Perante a Lei Te Declaro Gay
Falsa pureza
O tribunal estava um caos naquele dia. A sala de audiências estava cheia, mas não pela quantidade de pessoas. Na verdade, era o comportamento dos envolvidos que tornava tudo uma grande bagunça. O caso em questão envolvia Darma, um monge budista que, apesar de sua alegada pureza, parecia ser bem mais complexo do que um simples homem de fé.
Darma, com seu longo cabelo violeta, estava impecavelmente vestido com um terno indiano branco, com detalhes dourados que brilhavam sob as luzes do tribunal. Seu rosário budista estava bem aparente em seu pescoço, e ele usava uma tiara indiana na testa, como se fosse um líder espiritual. Seus brincos de argola em ouro faziam um contraste com a serenidade que ele tentava manter, mas que, claramente, não era suficiente para esconder a tensão no ambiente.
Darma
"Eu venho a este tribunal com um coração puro e uma mente tranquila, mas sou alvo de um ataque de um homem que me ofendeu profundamente! O senhor Ken não tem respeito pela pureza de minha fé e ousou me chamar de mulher, insultando minha espiritualidade!"
Ken, no banco dos réus, estava completamente desconcertado. Ele parecia genuinamente perdido, tentando entender o que estava acontecendo. Seu visual loiro e descomplicado, completamente em contraste com a pompa e sofisticação de Darma, não parecia nem de longe adequado para a situação. Ele estava sem palavras, mas olhava para o tribunal com uma expressão de "o que foi que eu fiz dessa vez?"
Ken
"Eu... eu não queria ofender, cara. Achei que você... bem, era uma mulher. E, se me permite, eu não vejo por que você tá tão bravo, já que você se veste assim..."
Darma
"Ah! Vêem?! Agora ele me chama de mulher novamente! Isso é machismo! Como pode alguém tão baixo em espírito querer zombar de minha pureza e verdade?! Eu sou um monge, não uma mulher!"
Stanley
"Seu cliente está apenas confundindo as coisas, Darma. Ken não o chamou de mulher. Ele apenas cometeu um erro, um deslize de linguagem. E, bem, você se veste de uma maneira que qualquer um acharia, no mínimo, peculiar."
Lucky, do outro lado, estava mais sério. Ele sabia que, apesar de Darma ser um tanto excêntrico, ele precisava fazer um trabalho convincente para defender seu cliente, que estava começando a se enrolar nas próprias palavras.
Luck
"É uma questão de respeito, Stanley. Você não pode simplesmente ignorar a identidade e a espiritualidade de alguém por causa de estereótipos ou julgamentos. Darma, como monge budista, tem direito a ser tratado com a dignidade que merece, e Ken... bom, Ken não é tão consciente disso."
Stanley
"E ainda assim, temos esse monte de piadinhas no tribunal, certo? Quem diria que um monge budista, com todos os seus adornos e pureza de espírito, poderia se envolver numa situação tão, digamos, duvidosa?"
Enquanto eles discutiam, a testemunha chamada para esclarecer o caso foi Cassandra, a professora de física
Ela entrou na sala de audiências com sua postura descomplicada, usando um vestido justo que, como sempre, causava suspiros em todos. Mas quando ela se dirigiu ao tribunal, a energia estava prestes a mudar.
Prof. Cassandra
"Bem, eu estava em uma boate uma noite e vi o Darma lá. Ele estava... digamos, muito fora de seu ambiente usual. Ele parecia, como posso dizer, estar se divertindo bastante."
A sala ficou em silêncio por um momento, mas logo todos começaram a murmurar. Cassandra continuou, sem perceber o escândalo que causava.
Prof. Cassandra
"Ele estava dançando, claro, mas depois... ele deixou cair uma bolsa. E dentro da bolsa? Bem, encontramos algo inesperado."
Luck
"Algo inesperado? Do tipo, um rosário adicional?"
Prof. Cassandra
"Não exatamente. Uma revista masculina. A Playboy do modelo."
Darma
"Isso é uma injustiça! Uma intrusão à minha vida pessoal! Eu sou um monge, eu... eu..."
