Vermelho

Eu estava entediada olhando pela janela da grande casa , estava um dia lindo lá fora entretanto eu mesma não me sentia confortável de sair , a todo o momento eu tentava afastar o pensamento das imagens fatídicas daquele dia em que recebi as mensagens com as fotos de meus dois amigos que foram mortos sem nem se quer direito de defesa.

Sentia uma a sensação da culpa em meu coração , eu começava a me ver como uma pessoa amaldiçoada .

Sentei na poltrona da sala e comecei a tricotar três casaquinhos em diferentes tons de azul com detalhes brancos , eu havia aprendido com Sandra enquanto passei um tempo na casa de dona lisa e tem sido esse hobby que tem me mantido ocupada e sem a chance de pirar.

Liriam entrou na sala com um grande sorriso , ela sempre se dirigiu a mim de forma cordial, porém notei que desde o momento que ela descobriu a respeito de minha gravidez, ela se tornou mais amistosa .

Liriam _ Selena eu recebi uma ligação do menino Oliver, ele disse que Sandra está a caminho para te levar ao shopping para fazer compras para você e o bebê.

Eu sorri , Sandra era uma mulher compulsiva quanto a comprar coisas era pela Internet ou em lojas físicas, eu já havia ganho todo o enxoval para os meus meninos até eles completarem um aninho, eu precisava poupar um pouco de dinheiro pois assim que meus meninos nascessem eu sairia da casa de Oliver, precisava de uma casa com um aluguel razoável, não pensava muito com quem eu deixaria os meninos enquanto eu estiver trabalhando, até mesmo que eu sei que Oliver irá me ajudar com alguns custos dos meninos, uma coisa eu estava ciente isso não era um romance escrito por uma autora apaixonada que colocavam a mocinha bobinha com um bad boy problemático e ele mudava da água para o vinho , eu ainda não confiava totalmente nas ações de Oliver.

Levantei da poltrona deixando minha cesta arrumada em cima da mesinha ao lado da poltrona, fui para o banheiro e com a ajuda de Liriam tomei um bom banho , me arrumei e coloquei uma roupa fresca e deixei meus cabelos soltos , quando desci as escadas Sandra me recebeu com um abraço acolhedor , não havia notado o quanto eu estava necessitando daquilo.

Entramos no carro em que seu marido estava dirigindo, era meio que hilário observar aqueles dois que eram tão opostos e ao mesmo tempo se completavam tanto , ele era introvertido e sério, ela extrovertida , sociável e brincalhona.

Ela retirou um cartão de platina de sua bolsa com o nome Escrito Oliver Bragança e me explicou que seu irmão havia mandado ela me dar para meus gastos , no mesmo momento devolvi recusando sem direito de uma negativa pela parte da minha amiga não era orgulho falso de uma pessoa pobre , eu amava a ideia de ter dinheiro sem me preocupar com quantia ou gasto , mas a sena da piscina voltava na minha cabeça, aceitar aquele cartão seria o mesmo que ter aceitado aquele bolo de dinheiro que ele havia jogado em mim , como se eu fosse uma de suas putas que se vendiam para ele.

Sandra me questionou do por que eu não aceitar o dinheiro do irmão dela , afinal seria para os gatos dos meninos , como nunca fui uma mulher com travas na língua optei por contar-lhe toda a história, e nossa como ela foi totalmente ao meu favor e compreendia a minha postura, no entanto pediu que eu tentasse conhecer o seu irmão melhor e desse uma oportunidade para ele ser bom comigo e com os bebês.

Ela não entrou em muitos detalhes até mesmo porque ela disse não ter total conhecimento da história mas me revelou que Oliver havia sido adotado por seus pais, e que quando ele chegou na sua casa era uma criança traumatizada devido à situação de risco em que ele vivia, disse ter ouvido os seus pais conversando a respeito quando Oliver havia ido para faculdade.

Questionei-me internamente se ele não era da forma que era, por sequelas, deixei os meus pensamentos de lado aceitei o cartão apenas para comprar as coisas do quarto dos bebês, porém qualquer coisa comprado para meu uso eu mesma pagaria com o meu dinheiro.

Fomos a uma loja de móveis e eu comprei tudo que os meninos precisariam a princípio eu decidi manter eles no mesmo quarto após o nascimento seria, mas fácil até o meu resguardo acabar para que eu pudesse seguir com a minha vida sem interrupção, paguei um valor a mais para entregarem ainda hoje as coisas dos bebês.

Comprei, mas algumas coisas de higiene para os meninos, e fomos a parte divertida comprei para mim uma roupas umas peças íntimas que apesar de dona lisa ter comprado bastante coisas para mim eu precisava de determinadas coisas que eu não havia comprado.

Fomos a praça de alimentação e eu como sempre comi um prato sortido com caldeirada de frutos-do-mar, a pior parte foi quando me deu um revertério e precisei ir ao banheiro, como era bem próximo onde estávamos pedi para lisa não se incomodar e terminar de comer com seu marido.

Eu sentia-me leve e feliz na presença daqueles dois, fui para o banheiro e entrei em uma das cabines sentei no vaso enquanto eu mexia nas minhas unhas, sempre tive mania de ir ao banheiro com um celular, mas como eu estava sem um eu me concentrei para consegui usar o banheiro em paz.

Até que eu ouvir uma batida forte na porta do banheiro oque assustou-me ao ponto de subir uma sensação gelada na minha espinha, senti-me acuda e com muito medo enquanto eu ouvia passos.

Alguém parou do lado de fora da minha cabine olhei para o chão e vi um par de sapatos masculinos parados do lado de fora da cabine, naquele momento eu já comecei a me emocionar, mas segurei o choro que formou um nó na minha garganta, esse alguém começou a esmurrar a porta e eu me sentido acuada e indefesa coloquei os pés em cima do vaso, tentei até mesmo conter a respiração de tanto Pavor que eu sentia naquele momento.

Em poucos minutos que, mas pareciam séculos eu observei o chão do banheiro ser lavado de sangue, aquilo causou-me náuseas eu comecei a me sentir mau com o cheiro forte e ferroso, e nesse momento eu desabei e chorei um choro agoniado vindo da alma, ouvi os passos se distanciarem, e a porta do banheiro ser batida novamente.

Ainda trémula e muito abalada eu saí da cabine, e a sena que vi diante dos meus olhos foi demais, uma mulher de meia-idade estava com a garganta cortada e jogada no chão o sangue dela estava por toda a parte, e no espelho havia escrito "você será a próxima", eu chorei e comecei a fazer vómitos escorreguei e acabei caindo junto ao corpo, senti o baque na minha barriga e coloquei a mãos, eu chorava e tentava levantar daquele chão cheio daquele líquido viscoso e vermelho, o sangue ainda está quente e eu, mas do que abalada.

Sandra e Blayck entraram no banheiro após ouvir um choro e a cara de horror que ambos fizeram não deixou espaço para dúvidas, Blayck veio até mim e com cuidado me pegou no colo enquanto Sandra acionava os seguranças, Oliver e a polícia pelo celular.

Eu estava coberta de sangue e sentindo dores no corpo e de cabeça, devido a todo aquele horror que eu estava a passar.

Continua ...

Recado da autora espero que tenham gostado, eu venho escrevendo e agradeço muito ao apoio de todos , se poderem não deixem de votar e comentar , os capítulos estão demorando para serem postados por que assim que eu terminar esse eu irei postar um Romance dark que tenho escrito, porém não recomendo muito pata pessoas que possuem sensibilidade e gatilhos quanto ao gênero dark , muito obrigado mais uma vez e bom dia a todos.

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