Bip.Bip.Bip. Acordo com a porcaria do despertador em meus ouvidos, merda hoje é sábado eu não tenho trabalho, a noite já foi horrível de novo, mais eu sempre esqueço de desligar o alarme, alias há meses que minha vida é controlada pelo relógio. Abro os olhos e vejo os lindos raios de sol atravessando as cortinas do meu quarto, o dia parece realmente muito agradável. De repente uma lembrança muito doce invade meus pensamentos, uma linda e brava mulher, de mais ou menos 1,60, olhos verdes, loira e muito gostosa, e toda a cena do avião se repete na minha cabeça, eu sei que eu não devo, mais eu realmente queria encontra-la de novo. Com esse pensamento eu levanto e mando uma mensagem para o Oliver.
- Bom dia\, você já conseguiu descobrir alguma coisa sobre ela?
- Esta ansioso hein? Ela realmente deve ser muito importante\, já é a segunda vez que você me acorda.
- Para de me enrolar e me responde de uma vez.
- Sutil como sempre\, eu ainda não descobri nada\, mais já mandei a imagem dela para um amigo da policia vê se consegue algo. Sossega esse faixo assim que eu tiver noticias eu te ligo – Eu leio a ultima mensagem pulo da cama coloco uma bermuda de nylon confortável\, uma camiseta polo branca\, calço meus tênis e decido sair para correr. - Bom dia Sr. Frixs\, quer o café da manhã agora? – Kelly minha empregada me chama antes de eu sair.
- Bom dia Kelly. Quantas vezes já pedi para me chamar de Júlio? – Ela me olha um pouco envergonhada e cora – Tudo bem\, não precisa ficar vermelha. Pode servir o café da manhã – Ela serve torradas\, geleia de uva\, suco de laranja e uma salada de fruta. Eu como\, leio as noticias do dia\, escovo meus dentes\, aviso meus seguranças e vou correr.
Corro cerca de 15 km e chego até o centro da cidade, Tochoua é realmente um dos lugares mais lindos que eu já conheci, e olha que eu já viajei para muitos lugares, é a cidade onde eu vivo então não poderia ser diferente. Me sento um pouco em um dos bancos da praça observando a paisagem ao meu redor, muitas flores e arvores, varias pessoas indo e vindo, algumas sozinhas, outras acompanhadas, uma típica e movimentada manhã de sábado, nada nunca muda por aqui. Após descansar por alguns minutos, resolvo ir até a padaria aqui próximo e tomar um suco para repor as energias. Paro no sinal esperando que ele fique vermelho para que eu possa atravessar, é quando a vejo saindo da padaria, linda, todas as curvas parecendo perfeitamente em seus lugares, antes que eu perceba minha ereção já da um sinal, o que é isso? Eu apenas só a vi de longe. Percebo que ela também me notou mais rapidamente desviou o olhar o que me deixou mais intrigado ainda, eu realmente preciso vê-la mais de perto, será que ela esta com medo de mim? Deus ouviu minhas preces. Assim que o sinal fecha eu atravesso a rua a passos largos. Ao chegar ate ela percebo que está com telefone nas mãos, eu preciso falar com ela, mais nem foi necessário fazer algo porque ela fez o favor de cair em meus braços.
- Ora\, ora\, ora\, será que vamos continuar nos esbarrando assim? – Sinto uma eletricidade incomum acendendo todos os meus sentidos quando eu a toco. E a julgar pelo jeito como se corpo treme ela também sente isso.
- Você está me seguindo? Seus capangas não estão com você para lhe proteger de mim? – Acho graça quando ela responde toda brava. Então resolvo esquentar mais ainda o nosso agradável encontro.
- Inferno\, não é claro que eu não estou te seguindo\, mais alguém lá em cima escutou minha prece de te encontrar de novo\, e não se preocupe com a minha segurança eu estou sendo seguido disfarçadamente – Seguro seu braço com mais força – Você está bem? – Ela hesita um pouco mais assente que sim – Não me parece bem\, está pálida. Você se machucou ao tropeçar? Ou é a minha adorável presença que te deixa assim? – Se um olhar matasse com certeza eu estaria morto agora. Mais em vez disso eu lhe dou um sorriso inteiro de quem está gostando muito disso.
