Mila:
o príncipe pede para que eu conte a minha história triste e dolorosa, deito no peito dele e começa a contar como foi o Último ano de pura dor e sofrimento.
—eu morava no bairro lá do outro lado da estrada próximo ao morro, aqui no morro tem todo tipo de comércio a única coisa que falta aqui é alguém que faz bolo bem, e minha mãe era uma confeiteira de mão cheia por isso a maioria dos clientes dela era daqui, eu ajudava já que nós fazíamos entregas e ela tinha muito trabalho eu tinha te ajudar, eu namorava o Caio estava noiva dele fazia dois anos , ele trabalhava em uma fábrica na Nova Friburgo enquanto eu estava ajudando minha mãe e ela me pagava um salário e isso eu ia juntando para o meu casamento e para comprar uma casa, um dia vim fazer entrega e o gerente do tráfico estava na contenção a tia Joana a a mãe dele que fez a encomenda para comemorar o aniversário dele, mas naquela época eu não sabia então ele veio ajudar a mãe e me olhou, ele falou no rádio para um vapor vir buscar a mãe dele com as encomendas e elas foram levadas de carro enquanto isso ele começou a conversar comigo e disse para eu ser a mulher dele, eu disse que não que já era noiva ele disse que podia mudar tudo que eu queria e eu mesmo assim me neguei ele segurou meu braço e disse que se eu não seria dele por bem eu seria por mal, mas eu consegui me soltar e fugir correndo fora do Morro ele não poderia fazer nada, mas o desgraçado investigou quem eu era com a mãe dele barbarizou a minha família acabando com tudo matou meus dois irmãos, meu pai e minha mãe, eu fugi para casa do Caio, mas ele conseguiu descobrir onde que ele matou ele na minha frente e me arrastou para o morro e fez o que quis comigo que aqui nessa casa, ele disse que eu seria na reserva dele porque era pura e sabia que eu não tinha doença, mas ele não era homem de casar não, e como ele destruiu minha casa arrumou essa que eu estou lá no pé do morro perto da padaria onde eu trabalho até hoje daqui aprendi muitas coisas com a minha mãe, depois disso ele botou ordem que aquele que me tocasse morreria, isso já dura um ano tenho ordens na barreira que não posso sair do Morro, sou obrigada a estar em todos os bailes e ver ele revezar entre as marmitas e a hora que ele fizer ele me chamava para me usar era isso ou morria
— macarrão nunca deu uma punição por ele cometer esse ato
— macarrão é outro nojento igual ele deve fazer o mesmo não teria coragem de ir até ele para fazer alguma coisa depois ele ia descobrir e me matar
ele faz carinho nos meus cabelos eu me sinto tão bem com ele mas não posso me apaixonar por um homem novamente
— não se preocupe, ninguém vai te fazer mais nenhum mal
— na frente dos outros você tem que ser menos meloso
— sim senhora
— pronto já entendi porque o teu vulgo é comédia
— vamos ter que fingir que estamos juntos porque você vai ser minha amiga e não amante, não quero mais te usar como um objeto
Eu respiro fundo não quero amar esse homem, ela está entrando no mundo dos traficantes em pouco tempo pode se tornar igual a eles tenho que ficar ao lado dele e ajudar pelo menos ele não vai me tratar mal
— como você quiser, já conheceu tudo por aqui
— nem tive tempo para isso estou mais perdido do que cego em tiroteio
começo andar pelos cômodos mostrando tudo e quando chegamos no fundo arrasto um móvel serve de ilha para a área da churrasqueira e puxo a porta que dá para o cofre que fica lá
— isso aqui é um cofre se precisar de esconder da polícia ou para proteger alguém que você queira eu só não sei a senha da última vez que fiquei ele que me colocou tem duas portas eu fiquei na primeira na segunda ele não me deixou entrar e disse para não me atrever a tentar abrir que se a porta fosse danificada eu morreria
— ele deve ter anotado em algum lugar
quando chegamos no quarto ele disse que deve ser um quarto de hóspedes e eu paro e começo a chorar olhando para ele
— aqui era onde ele usava para abusar de mim ele disse que não ia levar marmita para a cama dele eu nunca pude entrar no quarto dele
ele segura minha mão e vamos até o final do corredor e ele abre a porta e me puxa para dentro e eu posso ver como era aquele quarto para me sentir confortável
— vou pintar a casa e tirar essas fotografias e objetos que eu não gosto
— se puder trocar as roupas, podemos ir comprar outras no asfalto eu sabia onde que era comprava eu só podia sair do morro na companhia dele e quando ele estava de bom humor ele me levava
— você é livre pode sair do Morro quando quiser, só pedi para ninguém te tocar para você ser respeitada aqui
— obrigada príncipe
— vou dormir no outro quarto pode ficar aqui
ele joga uma camisa para mim e era diferente das que o desgraçado usava, tinha um perfume bom
Foi o dia que eu dormi mais tranquila no último ano
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Atualizado até capítulo 70
Comments
Naciene Silva
Só não gostei dá parte delas ter quê transa na frente todos.
2025-04-10
1
Carla Santos
Ela agora pode viver livre como um pássaro
2025-02-19
1
jeovana❤
coitada dela perdeu tudo
2025-01-16
0