capítulo o2

Olá rapaziada, sou o Asafe,sou o futuro chefe do morro,e porra,desde pequeno sonhei com esse momento,eu amo a minha comunidade tá ligado,aqui eu nasci,cresci e vou morrer,não deixo o meu morro por nada,se tudo der certo daqui a alguns meses o meu pai me passa o comando do morro,acordo cedo como sempre e tomo um banho gelado,tinha que fazer as rondas matinais,assim que chego na cozinha encontro meu pais e minhas irmãs a Alicia e a Sarinha.

— já disse que eu não gosto daquele seu namorado filha— meu pai fala com a Sarinha

A Sarinha não era minha irmã de sangue,mas isso não significava nada,nós todos a amávamos,ela sempre foi a irmã mss velha perfeita.

— Ele é uma ótima pessoas — Sarinha entra em defesa do namorado.

Na real, ninguém gostava dele,o cara era um tremendo babaca,se eu pudesse já tinha metido uma bala na cabeça daquele pau no cu,mas a Sarinha amava aquele infeliz,ou achava que amava,e para piorar o filho da puta era filho de um dos nossos amiados.

— Eu ainda só não matei aquele muleque porque ele e filho de um dos nossos aliado,mas você sabe que aquele babaca não presta,não sei para que você quer namorar filha,já tem eu e seu irmão para te mimar e proteger — meu pai fala sempre sendo carinhoso com a Sarinha.

— A menina precisa tranzar também Artur,ou tu acha que tua filhas vão morrer pura? — minha mãe fala provocando o meu pai.

— vocês parecem loucos,mas tenho que concordar, não gosto do teu namorado Sarinha,você merecia algo bem melhor — a Alicia fala toda delicada.

A Alicia era a florzinha da família,ela era toda delicada,e vivirá no mundo cor de rosa,a Sarinha não ficava muito atrás, vivia nos mundo dos livros de romance, sempre achando que iria viver um grande amor.

— tô de saída,vou fazer a ronda no morro,e depois vou cobrará um filhos da puta que tá devendo.— falo já me saindo.

Vou direto para a garagem e subo na mainha moto,e começo a fazer a ronda,o morto como sempre estava tranquilo,estava indo para a barreira quando a Ju me chamou.

— Qual foi? — vou logo perguntando,Ju era uma das marmitas que eu pegava no morro.

— me dar uma carona até o postinho— ela fala toda se remexendo.

— vou dar um pulo na barreira agora— falo.

— por favor,tô com preguiça de subir a ladeira,me dar uma força aí — ela faz cara de dengo.

— tá,tá mas antes vou na barreira — falo

Ela vai logo subindo a minha garupa e se esticando toda,dou partida de uma vez e ela segura forte,vou andando devagar porque tinha muito movimento de crianças,assim que chego na rua principal vejo de longe a moto da maluca da Dandara, aquela garota deveria viver presa,a infeliz tinha uma língua que não cabia na boca e vivia me desafiando.

Assim que chego como sempre temos uma pequena discussão,mas logo depôs ela sai catando peneu com sua moto,a filha da puta é muito desaforada.

— O Matheus deveria ter dado uma boa surra nessa garota quando era pequena — falo olhando para o Noah

— garota toda esquisita,não sei para que tanta tatuagem.— a Ju fala.

Mas eu não concordava,tinha que admitir que achava lindas as tatuagens na Dandara,era algo único que só ela tinha.

— você só fala isso Ju, porque sabe que nunca vai chegar aos pés da Dandara,a Dandara e linda e tem personalidade,coisa que você não tem — O Noah fala defendendo a Dandara.

— Eu mesmo não,eu sou bem mas eu,acho horrível mulher desse jeito — ela fala se sentado ofendida.

Logo vejo o Ricardo se aproximando com cara de poucos amigos,o Ricardo era filho da sol e do Felipe,o cara era o melhor atirador do morro,afinal era filho do Felipe,e desde cedo o pai começou a treinar ele,a única diferença que o Ricardo tinha do pai,era o Ricardo tinha um paviu curto.

— Isso é hora — O Noah fala olhando para ele.

— tomar no cu, Noah, é meu relógio agira é?— ele perguntou.

— como ele é um doce logo de manhã cedo— falo provocando.

Ele me olha arqueia a sombrancelha,e dar um sorriso que ninguém entende até finalmente ele falar.

— Qual foi Asafe,começou a pegar o meu resto é? Fodi essa puta aí a noite toda— ela fala olhando para Ju que logo começa a se remexer no baco da moto

— espero que ela pelo menos tenha tomado um banho — o Noah fala provocando.

— Que foder o que,eu lá sou homen de pagar resto,só vou dar um carona até o posto de saúde — falo logo.

— cuidado para não sair de lá sendo pai — o Noah fala.

— eu...eu...— ela começa a falar e todos olham par Ju— eu vou no posto porque estou com minha intimidade dolorida,e tendo sangramento— ela fala

— porra,peguei pesado,vai na clínica particular,eu pago a consulta e os remédios— o Ricardo fala.

Todos sabia que o Ricardo gostava de um sexo mas bruto e selvagem,mas todas as garotas do morro era louca para ter ele pelo menos por uma noite.

— Não precisa — ela fala com a voz de santa puta.

— rato,leva a Ju lá na clínica no asfalto,e depôs da consulta leva ela para comprar os remédios— o Ricardo fala com um dois vapor,que apenas concorda com a cabeça.

— vai lá com ele Juliana — ele fala para ela que sai da minha moto e sobe na garupa do rato.

Logo o rato dar partida saindo do morro enquanto eu e os meninos ficamos trocando conversa.

— vai ter baile final de semana?— o Ricardo pergunta animado.

— com certeza — falo empolgado.

— ótimo,tô louco por carne nova — o Noah fala.

Ficamos conversando,mas logo depois cada um foi para um local,eu fui cobrar os filhos da puta que estava devendo,e o Ricardo treinar os novo atiradores,o Noah era responsável pela a segurança do morro em geral.

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