FINALMENTE TENHO WAIFUS!
Acordei em um lugar estranho. Tipo, muito estranho. Eu só queria comprar um pão na padaria, mas parece que o universo, mais uma vez, me achou um alvo fácil. Não que eu tenha alguma reclamação quanto a morrer, mas, sinceramente, não imaginava que fosse de forma tão nada épica. Uma bala perdida, dessas que você vê no jornal, foi o que me mandou pro espaço — ou, no caso, pra um novo corpo em um novo mundo.
Abri os olhos, e tudo o que vi foi um teto gigantesco e uma cama maior do que eu jamais tinha visto. “Peraí... eu tô em algum tipo de castelo?”
Levantei a cabeça e percebi que a única coisa que eu podia fazer era mexer os dedinhos. De novo. Meu corpo agora era um bebê. Um bebê, mas com um cérebro que sabia exatamente o que estava acontecendo. Eu, Igor, virei o pequeno Kaneki Silford. Tô começando a entender a piada agora, viu?
"Eu morri, e o universo me jogou aqui, hein?"
Eu tentei falar, mas tudo o que saiu foi um choro de bebê — o que, convenhamos, não ajudou em nada. Ali estava eu, em uma nova vida, dentro do corpo de uma criança de poucos meses, mas com o mesmo objetivo de sempre: causar e conquistar.
De acordo com o que consegui entender — e juro, não estava prestando muita atenção nos detalhes do que os adultos diziam, porque eu sou um bebê, né? —, a minha nova família era uma nobreza cheia de poder e riquezas. Ou seja, meu corpo infantil não ia me impedir de ser o rei das paradas.
“Quando eu crescer, meu chapa, eu vou dominar tudo aqui. E começar com as garotas, claro!” — pensei comigo mesmo, todo convencido.
Com o tempo, fui observando tudo. O castelo, os nobres, os servos, as conversas... basicamente, a comédia era garantida só pelo meu visual de bebê. E, claro, ninguém esperava que eu fosse o líder de tudo, mas eu sabia que a vida aqui ia ser mole. Era só questão de tempo até eu começar a mostrar quem é o chefe.
Aos 3 anos, as pessoas ainda achavam que eu era só um bebê mimado, mas eu já estava começando a entender como esse mundo funcionava. A minha nova família, a Silford, era poderosa, mas tava mais bagunçada do que uma casa de ferreiro. Todo mundo tentando fingir que as coisas estavam em ordem, mas eu sabia que o segredo era só colocar as cartas certas no lugar.
"Isso aqui é só o começo. Agora, é só crescer... e mostrar quem manda, né?" — eu pensava, enquanto comia umas papinhas de frutas mais doces que qualquer sobremesa que já comi na minha vida.
Foi aí que as coisas começaram a esquentar. A galera da nobreza começou a perceber que eu não era um bebê qualquer. Não, senhor! Eu já tava com a mente afiada e sem piedade, mesmo com a cara de quem tava engolindo uma chupeta. E foi com um sorriso bem disfarçado de “bonzinho” que comecei a causar uma boa impressão.
"Aí, esse Kaneki vai ser o futuro da nossa família!" — diziam os nobres.
E eu? Só pensava em uma coisa: "Sim, eu sou o futuro. E o futuro vai ser... macetar geral!"
Depois daquele papo básico de bebê, fiquei só com uma coisa na cabeça: como destruir tudo. Ok, talvez não tudo, mas eu não ia deixar essa vida de nobreza passar em branco. As pessoas já estavam começando a me ver como um líder em potencial, mas ninguém fazia ideia do potencial de destruição que estava guardado naquela minha cabecinha, já cheia de ideias. E aí, quando meu corpo finalmente começou a crescer um pouco mais, a comédia da coisa foi se tornando mais interessante.
À medida que fui crescendo, as pessoas começaram a me tratar com mais respeito. "Olha, é o herdeiro! O futuro do império!" E lá estava eu, com minha carinha de bebê fofinho, aproveitando a vantagem de ser subestimado. O segredo do sucesso? Ficar quieto enquanto as pessoas acreditam que você não sabe de nada. E eu, no fundo, já tava pensando na sede de poder e em como pegar aquelas moças gostosas que estavam por aí. Porque, afinal, quem é que não gosta de um império com umas boas aliadas?
