Quatro

Olívia

Você só pode estar de brincadeira comigo! Eu não acredito que seu pai vai te forçar a casar com Leo Camorra! Cassandra exclamou uma hora mais tarde, após receber sua mensagem e vir correndo encontrá-la.

Ela precisava urgentemente de um abraço amigo e, além disso, de repente ela sentira uma vontade imensa de agir por impulso e se rebelar ao menos uma vez.

Olívia suspirou e virou mais uma dose da bebida na boca, sentindo o álcool queimar sua garganta, e fez uma careta.

Eu não tenho escolha. ela disse. _ Já está tudo resolvido entre nossas famílias.

Desde quando seu pai tomou essa decisão? Cassandra questionou e Olívia parou para pensar por um momento, se fazendo a mesma pergunta. Há quanto tempo seu pai tinha tomado aquela decisão? Há quanto tempo ele procurara os Camorra e aceitara dar sua única filha em troca de financiamento? _ Você contou ao Victor sobre o casamento?

A nova pergunta de Cassandra tirou Olívia de seus devaneios no mesmo instante e ela sorveu mais um gole da bebida forte, antes de balançar a cabeça em resposta, negando.

Não fui capaz de dizer a verdade, caso contrário ele não aceitaria o término do namoro. explicou.

Cassandra assentiu em silêncio. Ela conhecia Victor Denaro bem o suficiente para saber que Olívia tinha razão. Ele podia ser muito teimoso às vezes e dessa vez não seria diferente, ela pensou.

Olívia respirou fundo novamente, erguendo o copo e analisando o líquido lá dentro, observando as pedras de gelo batendo nas laterais.

Tudo o que eu preciso fazer agora é beber até cair e me esquecer, pelo menos por essa noite, desse maldito casamento.

Cassandra encarou sua amiga por um momento, sem saber o que poderia fazer para ajudá-la.

Agora sim ela compreendia o que era ser filha de uma família da máfia.

Por mais que todos vissem os Gotti apenas como empresários de sucesso, Cassandra sabia o que eles eram, na verdade. Isso, graças a Olívia, que contara tudo para ela alguns anos atrás, em sua primeira visita à mansão Gotti.

Cassandra ficara admirada com o tamanho da casa onde Olívia vivia, e mais ainda com a quantidade de seguranças ao redor da propriedade. Naquele dia Olívia lhe contara quem ela realmente era, temendo que isso poderia afetar a amizade das duas.

Não importava quem Olívia fosse ou a qual família ela pertencesse, Cassandra pensou. Olívia sempre seria sua melhor amiga.

E se beber até cair era tudo o que sua melhor amiga precisava fazer naquele momento, então era isso o que fariam!

Cassandra ergueu o seu copo em um brinde silencioso e as duas beberem mais uma dose.

                                                                                *****

Mais tarde, Olívia seguiu para o seu quarto de hotel, meio trôpega, pois já estava tarde para voltar para casa e ela havia bebido muito. Não poderia voltar para casa daquele jeito, então ala apenas enviou uma mensagem para sua mãe, avisando que passaria a noite na casa de Cassandra.

Porém, ela enviara Cassandra para casa alguns minutos antes.

Ela sentia que precisava ficar sozinha aquela noite. Não queria plateia quando a bebida fizesse mais um de seus efeitos e ela desmoronasse, desabando em lágrimas de sofrimento.

Ela estava noiva, mas não era do homem que ela amava e imaginava uma vida ao seu lado. Longe disso, ela estava prometida a um homem terrível, se todos os boatos a seu respeito fossem verdadeiros.

Olívia retirou a chave de acesso ao quarto da bolsa e a inseriu na fechadura, entrando e fechando a porta em seguida. Colocou o celular na mesinha ao lado da enorme cama de casal e largou a bolsa sobre a poltrona, enquanto tentava se livrar dos sapatos, cambaleando.

Estava tão tonta que não se importaria de dormir com a própria roupa, e agradeceu por ter optado por um vestido simples e leve de alças, quando decidira se encontrar com Cassandra.

Olívia retirou o vestido rapidamente, ficando apenas de calcinha e sutiã sem alças. Já estava pronta para se jogar na cama e dormir, quando de repente a porta do quarto se abriu e uma figura alta e máscula entrou, fechando a porta em seguida.

O quarto estava envolto em penumbra e Olívia não conseguia ver o rosto do invasor, na pouca claridade que entrava no quarto pela janela. Seu coração se acelerou dentro do peito enquanto ela abraçava o próprio corpo, tentando se cobrir.

Ela se embebedara na clara intenção de dormir e se esquecer de como seria sua vida de agora em diante, mas sentia que essa não tinha sido uma boa ideia.

Olívia teve certeza disso quando a figura caminhou até ela com passos firmes e a puxou contra um peito forte, deixando-a sem ar. E quando ela finalmente se recuperou da surpresa e abriu a boca para dizer alguma coisa, seus lábios, foram tomados em um beijo urgente e duro.

O álcool a deixara letárgica e havia afetado também o seu raciocínio, então levou um certo tempo, enquanto a boca dele devorava a dela e ele forçava entrada com sua língua, para tentar empurrá-lo para longe de si.