- Eu estou bem\, e estaria melhor ainda se não tivesse esbarrado em você\, tantas pessoas nessa cidade e justo em você eu tenho que tropeçar\, mais é a porra de um mau destino mesmo – A julgar pelo jeito como me olha sei que ela está querendo que eu a solte\, porém não existe uma maneira no mundo de que eu vá fazer isso\, pelo contrario eu aperto mais ainda meus braços ao redor dela e fixo os meus olhos nos seus\, eu quero que ela veja e entenda o tamanho e a profundidade do desejo que ela me desperta\, eu sei que tudo isso é muito errado\, não deveria estar acontecendo mais eu não posso mais evitar\, não consigo manter ela longe. Seu corpo todo responde ao meu toque\, ela parece confusa e desorientada e percebo que ela também sente o mesmo que eu mais não quer acreditar no que está acontecendo. Ela tenta se soltar\, fugir de mim mais no primeiro passo que da tropeça e cai de novo em meus braços. Então eu a levanto e seguro mais apertado\, mais não consigo sentir seu corpo totalmente pressionado no meu\, vejo a padaria do estacionamento atrás de nós e vou empurrando-nos até lá\, agora sim consigo a pressão que eu gostaria do seu corpo contra o meu\, e é uma sensação inexplicável\, ela se encaixa perfeitamente em mim\, fico um tempo fitando os seus lindos olhos verdes\, é a primeira vez que os vejo tão vidrados e eles demonstram paixão e desejo\, e isso me deixa desesperado\, não consigo e não quero mais resistir\, quero um beijo muito mais quente do que aquele no avião\, há muito mais nessa deliciosa boquinha para ser explorado\, então lentamente me aproximo de sua boca e lhe dou um beijo quente\, no inicio ela fica imóvel não acreditando no que esta acontecendo\, ou pensando se deve fazer isso\, mais instantes depois ela corresponde com mais intensidade do que eu poderia imaginar\, suas mãos me puxam para mais perto do seu corpo\, como se isso realmente fosse possível e se enroscam em meu pescoço em seguida\, depois elas vão subindo fazendo uma deliciosa bagunça em meu cabelo\, não posso controlar as reações do meu corpo quando estou perto dela e minha ereção começa a pressionar o seu estomago. Quando estamos quase sem folego\, eu interrompo o nosso beijo e sussurro em seu ouvido.
- Você fica linda quando está nervosa\, preciso parar de te amparar em meus braços\, ou da próxima vez eu não respondo por mim – Ela estremece ao som da minha voz e me olha com raiva.
- Deixe de ser arrogante pelo menos por um segundo\, seu idiota\, bastardo. Por que está me seguindo? Eu vi você parado do outro lado da rua me observando – Eu abro um lindo sorriso para ela\, então ela também estava me observando\, essa afirmação me deixa muito feliz.
- Eu já te falei mais vou responder de novo\, não estou te seguindo princesa\, estava esperando o sinal fechar para atravessar a rua mais você apareceu e não consegui fixar meus olhos em outra coisa que não você. Eu precisava sentir que realmente temos uma forte ligação – Pelo seu olhar confuso ela realmente parece não entender as palavras que eu disse\, ou deve estar pensando que eu sou algum maluco. Mais a verdade é que desde que bati meus olhos nela eu não consegui pensar em mais nada\, o que tem de errado com essa garota? Eu nem a conheço mais sinto um desejo enorme de estar dentro dela e faze-la somente minha. Volto para os seus olhos que estão fixos nos meus – Para de lutar com isso linda\, eu sei que você sente o que eu estou sentindo. Você. Será. Minha – Eu soletro cada palavra e sinto como ela amolece em meus braços ficando praticamente sem reação alguma\, poderia pedir o que quisesse agora que ela faria. Então perco o juízo mais uma vez e agarro a boca mais deliciosa que eu já provei novamente. Ela retribui no inicio mais rapidamente se afasta e me da um tapa na cara.
- Você está ficando louco? Nem me conhece\, e só porque me ajudou acha que tem o direito de sair me beijando. Sai daqui seu pervertido – Ela grita e entra correndo na padaria. Eu fico ali ainda alguns minutos absorvendo o impacto das suas mãos em meu rosto\, começo a pensar o quão prazeroso seriam essas mãos delicadas em outro lugar. Me perco em meus pensamento pensando nela\, até que meu telefone toca e me tira deles.
- Alô? – Não reconheço o numero.
- Oi Júlio\, é o Antony.
- Oi cara e ai? Faz tempo hein? – Antony é um dos meus melhores amigos\, o conheço desde os tempos da escola\, ele é médico neurologista\, apesar de seguirmos carreiras diferentes nossa amizade sempre permaneceu.
- Faz mesmo cara\, mais estou bem\, você vive sumindo e fugindo de mim\, estou esperando você ir ao meu consultório já faz tempo\, mais vamos deixar isso para discutirmos outra hora. Tem algum plano para hoje à noite? – Eu realmente preciso ir nele mais não acho que vale a pena.
- Não\, o que você sugere?
- Vai rolar aquela festa dos calouros hoje\, está afim de ir? – Serio mesmo? Sei lá deve fazer pelo menos uns 7 anos que eu não vou a uma festa de calouros.
- Você está falando serio? – Pergunto não querendo acreditar muito no que acabei de ouvir.
- Vamos\, vai ser legal\, varias gatinhas novinhas caindo aos nossos pés. Vamos? – Penso um pouco\, é acho que a ideia me parece boa.
- Aos nossos pés não\, aos meus né pelo me consta você já está comprometido.
- Sim\, seu bastardo que seja você vai conhecê-la hoje. Você vem?
- Tudo bem\, passe aqui a meia noite – Ele concorda e eu desligo a chamada\, e então correndo de volta meus 15 km retorno a minha casa\, mais sem um segundo se quer me desligar da minha linda garota. Minha e apenas minha\, merda isso não vai terminar bem\, mais eu realmente preciso vê-la novamente.
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Atualizado até capítulo 42
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