~16
*ação*
ga-gaguejando
//corado//
(pensamento)
~gemido~
•sussurro•
GRITO
[ligação] {mensagem}
N/P personagen narrando
N/A autora narrando
Mudança de tempo «3 anos «
QDT quebra de tempo
N/A
O despertador toca alto, cortando o silêncio da manhã. Taylor solta um gemido abafado e enterra o rosto no travesseiro. A cabeça lateja, resquício da noite anterior. No chão, Beto se encolhe entre almofadas jogadas, enquanto Ray, jogado no sofá, cobre o rosto com um braço, claramente arrependido de ter bebido.)
(Taylor se senta devagar, piscando algumas vezes. O bichinho de pelúcia ainda está ali, ao seu lado. Ele engole em seco, desviando o olhar. O celular vibra na mesa de centro. Nenhuma mensagem do número desconhecido. O peito aperta um pouco, mas ele ignora.
Ray Muller
*resmunga, com a voz rouca*
Nunca mais bebo na vida…
Beto vens
*com a voz abafada, sem abrir os olhos*
Aham, até a próxima festa.
Taylor lunes
*se levantando devagar*
Gente, são seis e meia. Temos que sair antes das sete.
Ray Muller
*solta um suspiro pesado e se senta com dificuldade, massageando as têmporas. Ele olha para o café frio esquecido na mesa e o pega, tomando um gole como se aquilo fosse um antídoto para sua dor de cabeça.*
Ray Muller
*reclamando, forçando-se a levantar*
Eu só queria dormir, mas não… tenho que trabalhar.
Beto vens
*se espreguiçando, ainda largado no chão*
Pelo menos você não tem prova hoje.
Taylor lunes
*olhando para o celular, ainda pensativo*
Eu também queria estar dormindo, mas né…
N/A
Ele balança a cabeça, tentando afastar os pensamentos confusos. Ainda sentia o gosto do drink da noite passada, a sensação da música, o olhar de alguém sobre ele. Taylor dá um passo em direção ao quarto, mas antes de sair, olha mais uma vez para o bichinho de pelúcia na mesa.
Na cozinha, Taylor e Beto estão terminando o café da manhã
Beto vens
*debruçado na mesa, voz rouca*
Nunca mais bebo…
Taylor lunes
*arqueia a sobrancelha, bebendo um gole de café*
Até a próxima festa.
Beto vens
*com um suspiro dramático, largando a cabeça na mesa*
Exatamente
Ray Muller
*entra na cozinha, pegando uma maçã*
Ray Muller
*cansado*
Vocês dois podiam falar mais baixo… Meu cérebro tá implorando por silêncio.
Taylor lunes
*rindo baixo*
Isso que dá beber sem limites.
Ray revira os olhos, pega sua bolsa e sai. Taylor e Beto terminam de se aprontar, pegam suas mochilas e descem para o ponto de ônibus. Beto olha para Taylor com uma expressão de puro desgosto
Beto vens
*resmungando*
Por que diabos a gente não ligou pro meu motorista?
Taylor lunes
*dando de ombros, se segurando no ônibus lotado*
Porque a gente já tá atrasado, e só ia demorar mais esperar teu motorista chegar
Beto vens
*bufando, segurando no ferro do ônibus*
nenhum Uber? aqui tem gente demais
Taylor lunes
*sorrindo, provocando*
isso é porque não é nem 7:30 espera para tu ver
Beto revira os olhos e os dois seguem viagem no ônibus lotado, desviando de mochilas e cotoveladas involuntárias até chegarem na escola.
Os dois descem do ônibus, Beto ainda reclamando da escolha do transporte.
Beto vens
*resmungando, jogando a mochila no ombro*
Última vez que eu venho de ônibus. Prefiro correr dez quilômetros do que passar por isso de novo.
Taylor lunes
*rindo, caminhando até o portão da escola*
deixa de ser exagerado Beto
N/A
Eles entram na escola, passando pelos corredores movimentados. assim que chegando até a sala
O professor entra na sala e começa a explicar sobre a prova
N/B
A sala estava silenciosa, só o barulho das canetas deslizando no papel e algumas tosses abafadas de fundo. Eu encarei a prova na minha frente, os números e palavras meio embaralhados na minha cabeça, não sabia se era por causa da falta de sono ou porque minha mente estava em qualquer lugar menos ali.
Taylor estava concentrado, o olhar focado na folha, como se o mundo lá fora não existisse. Invejei isso.
Tentei me forçar a focar também, respirei fundo e encarei a questão na minha frente. Resolvi uma, duas, três… até que finalmente o sinal tocou.
Que alívio.
Levantei e fui direto entregar a prova. Taylor me lançou um olhar rápido, como quem perguntava se eu tinha conseguido terminar tudo. Apenas dei de ombros.
Quando cheguei na porta, uma voz me chamou.
Diego rios
* tom calmo, mas firme*
Beto, espera um pouco
Meu corpo travou no mesmo instante. Não, não, não. Eu não tinha paciência pra isso agora.
Beto vens
*Viro só metade do corpo, sem muita vontade de encará-lo*
O que foi?
Diego rios
A gente precisa conversar.
Olhei em volta, as pessoas saíam da sala uma por uma, até que, de repente, percebi que éramos só nós dois ali. Quando fui sair, Diego fechou a porta atrás dele.
Trancou.
Minha respiração ficou presa na garganta. O clique da fechadura ecoou na sala, e quando me virei, ele me olhava como se estivesse pronto para despejar um caminhão de verdades que eu não queria ouvir.
Beto vens
*irritado, cruzando os braços*
Sério? Trancar a porta? Que cena é essa?
Diego rios
*firme, mas sem perder a calma*
Eu só quero que você me escute. Depois, se quiser ir embora, eu deixo
(por favor Beto, fica, me escuta volta pra mim )
Beto vens
*Solta um riso incrédulo*
Você já teve essa chance antes.
Diego rios
*dando um passo à frente, olhando nos olhos*
Não, eu nunca tive. Porque você nunca me deu.
Minha garganta secou. Parte de mim queria sair dali, outra parte sabia que, se eu fizesse isso agora, talvez nunca mais tivesse coragem de ouvir o que ele tinha a dizer.
Beto vens
*suspiro longo, irritado*
Fala logo.
Comments
Clarice Martins
mais pfvr
2025-02-06
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