos, então quando sai do hospital por volta das 5 horas, arrumei as coisas rapidinho levei só o nescessário, dei banho e arrumei a Ana e pegamos um táxi, chegando lá fui recebida por um dos seguranças do lugar, a casa era enorme

Entrei na casa fui super bem recebida pela senhora que ficava lá, dona Elisa, ela era uma graça de senhora, perguntei o que a Isabel comia pela manhã, ela disse que poderia dar mingau ou fórmula, então optei por um mingau de morango e um suco de kiwi com banana, elas adoraram, o senhor Gabriel apareceu na sala todo de terno, receio que ele vá trabalhar, ele me deu todos os detalhes de como cuidar dela e o que ela deve comer, dei comida, banho e ela dormiu assistindo desenho com a Ana

Estou na sala preparando salada de fruta pras duas, e conversando com as meninas da cozinha, Hérica e a namorada do Heitor, dona Elsa e a mãe dele, tem também a Débora, ela tem o que 17 anos, acho que ela não foi bem com a minha cara não e nem eu com a dela, estou conversando tranquilamente enquanto corto o kiwi, quando escuto um estrondo, largo tudo e corro lá pra cima, entro no quarto das meninas e a Ana estava caída com uma possa de sangue em volta de sua cabeça e a Isabel do lado dela chorando toda suja de sangue, peguei a Ana nos braços e a Hérica pega a Isabel, saio do quarto as presas, abro a porta e grito pelo Heitor que logo aparece, ao olhar aquela cena ele fica parado, dou um grito nele que logo desperta, entro dentro do quarto desespera e os prantos, ao meu lado tava a Isabel no colo da Hérica, ela também chorava chamando pela Ana, sinto a respiração da Ana falha, não sei como aconteceu isso, talvez ela tenha caído da cama enquanto dormia, e bateu em algum brinquedo, eu tô com um pano no corte tentando estancar o sangue, coloco o dedo novamente no nariz dela mas não sinto a respiração

Amanda: Rápido Heitor, ela não pode morrer, a minha filha não pode morre

Heitor: calma, já chegamos

Sai do carro apressadamente pedindo ajuda, até que eles vieram e levaram ela pra sala de cirurgia, me sento no chão sem saber o que fazer, ela e minha única Felicidade, minha única família, ele não pode levar ela sem mas nem menos, ela tá encostada no chão com as mãos apoiada no joelho e cara nas mãos chorando sem parar, até que alguém lhe abraçar

Isabel: diculpa mamãe, eu develia te gitado

Amanda: Tá tudo bem, não foi sua culpa meu amor

Ela chorava, toda sujinha de sangue, se passou uma hora, quando o médico saiu da sala, levantei rapidamente e o Heitor e a Hérica se aproximam também

Amanda: como minha filha tá, ela tá bem

Médico: Olha senhora, a fratura que ela teve na cabeça foi muito funda, o motivo do corte deve ter sido um brinquedo, pq quando abrimos tinha um pedaço dentro, então seja provável que esse foi o motivo da morte

cambaliei para trás mas sou segurada pelo Heitor, não pode ser verdade, e mentira, não não não não, minha filha não meu deus, minha menininha não, a minha pequena raposinha

Amanda: não não não, me solta...se solta do Heitor

Hérica: fica calma Amanda

Amanda: Como eu vou ficar calma, minha filha morreu... gritei me ajoelhando no chão

Gabriel: Amanda

Olhei pra frente vendo Gabriel correr até mim, ele se abaixa e me abraça

Amanda: faz alguma coisa Gabriel, não deixem levar minha filha, minha bebê, minha raposinha, eu só tenho ela pfvv faz isso passar

Digo batendo no peito dele, olhei ao redor e vejo minha filha em uma cama sendo carregada pra uma sala, eles avisam que vão deixar a família entrar pra se despedir, Gabriel me leva até a sala e eu corro até ela, seguro em suas mãozinhas, ainda não tão geladas, seus lábios estão normais, deito minha cabeça já beira da cama

