...LUISA...
Eu tô aqui dançando com as meninas até o chão, porra mano isso aqui e mais legal que as baladas que eu vou se eu soubesse tinha vindo mais vezes, eu já tava muito louka mais não tenho pra não perceber que o Felipe tava me traindo com uma loira oxigenada
ANA- Você tá bem mana ? -perguntou vindo até mim e me encarando esperando uma resposta
LU- Tô sim, só preciso de um ar! - sai dali indo lá pra fora me sentando no chão com um copo de bebida
Krlh como ele pode fazer isso, 6 anos de namoro jogado fora por conta da imaturidade dele, olho pra minha mão e tiro a aliança jogando no meio da rua, boa sorte pra quem achar ela, tomo o resto da bebida que tava no copo e levanto indo pra dentro, vou direto pega outro copo,
MANU- Tá melhor, quer ir embora? - pergunta super preocupada
LU- ir embora por que, nem comecei! - digo dançando
ANA- Cadê a aliança? - me olhou chocada
LU- Quem namora não trai! - dou de ombro e voltamos a dança
Percebi que o tal do coringa não parava de me encarar com aquele sorriso sacana dele, ele me olha e aponta em direção ao barmen, vou até lá
CORINGA- Qual foi loira, ta sozinha? - me perguntou olhando pros lados
LU- Pior que sim, E você - digo bebendo whisky
CORINGA- O pai aqui não se apaixona não loira- diz me olhando
LU- entendi
CORINGA- Quer ir pra um lugar mais reservado?
LU- Não, pode ser aqui mesmo
Não esperei ele responder apenas fui até ele, coloquei minha mão na nuca dele e puxei ele pra um beijo, quando encaixou nossos lábios um no outro, porra sentir um arrepio, era como se nós tivéssemos nos conectado um ao o outro, ele desce sua mão até minha bunda apertando a mesma, mais logo somos interrompidos por alguém puxando meu braço com agressividade
FELIPE- Qual foi Luisa tá ficando louca fia, beijando outro cara comigo aqui - falou furioso e apertando meu braço
LU- Tá maluco Felipe me solta, e eu beijo mesmo, a gente não tem mais nada mesmo - tento me soltar mais e em vão, até que.. o coringa solta dois tiros
CORINGA- Tá achando o que filho da puta - diz me puxando pra perto dele
FELIPE- Fica na sua aí ou seu drogado, a conversa ainda não chegou em você - diz tentado me puxar
CORINGA- Encosta nela que eu te mato - diz apontado uma arma pra ele
FELIPE- sai da frente - diz pra ele
CORINGA- Mt, da um pulo aqui embaixo e me trás o gordo - diz passando um rádio
Logo chega o MT e um homem que de gordo não tinha nada
CORINGA- Levem esse comédia pra fora do meu morro, eu não quero que ele entre no meu morro, de caso ele entrar, vocês tem permissão pra matar - ele diz frio
Mt- pode deixar - diz fazendo ele andar
Estamos agora na casa da manu, perto da piscina, não tão perto eu tava sentada nem longe dela pq eu tenho pavor de piscina ou quer lugar com profundidade, bom esse medo me ocorreu quando uma vez um homem ab\*sou de mim e me jogou no mar, só estou viva pelo fato da minha irmã ter me salvado, mais eu preferia ter morrido naquele dia, por esse motivo eu fico longe, mais muito longe de tudo que aja profundidade
XX- Oi
LU- oii
XX- Aquela menina tá te chamando - diz apontando pra uma menina que tava na beira da piscina
LU- Ahh tá
Vou meio que desconfiada, chego um pouco perto
LU- Me cham--- fui interrompida quando fui empurrada pra dentro da piscina por alguém, eu não deveria ter lembrado daquilo, sinto que estou afundando cada vez mais, aquelas memórias vem na minha cabeça
LUÍSA COM 4 ANOS
LU- não pfv não fez isso - falava em soluço
Xx- Você tá bem gost\*s\* né - diz pegando no meu corpo
Ele fez coisas comigo até não aguentar e acabar desmaiando, mais quando acordo eu tava sendo carregada por ele
LU- pra onde tá me levando, eu quero minha mamãe, pfve deixa ver minha mãe - falo chorando tentando me soltar
XX- e melhor ficar quietinha- fala me beijando
LU- pfv - choro implorando
XX- tchauzinho - ele me joga dentro de uma piscina
Tento nada mais e impossível, então apenas deixo a água me levar