Stanley
"Parece que o monge tem um lado mais 'terreno' do que pensávamos. Talvez o senhor tenha se confundido, Darma. Eu diria que essa revista estava bem fora de lugar para um homem de sua 'pureza'. A pergunta é: quem realmente está praticando a hipocrisia aqui?"
Luck
"Stanley, você está mais para o advogado do diabo do que qualquer outra coisa. Darma, apesar de seus deslizes, está aqui buscando justiça por um erro que não foi dele."
Stanley
"Erro, claro. Como se fosse um erro qualquer o fato de ele estar dançando em uma boate e ainda ter uma revista Playboy... dentro da bolsa de um monge. Isso é algo que todo mundo faz, né?"
Enquanto todos observavam o que parecia ser o ápice da confusão, Darma começou a suar, seu rosário se balançando levemente. Era claro que sua fachada de pureza estava começando a desmoronar.
Luck
"Estamos aqui para avaliar o caso de uma confusão de linguagem, mas não podemos ignorar a gravidade de um julgamento precipitado. O que realmente importa é se Ken, de fato, ofendeu Darma com suas palavras e se essa ofensa foi intencional ou não."
Stanley
"É uma pena que a pureza de espírito não se traduza em pureza de comportamento."
Darma, agora claramente desconfortável, olhou para Ken, como se tentasse buscar alguma maneira de voltar à sua posição inicial. Mas o juiz, observando a bagunça que se formara, já começava a pensar em uma decisão, enquanto as risadas e piadas de duplo sentido preenchiam a sala.
O julgamento estava em pleno caos, mas uma coisa era certa: essa história estava longe de ser resolvida.
Enquanto o tribunal continuava a se encher de murmúrios e risadinhas, Luck percebeu que Stanley estava levando o jogo para um nível bem mais pesado. Ele não estava mais apenas questionando o comportamento de Darma; estava atacando com palavras afiadas e piadas cortantes. Isso estava claramente incomodando Darma, que já parecia ter perdido sua compostura.
Lucky, determinado a manter seu cliente na linha de defesa, sabia que precisava contra-atacar. Ele sabia que Stanley gostava de ser o centro das atenções com suas piadas e sarcasmos, mas Lucky tinha algo que Stanley não esperava: a arma secreta de um advogado.
Luck
"Senhor Juiz, se me permite, gostaria de explorar mais a fundo a questão do erro linguístico aqui, pois é de extrema importância compreender o contexto total da alegação feita contra o meu cliente."
Ele olhou para Cassandra, a testemunha, com um olhar perspicaz. Sabia que precisava confundir a situação para virar o jogo a seu favor.
Luck
"A senhora, como testemunha, mencionou um fato que considero de suma importância. O senhor Darma, um monge de fé pura, foi acusado de um comportamento contraditório ao ser flagrado em um ambiente social... digamos, 'inadequado'. No entanto, gostaria de entender, à luz da experiência da senhora, como essa percepção contraditória pode ser desvirtuada no contexto de um evento social multifacetado, como o descrito?"
Olhando confusa, mas tentando se manter firme
Prof. Cassandra
"Bem, o que eu queria dizer... é que ele parecia bem... fora do lugar, sabe? Não era um ambiente para um monge."
Luck
"Então, a senhora afirma que o simples fato de o ambiente ser 'inadequado' comprometeria a pureza de espírito do meu cliente? Por favor, explique como a pureza de espírito de uma pessoa pode ser tão facilmente prejudicada por fatores externos, como o ambiente. Considero importante discernir se o que realmente ocorreu foi uma falha de caráter ou apenas um mal-entendido circunstancial."
Stanley, que estava apenas observando a cena, deu um leve sorriso. Ele sabia que a guerra de palavras tinha começado. Ele não deixaria Lucky sair impune, afinal, ele também sabia usar os termos jurídicos para confundir e inverter a situação.
Stanley
"Ah, Luck, claro, tentando usar a velha tática das palavras difíceis, hein? Vou jogar um pouco mais de fogo na sua fogueira então."
Ele se levantou, dirigindo-se diretamente ao juiz e à sala com um tom dramático.
Stanley
"Se entendi corretamente a defesa do senhor Lucky, ele sugere que, ao contrário da visão simplista de um 'monge em um ambiente social', estamos lidando com uma questão muito mais complexa, onde a percepção de moralidade e caráter depende de uma análise abstrata do conceito de 'pureza'. Me permita elaborar a questão: como podemos realmente definir pureza de espírito em uma sociedade multifacetada, onde os conceitos de certo e errado são tão volúveis?"