Amanda: pai, se você está aí, pfv não leve minha menininha, não agora, por favor meu deus, eu imploro pra tudo que e mais sagrado, salva a minha menina, salva a minha pequena Ana, não me deixe sofre desse tanto meu deus, não me deixe um buraco em meu peito, não leve ela pfv eu imploro, se o senhor trouxer ela de volta, eu saio do hospital de joelhos, pfv só trás ela de volta...chorando sem parar

Gabriel estava atrás dela, segurando em seus ombros, ele olha pra Ana na cama e lembra da sensação de que foi um dia está ali, ele sente a dor da Amanda, já que um dia ele já esteve no lugar dela

Amanda: ela apertou minha mão Gabriel, ela tá viva, chama um médico, chama um médico

Gabriel corre e chama um médico, logo os dois foram expulsos do quarto, o médico tenta fazer o possível novamente, minutos depois o médico saiu, com um sorriso em seu rosto, ele avisa que a minha menina esta viva, como ninguém sabe, mais eu sei, meu deus foi o motivo

Gabriel me abraça, e eu me desabo em chorar, o médico me manda ir pra casa e amanhã eu poderia vir novamente, Hérica ficou como acompanhante, pra que eu fosse tirar o sangue da roupa e dar banho na Isabel, e como prometido me ajoelho no chão e Gabriel e a Isabel, pegam em minhas mãos, começo a andar pelo hospital e aplausos são ouvidos, e minhas lágrimas saiam descontroladamente dos meus olhos, chegando na porta eu me levanto, e pego Isabel nos braços, ela tava com os olhos vermelhinho, talvez de tanto chorar, entramos no carro e fomos direto pra casa do Gabriel, chegando lá contei tudo pra dona Elsa, subi pro quarto da Isabel e dei um banho nela, a coxa de cama já tinha sido trocada assim como o chão já tinha sido limpo, deitei a Isabel na caminha, e passei uma pomada nela e talco, vesti um pijama nela, arrumei o cabelinho da mesma e coloquei um lacinho, saímos do quarto dela e fomos pro meu, deitei ela na cama e coloquei uns travesseiros ao redor dela, pus um desenho e tomei um banho Rapidão, vesti apenas um vestido florido e escovei o cabelo, peguei a pequena nos braços e descemos as escadas, Gabriel tava na sala sentado no sofá bebendo whisky, quando ele me vê ele apenas sorri e vira a cara, fomos pra mesa e nós sentamos, coloquei meu jantar e o da Isabel, jantamos e depois fomos nos deitar

Isabel: posso dormi tom a senhola

Amanda: claro meu amor

Pus ela pra dormir e acabei dormindo também, mas acordo meia noite com zoada de vidro ser quebrado, levanto devagar, Isabel continua dormindo, saio do quarto e caminho pra fora, e novamente vidros são quebrados, vinha do quarto do Gabriel, vou até lá e abro a porta rapidamente, vejo ele lançar outro vidro no chão, computador, celular, cômoda, o closet estava revirado, roupas estavam no chão e tinha fotos dele e de um homem em cima da cama

Gabriel: não se aproxima pfv, não quero te machucar

Amanda: Gabriel calma, para de quebrar isso, vai acordar a casa inteira

Gabriel: eu não consigo

Ele fala em desespero, ele vai pro banheiro, vou com calma até o banheiro, quando eu apareço na porta lá estava ele sentado no chão, com o braço cortado, e sangrava sem parar, corri até ele, pego uma toalha e enrolo no seu braço

Amanda: porque fez isso Gabriel

Gabriel: Eu não consigo parar

Ele levanta a camisa, mostrando cortes em sua barriga, olho pra ele com os olhos arregalados, faço um curativo em seu braço e ligo a banheira enchendo de água, vou até ele e tiro sua camisa e depois sua calça, ajudo ele a entrar na banheira e uma figura feminina aparece na porta, era a Ana e a Isabel, olho pra ela sem entender nada, Hérica disse que o médico já tinha lhe dado Auta já que ela tava melhorzinha, pedi pra que Hérica tomasse conta delas pra mim hoje, e ela concordou, eu tô aqui esfregando as constas dele enquanto o mesmo olhava pro nada, peguei um shampoo e lavei seu cabelo lentamente depois lavei e me sentei do lado da banheira

