ANABEL BENNETT
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Hoje um mês depois eu posso afirmar que estou melhor, mas o vazio da falta da minha filha continua vivo em mim.
Me chamo Anabel Bennett ainda carrego o sobrenome Bennett, da minha família, mas se dependesse deles nem o sobrenome eu teria.
Há um mês atrás eu carregava o sobrenome do meu ex-marido o maldito que me fez brigar com o mundo inteiro por causa dele. O homem por quem eu larguei tudo a minha família, até a minha dignidade para ficar com ele.
Este homem se chama Ariel Dantas, herdeiro da família Dantas. Há um ano atrás eu renunciei a minha família e a vida que eu tinha para me casar com ele.
Não foi por interesse, pois eu também era uma das herdeiras da família Bennett, eu sou a filha mais nova do famoso designer de joias Edgar Bennett, era herdeira, hoje eu não sou mais.
Na época o meu pai disse que eu teria uma escolha a fazer, ou a minha família, ou o Ariel Dantas, filho de um terrível inimigo do papai e também oponente nos negócios o Fabio Dantas.
Eu senti na pele o que o meu pai sempre falava lembro como se fosse hoje ele dizia" a família Dantas não presta filha, não se envolva com este homem é uma praga igual o pai" mas a maldita paixão falou mais alto.
Assim que eu escolhi me casar com o Ariel Dantas, os meus pais virararam as costas pra mim, eles não me considera mais como filha, soube até que é proibido falar o meu nome dentro daquela mansão.
O meu pai pode até não me querer, mas a minha mãe eu sei o que ela me ama, nós somos muito parecidas sorridentes, meigas, até na nossa aparência tem muita semelhança. O meu pai me apelidou de sorriso, porque eu nunca o recebia com tristeza estava sempre com um sorriso no rosto igual a mamãe.
Hoje na situação que eu estou eu me pergunto como eu fui deixar o aconchego da minha família por causa de um homem tão miserável? Como eu fui deixar o meu lar por um maldito que no vale nem a comida que come, mas arrependimento é assim só vem tarde.
Eu me pergunto, mas eu sei a resposta foi um maldito sentimento, as vezes o sentimento é a ruína de uma mulher, o sentimento aprisiona, a deixa refém e totalmente dependente de alguém, ou pior o sentimento a deixa sega.
O maldito sentimento que eu tinha por ele era tão forte que só de me imagina sem ele, parecia que a possibilidade de continuar vivendo não existia.
Eu somente chamo de sentimento, pois eu me recuso a rotulá-lo como amor, não quero acreditar que um amor pode ser tão sofredor.
Eu o conheci na faculdade era um homem perfeito, o meu coração foi conquistado por completo. Então o infeliz pediu-me em casamento, quando eu contei para o papai foi terrível. Fui obrigada a fazer uma escolha, então eu escolhi o Ariel Dantas.
A sua família era um amor comigo, era tão boa gente que sinceramente eu não lembrava nem da minha família que eu deixei para trás.
Então eu me casei com ele e fomos morar com a sua família. O inferno começou para mim, aquele conto de fadas desfez-se, então um mês e meio após casamento descobrir estar grávida.
Foi quando a minha tormenta ficou pior, o Ariel se revelou ciumento, agressivo, possessivo, e para acabar com os meus sonhos de vez descobrir que ele tinha uma amante.
o meu castelo de areia desabou, mas o infeliz sentimento continuava eu suportava tudo pensando que era uma fase e que essa fase iria passar.
Sofrir muito, mas eu gostava dele, e também não tinha mais ninguém, o pior é da dependência emocional, é que ela nos deixa sega não lhe deixa enxergar outra opção, a única opção é ficar com a pessoa.
Eu chorava amargamente, não tinha forças para sair dali, o que me dava esperanças é a minha filha que estava crescendo no meu ventre.
Tomei uma decisão por nós duas não iria viver naquela situação, decidi sair dali antes que a minha Sophie nascesse. Como eu era prisioneira naquela casa aproveitava todas as saídas para o pré-natal comecei a planejar o que fazer.
