O homem que está me segurando me coloca no sofá deitada, enquanto o que está segurando meus saltos fica atrás do sofá e segura um pano com clorofórmio para o caso de eu acordar.
- Eu me recuso a entregá-la.
Os homens de Helius apontam as armas para Harry, mas Helius acena para que eles abaixem as armas.
- Que tal jogarmos um jogo? Se eu vencer, você me entrega sua filha no dia do aniversário dela, mas se você vencer, eu não te mato e você fica feliz com sua filha.
Harry fica pensativo e olha para mim, que estou totalmente desacordada.
- E se eu não quiser jogar?
Helius sorri sobriamente; os homens apontam a arma para Harry e o cara que estava atrás de mim pega uma faca e a coloca em meu pescoço. - Então vocês dois morrem; é a sua escolha que vai decidir o destino dela e o seu... O velho respira fundo e afirma com a cabeça.
- Qual é o jogo?
Helius sorri e se senta na poltrona, pega uma arma do bolso da calça dele e coloca uma bala no compartimento.
- O jogo é o seguinte: no compartimento cabem seis balas e eu coloquei apenas uma; você deve apertar o gatilho uma vez, em você ou na sua filha. Se a bala disparar em um de vocês, você perde. Na minha vez, eu tenho que apertar o gatilho uma vez, em mim ou na Emilly; se a bala disparar na minha vez, eu perco. Não é um jogo excitante? Alguém vai ser baleado e pode acabar morto.
Um sorriso sombrio permanece em seu rosto.
- Você é louco... como consegue sorrir assim... mas eu aceito jogar e prometo que irei ganhar...
Que o jogo comece... mas eu primeiro!
Helius aponta a arma para a cabeça e puxa o gatilho. A bala não dispara; ele abre o compartimento, o gira e fecha.
- Sua vez, Harry; e lembrando: pode ser em qualquer lugar...
Harry pega a arma com a mão tremendo, aponta para sua cabeça e, com um movimento rápido, aperta o gatilho, mas não sai nada. E assim vai até chegar na sexta rodada; e era a vez de Harry novamente, mas agora ele fica com medo e aponta a arma para a perna. Quando ele puxa o gatilho, um som muito alto é ouvido e ele grita de dor. Helius sorri de orelha a orelha. A perna de Harry começa a sangrar muito, mas Helius não está nem aí e guarda a arma.
- Parece que ganhei... e sua filha agora é minha. Eu disse ao senhor: quando eu quero algo, é realizado de qualquer jeito.
Ele se levanta e pega um contrato na pasta que um dos homens carregava. Helius pega o dedo dele, que estava todo ensanguentado, e o pressiona contra o papel branco.
- Até segunda que vem, Harry...
Helius se vira para um de seus homens.
- Leve-a para cima.
O homem me leva para cima, para meu quarto, me depositando em minha cama. Logo após um tempo, todos vão embora, e meu pai está com a perna toda sangrando. - Aquele merda... Ele olha onde meu corpo antes estava deitado. - Perdão, filha...
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Atualizado até capítulo 70
Comments
Maryan Carla Matos Pinto
ele sabia que ia perder o jogo e continuou
2025-04-17
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