Em vão.

Ele era grande e forte, e ela não conseguira afastá-lo nem ao menos um pouco.

O coração de Olívia batia acelerado dentro do peito enquanto se debatia. Ela podia sentir as mãos dele deslizando por seu corpo, então ele abandonou seus lábios, beijando seu rosto e pescoço, até que sua mão grande se apossou do seu seio.

Não... ela murmurou, finalmente encontrando sua voz, mas ele não ouviu.

De repente o sutiã já não estava mais em seu corpo, caindo aos seus pés.

Pare... ela murmurou novamente, tentando empurrá-lo mais uma vez, sem sucesso. No minuto seguinte ela sentiu seus lábios em torno do seu mamilo, provocando em seu corpo algo que ela nunca sentira antes.

Olívia ficou consciente do calor que emanava das mãos do invasor. Quando ele mordiscou o seu mamilo, um gemido rouco escapou de seus lábios, contra sua vontade.

Quando ela deu por si, estava completamente nua e ele a empurrava em direção à cama.

Olívia caiu quando a parte traseira de seus joelhos bateram na beirada da cama, sentindo o colchão macio contra suas costas logo em seguida.

Estava sabia que deveria se levantar e fugir dali o mais depressa possível, mas estava completamente embriagada e seu corpo não queria cooperar com ela.

O ruído de roupas caindo no chão chamou sua atenção mais uma vez e ela pôde ouvir o som de uma fivela de um cinto sendo aberta.

Logo em seguida o corpo dele se unia ao dela na cama, completamente nu, e ele voltava a beijá-la e deslizar as mãos por seu corpo.

Isso não estava certo, ela pensou, tentando ignorar as sensações que as mãos dele provocavam em seu corpo.

Não... ela murmurou, mas logo em seguida ele tomou seus lábios novamente em um beijo faminto, enquanto sua mão se insinuava entre suas coxas.

Não era para se sentir daquele jeito, ela pensou, mas, aos poucos, enquanto o beijo dele ficava mais gentil e ele continuava a manipulá-la intimamente, ela sentiu seu corpo aquecer e se arrepiar diante do toque das mãos grandes e fortes.

De repente ele tocou em um ponto que mexeu completamente com os seus sentidos e Olívia se pegou erguendo os quadris ao encontro de sua mão.

Olívia ouviu um gemido rouco em resposta enquanto sentia uma pressão se acumulando em seu ventre, até se concentrar em seu sexo e fazê-la estremecer de prazer.

Ahhhh! Olívia gritou, sentindo ondas de prazer tomando conta de todo o seu corpo.

O estranho se ajeitou em cima dela, afastando sua mão de sua intimidade e substituindo-a por algo diferente. Era grosso e duro, e logo ela pôde senti-lo em sua abertura úmida e pulsante.

De repente ele se movimentou, penetrando seu corpo em uma única investida, tirando-lhe todo o ar dos pulmões, tamanha a dor que ela sentiu naquele momento.

Uma lágrima rolou por sua face, enquanto ele permanecia imóvel por apenas um minuto antes de mover-se dentro dela, retirando-se apenas um pouco, antes de penetrá-la com força novamente.

Olívia conteve um soluço, sentindo a dor diminuindo aos poucos, à medida que ele se arremetia dentro dela. Ele alternava o ritmo entre rápido e lento, suave e forte, então ele gemeu roucamente contra o seu ouvido e caiu sobre seu corpo suado e dolorido.

Olívia tentou empurrá-lo, sentindo nojo de si mesma por ter correspondido aos seus toques e beijos, mas o homem era duro feito uma rocha, e muito pesado. Logo em seguida seus lábios se apossavam dos dela novamente, enquanto suas mãos levavam as suas para o alto, sobre o travesseiro.

Isso é apenas o começo, minha cara... ela ouviu a voz dele no escuro, rouca, e podia jurar que tinha visto seus olhos encarando-a de perto enquanto sua respiração batia contra o seu rosto.

Ela o conhecia de algum lugar? Ela pensou, se debatendo novamente, tentando sair de debaixo de seu corpo nu e...

Olívia sentiu aquela parte do corpo dele ficando rija novamente dentro dela, preenchendo-a completamente.

Sua boca desceu por seu queixo e pescoço finos e delicados, e ela sentiu quando ele mordeu o seu ombro brevemente, como se quisesse marcá-la de alguma forma, antes de descer e tomar seus mamilos entre os lábios novamente.

O cheiro amadeirado do seu perfume caro misturado ao cheiro de sexo penetrava em suas narinas e a última coisa de que Olívia se lembrou foi de erguer os quadris de encontro aos seu, querendo mais, necessitando de mais do que o que ele estava fazendo com ela naquele momento, enquanto ele a tomava diversas vezes naquela noite.

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Comments

Pati 🎀

Pati 🎀

misericórdia 🤭🥵, só resta saber quem foi o boy 😌

2025-01-11

0

Marcia Gomes muchny

Marcia Gomes muchny

eita que foi que entrou no quarto?

2024-12-23

0

Maria Aparecida Monteiro Firmino Cida

Maria Aparecida Monteiro Firmino Cida

claro que é o Leonard

2025-03-05

0

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