Com algumas economias que tinha na minha conta aluguei uma apartamento deixo tudo preparado eu jamais iria criar a minha filha com essa gente.
Estava tudo planejado, no último pré-Natal eu iria embora de vez daquele inferno. Para nunca ser encontrada escolhi um bairro mais humilde.
Nada disso seria possível sem a ajuda da Lara, uma enfermeira que virou a minha melhor e única amiga. Eu conheci quando vi fazer a primeira consulta com a minha obstetra a doutora Nir. Estava chorando no banheiro e ela sem querer entrou e quando me viu assim em lágrimas, perguntou o que havia acontecido.
Eu precisava desabafar, então contei tudo e ela me ofereceu ajuda, é claro aceitei.
As primeiras consultas o Ariel vinha comigo, mas depois deixou eu vi sozinha, porém cheia de segurança.
Planejamos tudo e no dia marcado eu peguei a minha bolsa com os meus documentos e estava quase entrando no carro quando o Ariel são para fora e diz:
— Espera! Eu irei com você.
Eu não posso acreditar nisso, e agora o que vou fazer? Naquele dia o desespero tomou conta de mim, mas eu tentei manter a calma, ele entrou no carro eu já estava sentada no banco de trás ele se senta ao meu lado e disse:
— não gosta que eu lhe acompanhe?
— claro que gosto amor.
Disfarçadamente eu pego o celular e mando mensagem para a Lara e aviso que o Ariel estava indocomigo, então ela disse que daria um jeito.
Chegamos na clínica entro na sala da médica e começamos procedimento. Ele finge está emocionado, mas é mentira.
Após o término do ultrasson a doutora Nir falar bastante, mas nada fazia sentido eu estava nervosa.
Então a Lara entra e logo diz:
— eu não acredito! É o Design de joias Ariel Dantas? Meu Deus é um sonho conhecê-lo pessoalmente, é muito lindo pode e dá um autógrafo? Eu tenho um post seu no meu quarto quando lançou aquele anel.
Então ele entrou na conversa com o maior orgulho de si mesmo, e a Lara fez sinal para eu sair. E a doutora olhava para a Lara sem entender nada.
Os seguranças estavam na porta da frente, porém eu sair pelos fundos. Entrei em um taxi, parei em uma praça e peguei outro táxi, começo a rodar a cidade para ele nunca me achar.
Enfim chego no apartamento, ao chegar lá eu entro e choro, choro muito, mas é de alívio. Tento muito planos depois que eu ter a Sophie, vou exercer a minha profissão, sou formado em administração e economia.
Joguei tudo que me lembrava aquela maldita família fora troquei chip celular eu queria trocar até o meu nome se fosse possível.
O dia do parto chegou fomos há uma maternidade perto dali a Lara estava comigo. Então a minha bela Sophie veio ao mundo, ela é perfeita lindíssima uma princesa.
A Lara disse que o Ariel queria derrubar a clínica para me encontrar naquele dia investigou a todos inclusive ela. Olhou as câmaras revirou a clínica para baixo.
A primeira vez em quase um ano que eu estava feliz. Arrumei a Sophie para irmos ao cartório eu iria registrar a minha filha como mãe solo. Fomos de ônibus, pois eu estava economizando em tudo até ela está maior e eu consegui um emprego.
Eu a registrei coloquei o sobrenome da minha família. Assim que voltei passei em um shopping entrei em uma loja de roupas infantis.
Perdi a noção do tempo lá, quando sair já era noite. Estava no ponto de ônibus esperando para voltar quando derrepente um carro parado abaixa o vidro para a minha tormenta era o Ariel.
Eu tentei correr, mas ele sai do carro rapidamente e pega a Sophie de mim e jogou-me ao chão:
— pensou que iria levar a minha filha de mim? Nunca mais vai vê-la.
— me dá a minha filha! Me dá a Sophie!
— qual filha? Você não tem mais filha.