Ele sorriu, como se tivesse acertado em cheio. A sala estava atenta, e até Darma parecia começar a suar. Ele estava preso entre a pureza que queria demonstrar e a realidade da situação em que se encontrava.
Luck
"É interessante como o senhor usa uma linguagem abstrata, Stanley, mas talvez seja o momento de considerar uma abordagem mais prática. O que o senhor realmente está questionando aqui é a moralidade do meu cliente, não é mesmo? A pureza de um monge... mas, senhor Stanley, se considerarmos a intenção real por trás do comportamento de Darma, será que não estamos tratando aqui de uma interpretação de sua busca por... como posso dizer... transcendência em um ambiente de descontração? Afinal, se a pureza de espírito fosse algo facilmente corrompido por momentos de diversão, não estaríamos todos sujeitos a uma falha moral incessante?"
Stanley
"E o senhor, Lucky, está nos pedindo para acreditar que o monge Darma, após ser flagrado em uma boate, ao lado de uma revista pornô, está em busca de iluminação? Que 'pureza' de espírito é essa, exatamente?"
Darma, que antes estava tentando manter sua compostura, agora estava claramente nervoso. Ele se levantou do banco, tentando impor uma postura de grandeza, mas a tensão estava se tornando palpável.
Darma
"Eu... eu busco a iluminação, claro, mas... a vida humana tem seus desafios. Ninguém é perfeito!"
Luck
"Então, senhor Darma, quer dizer que, por um simples deslize, sua pureza de espírito pode ser corrompida? Isso nos leva a uma questão ainda mais profunda. A moralidade humana é uma linha tênue entre a perfeição e os erros, como todos nós sabemos. Ninguém é imune a falhas."
Mas Stanley não estava disposto a deixar isso passar. Ele sentiu que a balança estava prestes a se inclinar para o lado de Lucky, e isso não seria aceitável. Então ele se levantou novamente, com um ar de desdém, agora usando a mesma técnica, mas com um toque ainda mais afiado.
Stanley
"Então, Lucky, a moralidade de Darma está em questão, mas talvez a questão real seja: o que estamos realmente defendendo aqui? Um monge que, por trás de sua fachada, age como qualquer outra pessoa comum? Ou estamos falando de um indivíduo que se esconde atrás de sua suposta espiritualidade para encobrir falhas mais profundas?"
A sala estava tensa. Ambos os advogados haviam se lançado em um jogo de palavras tão complexo e cheio de subentendidos que ninguém mais sabia como isso terminaria. As piadas de duplo sentido e as respostas afiadas haviam transformado o tribunal em um campo de batalha verbal, e os jurados, ao menos, estavam entretidos.
Tentando manter a ordem, mas claramente também imerso na disputa
Juiz
"Senhores, por favor, voltem ao ponto central da questão. Estamos aqui para resolver um conflito de palavras, mas não para criar um espetáculo."
Mas o espetáculo estava apenas começando. O que parecia ser uma simples disputa de linguagem se tornava uma verdadeira guerra de egos, com Stanley e Lucky usando cada palavra como uma arma afiada, tentando deixar o outro sem defesa. Darma, por sua vez, parecia cada vez mais confuso, preso entre suas próprias palavras e a realidade de um julgamento que não esperava enfrentar.
E o pior? Ambos os advogados estavam tão imersos no jogo de palavras que ninguém sabia mais em quem acreditar.
A tensão no tribunal era palpável, o ambiente estava carregado de palavras afiadas e olhares desafiadores. Lucky, com um olhar fixo em Darma, sabia que precisava dar o golpe de mestre. Ele olhou para Stanley, que estava visivelmente relaxado, achando que estava no controle da situação. Mas Lucky tinha algo preparado, e sabia exatamente quando era o momento certo para atacar.
