A Órfã que Conheceu o Amor
Sou Milena Viana, e minha história começa bem antes de eu nascer. Meus pais foram separados pelo meu avô. Pôr conta de um acordo de casamento.
Hoje estou com 22 anos. Só conheci minha história a pouco tempo. Mas já tinha uma linda história de amor entre meus pais.
O ano era 2000, na localidade Fazenda Santos, em Campo Grande – Minas Gerais.
Meus pais se conhecem em uma feira de Agricultores de Café.
Minha mãe vem de família de cafezais, meu avô era um dos maiores agricultor de café, junto do seu amigo Antônio Rezende.
Naquela época era comum casarem seus filhos como acordo de negócios.
Antônio Rezende tinha 4 filhos, sendo 2 mulheres e 2 homens. Dentro deles só tinha um que ainda estava solteiro. Mas esse não morava na fazenda. Estudava fora.
Minha mãe Amélia Santos, se apaixonou pelo o meu pai a primeira vista.
São apresentados pela amiga da minha mãe que já conhecia a família dele.
Augusto Ribeiro também se apaixonou pela linda moça de olhos verdes.
Agora eles vão contar a história melhor do que eu.
Feira de Café
Bom dia senhorita! A que devo a honra de ver uma belezura dessa pela manhã tão cedo.
Bom dia senhor cavalheiro! Vim acompanhar meus pais na feira.
Prazer em conhecer! chamo-me Augusto Ribeiro sou da Fazenda Ribeiro Grande.
Prazer! Me chamo Amélia Santos, da Fazenda Santos.
Conversaram mais duas prosas e se despediram. As Fazenda não eram muito próximas uma da outra.
Mas eles marcaram de se encontrarem na semana seguinte. Que também seria dia da feira.
Tudo acertados, ambos foram embora. Sua amiga falou que isso não ia dar certo. Pois os pais de Augusto não eram de família rica.
Eu não ligo para dinheiro, você me conhece muito bem. Não sou dondoca que anda esbanjando pose.
Eu sei amiga. Mas seu pai não vai gostar nada disso.
Eu já estou com quase 20 anos, já passei da hora de casar. Meu pai quer que eu espere um doutorzinho chegar de viagem para me casar com ele. Nunca nem o vi. Você acha que ele vai querer morar no interior, cuidar de fazenda, animais. Vai é nada.
Passou uma semana !
Chega novamente o dia da feira. E lá está ele, mais bonito ainda. Amélia se aproxima dele, o mesmo a cumprimenta com um beijo em sua mão.
Passam boa parte do dia juntos. Augusto vende todo seu produto. Deixando sua amada muito feliz.
Ambos vão embora, cada um com a lembrança do dia .
Mais uma semana se passa. Não tem mais feira e Augusto não sabe como fazer para falar com sua amada. Tenta de muitas formas um encontro. Mas sabe que o pai dela não irá permitir.
Amélia anda triste, senti falta de falar com seu amado, que só se viram duas vezes. Mas o amor deles já estavam escrito.
Amélia chama a sua amiga para conversar.
Ruth preciso me encontrar com Augusto. Você pode marcar com ele de nos encontramos amanhã, Lá no riacho da pedra.
Amiga ! Melhor você esquecer esse rapaz. Ele não serve para você. Não quero te ver triste depois.
Ruth eu amo Augusto! Sinto que meu coração pertence somente a ele.
Vou pensar! Mas depois não diga que não avisei.
Amanhã dará certo, meus pais vão viajar por dois dias.
Tá! Pois esteja lá no horário marcado.
Elas se abarcam e se despede uma da outra.
Amélia acorda cedo, se despede dos pais. Vai tomar seu café, e fica por alí até dá o horário de sair. Sai sem ninguém perceber.
Chega no riacho e já encontra seu amado.
Augusto não perdeu tempo e toma sua amada nos braços e a beija com ternura.
Já existia um grande amor entre os dois. E não perderam tempo e se entregaram de corpo e alma um para o outro. Foram suas primeira vez.
Amélia já com seus quase 20 anos e Augusto com 22 anos. Daqui a 2 meses eu completarei 20 anos. Meus pais vão dá uma festa. Quero que você venha para minha festa.
Acho que os seus pais não me convidarão. Pois, nossa classe social não é comum com a de vocês.
Passaram mais um tempo juntos, tomaram banho de riacho. Augusto levou alguns lanches e se divertiram muito. Foi um dia maravilhoso para os dois.
Marcaram de se vê na manhã seguinte, no mesmo horário.
Amélia chega em casa e se depara com sua babá, que logo pergunta aonde ela estava.
Fui dá um passeio por aqui perto.
Sinhá não pode andar sozinha por aí, até porque seus pais não estão em casa.
Tudo bem Joaquina, não fui muito longe
Sobe para seu quarto disfarçado as dores interna. Pelo sexo que fizeram.
Não me arrependo de nada que eu fiz. Sendo assim , quando meu pai descobrir, me casarei com ele.
Amélia passou o restante do dia dentro do seu quarto. Pediu para Joaquina levar suas refeições. Ao anoitecer sentiu um pouco de dores, mas logo tomou um remédio que tinha em seu armário e dormiu.
Na manhã seguinte acordou cedo, fez sua higiene pessoal e desceu para o café da manhã. Ficou por alí mais um pouco, disse para Joaquina que iria até a casa de Ruth, pois fazia dos dias que ela não aparecia por lá.
Passou pela casa de Ruth, como tinha combinado e depois foi até o riacho. Onde seu amor já o esperava.
Da mesma forma se amaram como nunca. Passaram mais tempo juntos e dessa vez Ruth foi ao seu encontro.
Chegou correndo e falando sem parar. Calma amiga o que houve?
Joaquina está lá em casa a sua procura.
Ela viu você?
Não ! Quando avistei de longe ela chegando, sai pelos fundos sem ninguém me vê.
Tudo bem! A tia deve ter falado que estamos juntas.
Se despendem e vão embora. Passam pelo rancho e colhem algumas frutas.
Você está se saindo muito esperta, né mocinha!
Quero ver depois como você vai fazer para se encontrarem.
Ainda não sei, mas eu não posso mais ficar longe dele.
Chegaram em casa e lá estava sua babá, com cara de quem não gostou de vim buscá-la.
Que cara é essa mulher?
Seus pais acabaram de chegar. Tive que sair às escondidas para não saberem que a sinhá estava fora de casa.
Joaquina eu não sou mais nenhuma criança, para andar sendo vigiada.
Então diga isso prós patrões!
Tudo bem! Vamos!
Onde a sinhá estava com senhora Ruth?
Estávamos passeando pelos lados do riacho.
Seu pai não vai gostar nada de saber que estava para aqueles lados!
Pois não diga nada!
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Atualizado até capítulo 40
Comments
Telma Souza
gente no começo disse que foi no ano 2000. eu sou dos anos 80 kkkk e chamando de sinhá. época de babá . esse negócio não tá certo não . já que a menina tem 22 anos. mesmo que fosse ha 20 anos atrás que fosse quando ela nasceu. não era época de escravidão.
2025-02-07
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Marina lopes
esse livro e de época,falar sinhá,e do tempo dos cafezais,antigamente se falavam assim
2025-02-06
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Antonia Maria
se perdeu nas falas ,ano 2000 sinhá? chamando a namorada de senhora?
2025-04-21
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