Ele entrou no carro saiu levando a minha filha de mim, eu gritei tanto, eu chorei a chuva caia forte eu sentei no ponto de ônibus peguei a unica foto dela que estava na minha bolsa abracei e chorei amargamente.
Eu pensei que já havia sofrido muito, mas nada comparado a dor que sofrir ali naquele ponto de ônibus chorando sem saber o que fazer. De repente a chuva forte cessou, porém o vento continuo eu olhava para foto da Sophie não consegui conter o choro.
Um momento de descuido o vento forte arrebatou a foto da minha mão levando-a para o meio da avenida, eu sem pensar duas vezes vou pegar então um carro freio quase em cima de mim ainda assim me jogou ao chão me deixando com as mãos e joelhos ralados.
Eu nem me importei naquele momento com as feridas exteriores porque a ferida interior sangrava bem mais forte.
O homem saiu do seu carro me repreendendo querendo levar meu médico mas eu nem me importei comigo eu queria minha filha para mim o mundo havia acabado.
Vendo meu estado ele disse uma frase que fez todo sentido para mim, disse que só morremos quando nos entregamos.
Ele me entregou um cartão eu fiquei pensando naquela frase e dentro de mim algo reanimou pensei eu não vou me entregar vou conseguir a minha filha de volta.
Ele disse que se eu quiser recomeçar o procurasse, perguntei como ele saberia que seria eu, então ele mandou dizer que é a moça do recomeço ele saberia quem era.
Depois que aquele homem saiu pego minha bolsa meu telefone ligo para Lara Ainda chorando explico que o Ariel levou a minha Sophie e agora o meu objetivo de vida para pegar minha filha de volta.
Precisei a um médico no dia seguinte estava inflamados logo em seguida fui até a mansão dos Dantas mas nada disso adiantou deixaram nem ouvir a minha bebê.
Tenho que ter um emprego para lutar na justiça pela minha filha se não a justiça nunca vai querer dar a filha para uma mãe desempregada e sem ter onde cair morta.
Então naqueles dias com ajuda da Lara comecei a procurar trabalho por não ter nenhuma experiência na área não consegui nada a saudade da minha filha estava me consumindo e a falta de oportunidade de trabalho estava me deixando triste.
Já fazia um mês que estava procurando trabalho, eu achava Pega minha bolsa procura o celular dentro dela, mas de repente acho um cartão com o nome Victor Blanc, foi aí que eu lembrei do recomeço.
Eu nem lembrava do rosto do homem mas esse nome eu já ouvi muito os Le Blanc São donos da maior refinaria de Whisky do país. Arrumei imediatamente e partir em direção ao prédio Le Blanc.
Para chegar até o escritório desse homem foram tantos impedimentos, nunca vi um homem tão difícil de alguém chegar até ele.
Quando eu pensei que havia conseguido a secretária não queria me anunciar E se ele só atende Com hora marcada que eu desistisse Mas eu insisti Manda ele dizer para ela que era a moça do recomeço.
Ela entrou na sua seu escritório e depois de um tempo ela voltou e disse:
— pode entrar o senhor Le Blanc irá atendê-la.
Eu respiro fundo bato na porta completamente séria e entro lá estava a figura de um homem que é de cara joguei como arrogante :
— Boa tarde senhor Le Blanc.
Ele então me analisou da cabeça aos pés e com um olhar completamente frio desinteressado ele disse:
— boa tarde! Sente-se.
Me sentei e então ele continuou:
— me fale o seu nome por favor! Me fale também se tem alguma formação.
— Eu me chamo Anabel Bennett. Sou formada em administração e economia.
Então ele com um olhar frio simplesmente diz:
— a princípio vai servir .
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Atualizado até capítulo 22
Comments
Vanildo Campos
que horror 😱😱😱😱😱
2025-02-07
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MARIA RITA ARAUJO
os escrotos só queriam a filha dela, oh lástima quando o coração e mente nos enganam a ponto de negar a família por um escroto desses, é por isso que não confio em ninguém também, as pessoas vivem de aparências e nunca se sabe quem são verdadeiros
2025-02-07
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