Luck
"Senhor Juiz, antes de continuarmos, gostaria de trazer à tona uma reflexão sobre a verdadeira natureza da 'pureza'. No caso passado, quando eu estava defendendo a Srta. Jess, lembro-me de um certo incidente em que a moralidade foi questionada. Frederico, ao saber dos acontecimentos, parecia muito interessado no que estava acontecendo entre Ken e a Srta. Jess. Podemos dizer que ele, assim como todos nós, tem seus próprios deslizes e imperfeições. Mas... no final, isso realmente afetou a 'pureza' do que acontecia? Ou estávamos apenas lidando com a complexidade humana?"
Ele olhou diretamente para Darma, com um sorriso enigmático. Darma, que estava tentando se manter em sua postura de monge, parecia cada vez mais desconfortável com a direção que as coisas estavam tomando.
Luck
"O que estou tentando dizer, senhor Darma, é que a moralidade não é tão preta e branca quanto gostaríamos que fosse. Quando questionamos a pureza de um ser, devemos também olhar para os próprios erros que cometemos. Quem somos nós para condenar os outros quando, em nossa busca por pureza, também caímos em tentação?
A sala ficou em silêncio por um momento. Os jurados, os espectadores, todos estavam em expectativa. Stanley, ao perceber que Lucky estava conseguindo virar o jogo a seu favor, decidiu atacar de volta, utilizando sua técnica favorita: um jogo de palavras, cortante e direta
Se aproximando, com um sorriso sarcástico
Stanley
"Ah, Lucky, mais uma vez usando sua velha tática de confundir tudo com filosofia barata. Mas deixe-me fazer uma pergunta simples: quem é mais santo, Ken, que se mantém fiel às suas próprias crenças e tenta encontrar a sua paz, ou Darma, que, apesar de sua alegada pureza, é encontrado em uma boate com uma revista pornô do modelo na sua bolsa?"
O ambiente ficou tenso. Lucky, tentando manter a calma, olhou para Stanley e, sem dizer uma palavra, começou a caminhar lentamente em sua direção, como se cada passo fosse uma mensagem, uma afirmação silenciosa de sua argumentação. Ambos estavam tão próximos agora que o clima era quase palpável, e parecia que nada mais importava além do confronto verbal entre os dois.
Quase sussurrando, com uma intensidade que deixou todos em alerta
Luck
"Senhor Stanley, não estamos aqui para julgar as falhas humanas. Todos nós temos nossos momentos, e é exatamente isso que torna a vida... interessante, não é? Não vejo razão para continuar essa batalha de quem é mais santo ou puro. O que importa aqui é a intenção. E posso afirmar com total certeza que meu cliente, Darma, agiu com o melhor dos sentimentos, enquanto Ken... bem, Ken parece estar mais perdido do que nunca."
A tensão era tão alta que os espectadores começaram a sussurrar, olhando de um lado para o outro, esperando que algo mais acontecesse. Darma parecia congelado, sua expressão misturando raiva e desconforto. E então, foi quando as palavras de Lucky chegaram ao ponto crucial: ele se aproximou ainda mais de Stanley, como se cada palavra estivesse cortando o ar.
Stanley
"E me diga, Luck... quem realmente está mais perto da verdade? O homem que finge ser um monge santo ou o homem que, apesar de suas falhas, é verdadeiro com seus próprios sentimentos? Estamos todos aqui jogando um jogo de fachada, mas... posso te garantir que nem eu, nem você, nem Darma, nem Ken, estamos acima disso."
Nesse momento, a tensão estava no auge. A sala inteira parecia estar segurando a respiração, e os dois advogados estavam tão próximos que os espectadores poderiam jurar que iriam se beijar. O clima estava tão carregado de palavras e emoções, que parecia que o tribunal havia se tornado um palco de um confronto de titãs, onde apenas as palavras importavam.
Mas então, com um estrondo ensurdecedor, o juiz bateu seu martelo, quebrando o clima de tensão que havia dominado o tribunal.
Juiz
"Chega! Senhoras e senhores, por favor. A questão aqui não é sobre quem tem a língua mais afiada ou quem pode dizer a frase mais inteligente. Vamos voltar ao caso e fazer o nosso trabalho. Todo esse jogo de palavras já foi mais do que suficiente."
Os dois advogados se afastaram lentamente, ainda com olhares carregados, enquanto a sala se acalmava. Darma, agora claramente desconcertado, parecia não saber o que fazer com as acusações que acabara de enfrentar. Ken, que estava na sala, estava visivelmente desconfortável, mas satisfeito por ver como Stanley o havia defendido.
