O escritório é luxuoso, com móveis em tons escuros, grandes janelas que mostram a cidade iluminada. Arthur está sentado em sua cadeira de couro, com as mãos cruzadas sobre a mesa de madeira maciça. Damião entra, fechando a porta atrás de si, e senta-se na cadeira à frente de Arthur.
Arthur: (com um tom sério) — Damião, preciso da sua ajuda para fechar uma sociedade com Martins Miller. — Ele é um dos maiores empresários que conhecemos e pode ser a chave para expandirmos nossos negócios na Europa e na Ásia.
Damião: (arqueando uma sobrancelha) — E como pretende fazer isso? — Martins é reservado, — todos sabem que ele não fecha negócios facilmente.
Arthur: (sorrindo de forma fria) — É aí que entra o meu plano. — Martins não faz negócios por impulso, mas sabe que ele valoriza alianças estratégicas. — Ele não se interessa por mulheres, não pensa em casamento...
— Isso pode ser uma vantagem para nós.
Damião: (intrigado) — Estou curioso. — O que você tem em mente?
Arthur: (inclinando-se para frente) —Yara.
— Ela será a chave para garantir essa sociedade.
Damião: (confuso) — Yara? — Sua filha?
Arthur: (impaciente) —Sim, Damião. — Martins pode não se interessar por casamento, mas um vínculo familiar pode ser vantajoso para ele. — Ele só precisa entender que uma aliança matrimonial também é uma aliança empresarial.
Damião: (hesitante) — Mas Yara nem conhece Martins. — E ele? Vai aceitar isso?
Arthur: (calmo, mas calculista) — Não precisa saber agora. Isso será apresentado no momento certo. — Primeiro, vou trabalhar para a próxima.
— Depois, ele entenderá os benefícios.
Damião: (coçando o queixo) —E Yara?
— Você acha que ela vai aceitar algo assim?
Arthur: (com um sorriso frio) — Ela não precisa aceitar. — Yara é jovem e sonhadora. Vou convencer ela de que isso é o melhor para ela... para nossa família.
Damião: (rindo baixinho) — Sempre tão calculista, Arthur. — Mas e se Martins recusar? Ele não parece o tipo que gosta de manipulações.
Arthur: (confiante) — Ele não vai recusar, Damião. Quando ele enxerga os números, a expansão, e os benefícios, não terá motivo para dizer não.
Damião: (balançando a cabeça) — Você realmente é um homem que não mede esforços.
Arthur: (firme) — Não vim até aqui para falhar. Martins será nosso aliado, custe o que custar.
Damião: (com um olhar cúmplice) — Estou com você, Arthur. — O que precisar, estou aqui.
Arthur: (se recostando na cadeira) — Ótimo. Agora, vamos preparar os próximos passos. E lembre-se: nem Yara, nem Martins devem saber disso.
Damião: (sorrindo) — Segredo absoluto.
A conversa termina com um aperto de mão entre os dois. Arthur volta a focar em seus papéis, com o olhar frio e determinado, enquanto Damião sai do escritório com um leve sorriso, admirando a ambição do amigo.
O ambiente continua tenso. Damião, com um leve sorriso no rosto, de repente se lembra de algo que poderia complicar os planos de Arthur. Ele se inclina um pouco para frente, com um olhar provocativo.
Damião: (com um tom sarcástico) — Arthur, sua ideia é brilhante, sem dúvida. — Mas tem um detalhe que talvez você tenha esquecido...
Arthur: (erguendo uma sobrancelha, impaciente) — E o que seria isso, — Damião?
Damião: (cruzando os braços) — Yara já tem um namorado. — Theo, não é?
Arthur: (com o olhar frio e irritado) —Theo. — Esse garoto insolente. — Ele e aquela família patética que acham que podem se igualar a nós.
Damião: (rindo baixo) — Então, — como pretende lidar com isso? — Yara parece gostar muito dele, — e você sabe como os jovens podem ser teimosos.
Arthur: (batendo a mão na mesa) — Theo não é problema. — Ele é uma distração. — Algo insignificante na vida de Yara que pode ser eliminado com o tempo.
Damião: (curioso) — Eliminado? — O que está pensando?
Arthur: (se recostando na cadeira, pensativo) — Primeiro, — vou separar Yara daquele rapaz. — Vou mostrar a ela que ele não é bom o suficiente, — que ele não pode oferecer nada além de sonhos infantis.
Damião: (arqueando uma sobrancelha) —E se ela resistir?
Arthur: (com um sorriso frio) — Resistência é natural no início. — Mas Yara é jovem, ingênua. — Ela não entende o que está em jogo. — Vou manipular, mostrar que esse relacionamento é uma ameaça ao futuro dela... — e ao nosso.
Damião: (provocativo) — Você sempre soube como manipular as pessoas, Arthur. — Mas e se Theo ou a família dele tentarem interferir?
Arthur: (com um olhar de desprezo) — Aquele restaurante deles não é nada comparado ao que eu construí. — Eles não têm poder, — não têm influência. — Se tentarem algo, vou esmagar todos eles.
Damião: (sorrindo, balançando a cabeça)
— Você realmente não mede esforços,
— Arthur.
Arthur: (firme) Eu não trabalho com falhas, Damião. Yara será a ponte para essa sociedade com Martins, e ninguém – nem Theo, nem a família dele – vai me impedir.
Damião: (com um tom cúmplice) — Entendido. Então, vamos começar com o plano para afastar eles . — O que precisar, conte comigo.
Arthur: (assentindo) — Ótimo. —Theo será apenas uma lembrança para Yara em breve.
Damião sorri, admirado pela determinação de Arthur, enquanto este volta a trabalhar em seus papéis, com o olhar cheio de frieza e cálculo.
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Atualizado até capítulo 202
Comments
jeovana❤
esse e inimigo ñ pai
2025-02-23
1
Valéria Vilas boas
Ninguém merece um pai desse.
2025-02-19
1