Com uns 5 anos, eu já tava me achando o próprio rei do pedaço. Os nobres da casa Silford tratavam-me como a maior autoridade, e eu só observava o circo pegar fogo enquanto ficava ali, quieto, no meu canto, pensando em como dar o próximo passo.
As babás, essas sim, se apavoravam quando eu começava a fazer minhas caras e bocas de quem estava arquitetando algo muito grande. Algumas vezes, quando me deixavam brincar com os brinquedos, era mais fácil disfarçar meu poder, então ficava agindo como um bebê normal — mas a verdade é que, por dentro, eu estava mais afiado que faca de chef.
— Olha o Kaneki, tão fofinho! Vai ser um bom líder um dia, não é? — diziam as criadas.
— Vão com calma. Ele ainda tem muito a aprender... — respondia a matriarca da casa. Ela não sabia de nada. Nada mesmo.
Mas é claro que, quando as pessoas me viam jogando com meus brinquedos, faziam questão de tratar-me como um simples menino. Mal sabiam elas que, por trás daquele sorriso doce de bebê, havia alguém bem mais esperto. E quando cheguei aos 7 anos, aí sim o jogo virou.
— Ah, já era. Aparentemente, a sabedoria dos meus 7 anos já me torna praticamente imbatível! — me orgulhava de meus próprios pensamentos, porque, vamos combinar, a inteligência é o segredo do poder.
Eu passava horas e horas observando os adultos ao meu redor. O mais engraçado é que ninguém sequer percebia que eu tava de olho em tudo. A política da família Silford, as intrigas familiares, o jogo de poder entre os nobres — era um teatro que eu assistia de camarote, e só me perguntava: "Como vou usar isso pra conseguir minhas próprias coisas?"
— Kaneki, você não tem vergonha? Com essa idade, você já pensa nisso? — dizia a babá, quando me via dando uns olhares em direção às moças mais velhas da casa.
Eu, claro, só dava um sorriso inocente, tipo "Eu não sei de nada, né?". Mas, no fundo, a mente do menino estava a mil por hora.
Com 10 anos, as coisas começaram a andar bem mais rápido. Comecei a liderar a casa Silford, o que já era o meu destino. Agora eu era o líder, o cara, o príncipe. E, como era de se esperar, comecei a dar minhas ordens e organizar os trabalhos para mudar a casa de ponta a ponta. Só que não era só disso que eu gostava. O plano maior tinha que envolver algumas garotas.
— Kaneki, você não tem vergonha? Com essa idade, já está pensando nisso? — dizia a babá, indignada, quando me via dando olhares para as moças da casa.
Eu só dava aquele sorriso maroto e pensava: "É claro que sim. Um império sem garotas interessantes não é império."
— Mas, vovô, eu já sou um grande líder, não sou? — perguntei para o velho com ares de superioridade, enquanto fazia cara de inocente.
— Ah, Kaneki... você tem muito o que aprender ainda. Mas, com o tempo, você vai se tornar o melhor. — ele riu, sem saber que eu já estava mais adiantado que todo mundo.
Eu, claro, só dava um sorriso de canto de boca, com a cabeça cheia de ideias para dominar o império, e mais importante ainda, ter as garotas ao meu lado.
Quando cheguei aos 13 anos, comecei a treinar de verdade. Claro, como um nobre, minha educação incluía habilidades de combate. Mas meu treinamento não era só de espada ou estratégias de guerra, eu tava era treinando minhas táticas de charme, porque eu sabia que conquistar o coração de todas as mulheres que eu quisesse seria mais difícil que qualquer batalha, mas eu estava preparado.
— Isso aqui não é só sobre dominar um império... é sobre ser o cara do pedaço. E, para isso, algumas mulheres devem entender que quem manda sou eu. — pensava enquanto me preparava para mais um treino.
Eu não era só o líder da casa, eu também era o estrategista das emoções. E ninguém sabia o que estava por vir.
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Atualizado até capítulo 41
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