E assim, com o tribunal voltando à sua rotina, todos entenderam que o caso de Darma versus Ken era muito mais do que simples palavras e alegações. Era um jogo de imagens, de intenções e, acima de tudo, de quem conseguiria se manter firme em meio ao caos
O tribunal estava calmo, finalmente. Depois de todas as palavras afiadas e acusações feitas, o juiz, após uma longa análise, decretou que Ken e Darma seriam dispensados do caso, sem mais consequências. Parecia que, no final, a verdade não era tão clara quanto todos haviam esperado. Os dois lados, embora visivelmente tensos, acabaram saindo da sala sem maiores problemas legais.
Enquanto Cassandra se levantava para sair, ainda com um sorriso travesso no rosto, ela não pôde deixar de comentar sobre a atmosfera que dominou o tribunal durante o confronto entre Stanley e Lucky. Ela se aproximou deles com um olhar de diversão, como se tivesse acabado de testemunhar algo incrivelmente excitante.
Prof. Cassandra
"Ah, gente, vocês têm noção de como aquilo foi excitante? Ver os dois advogados se aproximando, aquele clima tão... romântico, cheio de desejo! Juro, parecia um filme de drama com uma tensão que eu nunca vou esquecer!"
Os dois homens olharam para Cassandra com uma expressão mista de vergonha e irritação. Stanley foi o primeiro a se recuperar, com um sorriso forçado, tentando manter o controle da situação.
Stanley
"Cassandra, isso foi ridículo. Não estamos aqui para ouvir isso. Você realmente acha que foi... excitante?"
Luck
"Eu me sinto mais... insultado do que animado, se você me entende. Somos advogados, nada de... 'romântico'. Essa ideia toda de 'desejo' está completamente fora de lugar."
Mas Cassandra, sempre com sua atitude descontraída, continuou provocando-os, sem perder a oportunidade de brincar com eles.
Prof. Cassandra
"Ai, ai, meninos, não precisem se fazer de duros. Eu vi tudo. O clima, a tensão... pareciam até que iam se beijar!"
Ambos os advogados coraram profundamente, suas feições refletindo o desconforto e a negação de qualquer sugestão de intimidade entre eles. Stanley, com uma expressão de quem estava à beira de perder a paciência, colocou as mãos nos quadris e olhou para Lucky, como se pedisse ajuda para resolver a situação.
Stanley
"Lucky, se você não disser algo logo, vou precisar recorrer à minha melhor arma: o processo! Não sou gay, nem nunca serei, e não vou deixar ninguém nos tratar como... como um casal."
Luck
"Eu também não sou gay, Cassandra, e se você continuar com essas provocações, vou te processar por difamação. Nós dois somos homens extremamente heterossexuais e não vamos admitir que digam o contrário!"
Cassandra apenas deu uma risada divertida e, sem dar muita importância às ameaças dos dois, deu um tapinha nas costas deles enquanto se afastava.
Prof. Cassandra
"Heterossexuais... é claro, meninos. Agora, não me façam mais esperar. Até mais, futuros 'casais'!"
Enquanto ela se afastava, ambos os advogados se entreolharam, ainda corados, mas com um sorriso nervoso. O clima no tribunal já havia acalmado, mas o desconforto que ambos sentiam estava bem longe de desaparecer. Eles sabiam que precisavam manter suas máscaras de "homens heterossexuais" firmemente no lugar, não importava o quanto a situação os tivesse desconcertado.
Ambos começaram a caminhar para fora do tribunal, ainda tentando manter sua postura de advogados sérios e heterossexuais, mesmo que o ambiente ao redor estivesse cheio de risadas e piadas sobre o "casal" que ninguém jamais admitiria ser. O caso estava encerrado, mas o desconforto e as brincadeiras continuariam a persegui-los, por um bom tempo ainda.
Comments
fox---666
entendi, usou palavras complicadas para confundir
parece eu-
2025-03-01
2
𝑆𝑢𝑛🔅
eu sou umas das espectadoras, e eu tô jurando que o beijo aconteça!
2025-02-22
2
𝑆𝑢𝑛🔅
me identifiquei com a Cassandra kkkkk
2025-02-22
2