No outro lado do oceano "E.U.A"
Oi, me chamo Olívia Bennett, tenho 19 anos e vivo com meu pai, madrasta e meia irmã. Minha mãe faleceu quando eu tinha 12 anos, vítima de doença, e por esse motivo tive que vir morar com meu pai, que desde que estou aqui nunca sequer me deu afeto, pois diz que minha existência é um erro, fui concebida em um momento em que ele e minha madrasta estavam brigados e ele por sua vez, envolveu-se com uma garçonete por estar embriagado.
Minha mãe até chegou de o procurar, para que ele ao menos se responsabilizasse por mim, pois ela nada podia fazer devido à doença que ela tinha, antes de minha mãe falecer, vivíamos de doações de duas vizinhas e do pouco que ela conseguia esfregando sanitas.
A única que me trata bem nessa casa é Minha meia irmã Ângela, que diferente dos seus pais é uma mulher bondosa e que odeia injustiças. Várias vezes me defendia lá na escola, e algumas vezes de minha madrasta que vivia esfregando na minha cara que sou filha do pecado.
Tenho Ângela como um exemplo, e desejo ser como ela que mesmo sabendo que sou fruto de uma traição contra sua mãe, sempre me tratou como se fossemos irmãs dos mesmos pais.
Nós não somos pobres mas também não somos ricos, temos uma vida digamos que estável. Meu pai trabalha como contador em uma multinacional e minha madrasta é uma sanguessuga, não faz nada e passa o dia em casa me atormentado quando chego da escola, ou fofocando com as vizinhas.
Recentemente descobrimos que Ângela está doente, e que precisa urgentemente de um transplante de medula. Já até têm o doador, mas o dinheiro para custear a cirurgia e a estadia lá no hospital não temos.
Estamos no quarto eu e Ângela conversando, e ela estava abatida demais, recebeu alta há 3 dias onde estava recebendo cuidados médicos, mas infelizmente o seguro do meu pai já não podia cobrir os gastos, o hospital só aceitaria fazer o transplante caso pagássemos o dinheiro do serviço a ser prestado.
Olívia: Não fique assim maninha, confia em Deus que esse dinheiro cedo ou tarde aparecerá e você será curada.
Ângela: Não sei mana, já tentei ser confiante, mas o medo de que não consigamos o dinheiro a tempo é mais forte, sabes o quão caro é a cirurgia, e com o que papai ganha, não será o suficiente para arcar com tudo, e mais, já recorremos ao banco e nos foi negado o empréstimo, pelo facto de papai ser um funcionário recente na empresa em que trabalha.
Olívia: Mas eu prefiro acreditar que tudo dará certo, e que em breve terei minha companheira das travessuras.
Ângela: Deus te ouça minha irmã, pois eu nunca fui uma pessoa crente, então não sei se ele ouvirá a minha petição.
Olívia: Deus ouve-nos a Todos, basta pedir-vos com sinceridade e de coração aberto.
Ângela: Não sei maninha....
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Na Itália
São pontualmente 22 horas, eu e Diego estamos indo ao heliponto que tenho em minha mansão, partindo por esse horário é provável que cheguemos quando forem 6 horas da manhã.
Gianluca: Preparado para mais uma aventura?
Diego: Eu já nasci preparado chefinho, estou louco para pegar algumas americanas de jeito. A propósito, conseguiste resolver aquela situação?
Gianluca: Está sendo resolvida, já dei ordem aos meus homens para darem um jeito em tudo. A polícia não sabe que temos uma entrada secreta na boate, então os homens sairão de lá e levarão o dinheiro todo do porão, e adicionando alguns móveis velhos, fazendo a polícia pensar como se aquilo fosse uma espécie de depósito.
Assim que termino de falar pra Diego, recebo uma mensagem de Pedro, avisando que a área está liberada, e eu sorrio.
Diego: o que foi?
Gianluca: Apenas Pedro confirmando que a área está livre. viu? Foi rápido, agora só falta convencer os policiais de que aquilo foi um alarme falso.
Diego: Sendo assim teremos mais dias de gozo, que óptimo!
Tempos depois chegamos em meu apartamento e aterramos no heliponto que tenho no terraço, pegamos o elevador que nos levaria até a área interna de minha casa.
Diego: UAU! Que casa maneira, sempre soube do seu bom gosto, mas isso é demais. Já até sei onde virei passar as minhas férias.
Gianluca: Nem te atrevas, isso aqui não vai virar um puteiro, como estás acostumado a fazer com o teu apartamento lá na Itália, esse apartamento é o meu santuário e apenas venho pra cá quando quero relaxar e curtir um pouco, aliás a única que cá pisou os pés foi minha adorada Donatella, nenhuma outra mulher teve o privilégio de cá vir.
Então vai logo tirando essa ideia absurda da cabeça, quer curtir arranje seu próprio espaço imbecille.
Deixei Diego explorando a casa, parecendo uma criança estranhando com algum brinquedo novo, pra um cara que está costumado com o luxo lá na Itália, isso devia ser o de menos pra ele.
Entro no banheiro e tomo meu banho, aqui em Las vegas são 6 horas, então temos tempo para tirar um cochilo e depois entrar em contacto com a polícia.
3 horas depois, estou saindo do meu apartamento junto de Diego e vamos a caminho da boate, onde a polícia já se encontrava.
Gianluca: Bom dia meus senhores, espero que tenham tido uma óptima noite de sono, e que os ânimos estejam renovados para mais uma jornada laboral.
Policial 1: Muito bom dia senhor Gianluca, eu e meus colegas estamos bem, obrigado por se preocupar. Esperamos também que tenham feito uma boa viagem até cá.
Gianluca: Podes crer que tivemos, não é Dieguinho? Dou uma cotovelada pra o homem que estava com a cabeça em outro mundo.
Diego: O que foi que você disse chefe?
Olho feio pra ele, pois não gosto de repetir as coisas.
Gianluca: Ee dizia aos policiais que tivemos uma óptima viagem e estava esperando a sua confirmação.
Diego: Ah sim. A viagem foi óptima senhor policial.
Policial 2- Já que o momento de descontração passou, agora vamos para o que realmente interessa e nos trouxe aqui. Acho que o senhor já está sabendo o porquê foi intimado e teve o seu estabelecimento fechado não é?
Gianluca: Já sim, meu assistente informou-me assim que voltei de mais uma viagem de negócios.
Policial 2: Então faça por favor as honras da casa, e nós iremos atrás do senhor para melhor averiguar a situação que nos foi apresentada. Recapitulando, o seu estabelecimento está encerrado até que se prove o contrário, que o senhor não comercializa drogas ou realiza actividades ilícitas como lavagem de dinheiro.
Gianluca: Tudo bem. Estou aqui para provar aos senhores, que o meu estabelecimento para além de estar legalizado e cumprir com todos os requisitos conforme a lei exige, ele é destinado para proporcionar diversão aos frequentadores e nada mais.
E se tiver algo fora do comum eu desconheço, pois sou extremamente rigoroso na escolha do meu pessoal, e as pessoas que frequentam o local, passam por uma vistoria, afim de evitar o transporte de substâncias nocivas para dentro do estabelecimento.
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Atualizado até capítulo 132
Comments
Marli Batista
Eita que ja estou gostando da história ❤️♥️❤️♥️❤️
2025-02-10
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Marcia Gomes muchny
começando ler hj dia 2/2/2025
2025-02-02
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