ANA- LUÍSA - grita pulando na piscina
ATUALMENTE
Eu tinha 4 anos quando tudo aconteceu, e hoje eu revivo tudo isso, meus pais me ajudaram, a minha irmã sempre foi a que cuidou de mim, a que nunca deixou ninguém tocar em mim
CORINGA
Eu tava dentro de casa pegando gelo e um balde de cerveja
MANU- O que achou dela - fala entrando na sala
CORINGA- Dela quem - me faço de idiota
MANU- da lu seu burro
CORINGA- me respeita, e eu achei ela legal
MANU- Não e isso que seus olh-- interrompida por gritos
Coremos pra fora da casa
XX- tem alguém se afogando
Olho pra piscina e era a lu, corro e pulo na piscina, nado até ela puxando ela pra mim, ela tava desmaiada, subo com ela pra superfície
ANA- droga droga droga - vem até a gente
MANU- calma amiga
ANA- QUEM FEZ ISSO, QUEM FOI O FILHO DA PUTA QUE EMPUROU ELA NA DROGA DA PISCINA - fala gritando
XX- foi ela
Aponta para a Bruna, ana vai até ela e pega ela pelos cabelos, e depois empurra ela
ANA- Nunca mais toque na minha irmã
Deixou ela lá e subo com a Luísa pro meu quarto, coloco ela na cama e tiro a roupa dela, sem maldade, quando tava tirando as pesas de roupa dela, vejo que a mesma tem várias marcas no corpo, como um corte do lado do abdômen, umas marcas roxa nas costa, quando toco nelas ela começa a gritar desesperada, parece que tava em um pesadelo, legal uma camisa minha e visto ela, tento acalmar ela
LU- Não pfv, não faz isso - ela chorava se debatendo na cama
CORINGA- Calma eu tô aqui - tento acorda ela
LU- eu quero a minha mamãe - chorando
Já tinha sacado o que tava acontecendo, abraço ela, e acaricio a cabeça dela até que ela pare de se depater, ela tinha dormido, coloco a coberta por cima dela, pra não pegar resfriado, deixo ela no quarto e desço
ANA- Cadê ela, ela tá bem - fala vindo até mim
CORINGA- O que aconteceu com ela, pq ela tem um corte perto do abdômen, e aquelas manchas roxas
Ela me olha com os olhos marejando
ANA- A 13 anos atrás, quando ela tinha 4 aninhos, quando ela era apenas um bebezinho - fala chorando - era uma tarde de dormingo, todos nós estávamos em uma chácara, tínhamos acabado de sair, não tínhamos com quem deixar a Luísa, então meu tio se ofereceu pra cuidar dela - faz uma pausa respirando - todos nós saímos, mais no meio da estrada eu pedi pra meu pai parar pq eu ia ficar, tinha dito que tava passando mal, então me deixaram em casa e foram, subi pro meu quarto e me deitei mexendo no celular, até que peguei no sono, e logo depois fui acordada quando escuto minha irmã pedindo socorro, olho pela janela e vejo ela se afogando na piscina, desçi correndo lá pra baixo, pulei na piscina e subi com ela pra superfície, liguei prós meus pais e eles voltaram e levaram ela pro hospital, chegamos lá eles disseram que tinham abus\*d\* dela e que tinha esperma do meu tio dentro dela, eu tinha 10 anos quando tudo isso aconteceu, eu vi ela deitada em uma cama de hospital por dias, vi ela ficar com medo do meu pai, vi ela com medo de piscina, ela não falava com ninguém, não comia direito, ela entrou em depressão por conta daquilo tudo, e a única coisa que eu pude fazer foi proteger ela de tudo e de todos
Ela se sentou no sofá chorando e a manu abraçando ela, eu fiquei sem reação com tudo isso, jamais pensei que aquela menina sorridente que conheci mais cedo tava nesse estado, mau conheci a garota e já sei seu pior trauma, deixei elas ali e subi novamente, quando entrei no quarto ela tava dormindo, me sentei do lado dela e olhei pra ela, passei meu polegar no rosto dela, me levantei, fechei a porta e fui pro banheiro, fiquei um tempo ali, sai de lá com uma toalha em volta da minha cintura, fui pra sacada e acendi um beck, peguei meu radinho e passei a visão pro gordo "Quero aquela vadia morta".
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Atualizado até capítulo 23
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