Amanda: tá melhor

Gabriel: desculpa te fazer precisar isso

Amanda: tudo bem, tô aqui pro que precisar

Gabriel: isso é chamado de TEI, transtorno explosivo intermitente, eu comecei a ter isso depois de um dos meus amigos ter falecido a 14 anos atrás algumas pessoas disseram que foi minha culpa, então eu comecei a acreditar, pq realmente foi minha culpa, se eu não tivesse chamado eles pra beber, e ficado em casa, hoje ele estaria aqui, com os amigos, a namorada, a afilhada dele, ele chorava como criança, levanto do chão e pego uma toalha,

Ajudo ele a sair da banheira e enrolo ele na toalha, por baixo da toalha eu tiro sua box, pego os chinelos dele e saímos do banheiro, vou até o closet dele e pego uma roupa no chão já que todas estavam largadas lá, ele veste e deita na cama, fui lá fora e peguei uma vassoura, uma pá e um lixeiro, comecei a limpar o quarto, arrumei tudo lá dentro, dobrei as roupas dele novamente, coloquei as fotos em um porta retrato e coloquei na parede e outras na cômoda, sai do quarto novamente e fiz uma sopa pra ele e um suco de maracujá, e um chá de hortelã, levei tudo pro quarto dele e deixei o chá esfriar enquanto ele tomava a sopa, a porta e aberta dando visão as baixinhas, elas entram e vão do lado do Gabriel que as olhava

Ana: titio tá dodói (libras)

Amanda: tá sim amor, ele precisa de um abraço bem quentinho de vocês pra melhorar (libras)

As duas abraçam ele e enchem ele de beijinhos, fazendo o mesmo rir, e por fim acabamos todos dormindo na mesma cama, as meninas insistiram tanto que acabamos cedendo, de vez enquanto o Gabriel acordava de um pesado, ou hora ou outra falava o nome do amigo "Luah" tinha vez também que eu pegava ele chorando

pela manhã ele não levantou por nada, as meninas estavam na sala brincando, e eu aqui no quarto dele, trocando o curativo do braço, ele olhava pra janela sem falar nada, Heitor também tava quieto, a porta e aberta, um homem entra por ela, ele era alto, olhos azuis e cabelos loiros grandes, Gabriel quando o viu levantou da cama e foi abraçar ele, o mesmo começou a chorar como criança, e o outro tentava o máximo não chorar, Heitor aparece na porta e se junta aos dois, saio do quarto deixando os três a sós, entrei na cozinha e todas estavam sentadas, tinha outra no meio, fiquei sabendo que era Letícia, namorada do Luah que faleceu, ela estava sentada na cadeira com um bolo em cima e umas velhas, "36" talvez o moço tenha comentado aniversário hoje por isso o Gabriel tá desse jeito, vou até ela e o abraço bem apertado, ela chorava, fiquei um tempo abraçando e pedi pra que ela esvaziase, nós afastamos e os meninos descem todos arrumados, Letícia vai até o Gabriel e o abraça, um tempo depois eles se soltam, todos vão pra fora, e entram no carro, eu fui obrigada a ir junto, Ana ficou com Elsa, pra mim, saímos em direção ao cemitério, isso mesmo eles foram visitar lá, eu estou com Isabel nos braços, e o Gabriel ao meu lado com a cabeça encostada em meu ombro

GENTE 2.010 PALAVRAS SO NESSE CAPÍTULO, POR HOJE E SÓ AMANHÃ LANÇO MAS

COMENTEM, CURTAM, SIGAM E VOTEMMM BASTANTE GENTE PFVVV 🥺❤️

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Comments

Nora Ney Guimarães Guimaraes

Nora Ney Guimarães Guimaraes

como assim o médico liberou a filha dela assim,sem falar com ela,e do nada a criança tava morta,com a cabeça ferida e já saiu boa...foi um milagre...o livro tá bom,mas essa parte ficou meio nada a ver.

2025-02-11

1

Vera Lucia Oliveira

Vera Lucia Oliveira

nissa não consigo entender a leitura está muito confuso

2025-03-13

0

Marlene Araujo

Marlene Araujo

mas capítulo por favor

2025-02-11

1

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