BIANCA

"Você só pode estar brincando. Me deixar ir." Eu grito com um dos goonies.

"Em. Romano, precisamos tirar você daqui. "

"Não entendo qual é a pressa ou o motivo. Eu exijo saber. " Eu digo, mas na realidade, o que eu quero é voltar e olhar um pouco mais para o meu homem misterioso. Eu não estava pronto para o feitiço ser quebrado. Eu poderia dizer que ele não estava pronto para ser levado embora.

"Vou levá-la para casa." Eu viro. Enzo está caminhando para mim. Obrigado Senhor. Eu puxo meu braço para trás, forçando o idiota a me soltar.

"Mas, senhor", o goony começa.

"Não fui uma sugestão. Vamos." Ele pega minha mão e começamos a andar como quando éramos crianças. Ele só solta minha mão quando estamos na frente de seu carro. Eu vejo preocupação em seu rosto.

"O que diabos está acontecendo? Quem era aquele homem?" Eu não me importo com o que está acontecendo nos negócios da família. Eu só quero saber quem é o homem. Mas não posso perguntar exatamente a Enzo sem levantar suspeitas.

"Esse é Alek Ivanov. Ele é o chefe do russo Bratva. Ele está tentando dominar nosso território há algum tempo. Ele propôs algum tipo de acordo. Não tenho tanta certeza. Mas você sabe como o pai é. Ele não deu a ele a hora ou o dia. " 11

"O que diabos é um Bratva russo?" Eu pergunto uma vez que estamos no carro. Ele ri. "Por que você está rindo?"

"Eu me esqueço de como você pode ser ingênuo às vezes. É a Irmandade Russa, também conhecida como Máfia Russa. "

"Estou ficando com dor de cabeça. Então, outro bandido. "

Instantaneamente, meu interesse por ele desaparece. Mas isso não é exatamente verdade, já que o pensamento dele me olhando me excita. Encontro-me fechando minhas pernas com força e ele nem mesmo está aqui.

"Apenas fique longe dele e você ficará bem. Foi estranho vê-lo no restaurante, já que ele nunca tinha estado lá antes e é nosso território."

"Eu não tenho nenhum interesse nisso ou nele, então seu aviso é inútil."

Nós dirigimos em silêncio. Acho que Enzo está pensando em como as coisas foram ruins esta noite. Eu gostaria de poder tornar as coisas boas para ele. Ele é um irmão tão bom. Mas não estava mentindo quando disse que não queria nada com os negócios da família. É um drama que não quero ou preciso na minha vida. Posso ser um Romano, mas não é a vida que quero. Não demorou muito para Enzo chegar ao meu apartamento.

"Lamento que esta noite não tenha corrido como planejado", digo a ele.

"Não é nada novo. Vou ver o que posso fazer sobre você ir embora por um dia, mas como eu disse antes, não posso prometer nada. "

"Tudo bem. Parece que as tensões estão altas agora. Talvez eu possa fazer isso em outro fim de semana. Ele se vira e pega minha mão.

"Eu sei que você não quer ter nada a ver com os negócios da família. Entendo. Mas isso não muda o fato de você ser um Romano. Você precisa se lembrar disso. Pode ser útil algum dia. " Suas palavras me assustam. É como se ele soubesse de algo que eu não.

"Enzo, o que está acontecendo? Estás a assustar-me." Digo nervosamente.

"Tudo está bem. Eu só preciso que você se lembre disso. Eu quero te dar algo." Ele abre o compartimento e pega algum tipo de bolsa. Ele entrega.

"O que é isso?"

"É a chave de uma caixa de depósito. Se algo der errado, tudo o que você precisa para sair está lá.

"Enzo," eu começo.

"Tudo está bem. Apenas me prometa que você sempre se manterá seguro. "

"Eu irei."

"Boa. Te ligo mais tarde. Vos amo."

"Também te amo."

Abro a porta do carro e saio. Eu olho para ele antes de começar a andar. Eu não sei o que é, mas algo simplesmente não parece certo. Eu sei que eles estão escondendo algo de mim. Mas tenho que confiar que ele está me dizendo a verdade e está tudo bem. Caso contrário, qual é a alternativa?

Lá em cima, tento decifrar o que está acontecendo nesta família. Enzo está escondendo algo de mim. Papai sempre teve a segurança comigo, mas parece que tenho mais agora do que quando era criança. Esse tal de Alek é claramente uma ameaça para minha família. Mas ele é uma ameaça para mim? Devo me preocupar com meu perfeito estranho?

O som de batidas na porta me acorda. Abro a gaveta da minha mesa de cabeceira e pego minha SIG P365 que meu pai me deu como compromisso quando me mudei. De todas as pistolas, esta é a minha favorita. É a pistola micro-compacta de nove mm perfeita. Só porque não quero ter nada a ver com os negócios da família, não significa que não vou me proteger. Eu ainda sou um Romano. A batida fica mais alta conforme eu chego mais perto.

"Quem diabos está batendo na porta?" Eu fico na frente da porta e olho pelo olho mágico. "O que diabos você quer?" Eu pergunto a um dos goonies do meu pai.

"Abra a porta, Sra. Romano."

"Que tal você me dizer por quê?" Eu exijo.

"Houve um acidente. Você precisa vir conosco. " Isso chama minha atenção. Eu coloco minha arma para baixo e abro a porta. "Não temos tempo, por favor, pegue seus sapatos."

"Não vou a lugar nenhum sem uma explicação."

"Eu vou levar isso." Ele tenta pegar minha arma.

"Acho que não. Que tal você dar um passo para trás e me dizer o que diabos está acontecendo?"

"Bianca, agora," Mario diz entrando pela porta. Ele é o braço direito do meu pai. Não pode ser bom se ele estiver aqui.

"O que diabos está acontecendo?" Ele tira a arma da minha mão.

"Lorenzo foi morto. Precisamos tirar você daqui agora.

"O que?"

"Lorenzo está morto e temos que ir." Ele repete.

"Você está mentindo. Sem chance. Eu estava com ele mais cedo. "

"Não vou perguntar de novo, Bianca. Seu pai deu instruções específicas. Você precisa vir comigo."

Sua boca está se movendo, mas não ouço nada. De jeito nenhum ele vai me dizer que Enzo está morto. É impossível. Estávamos conversando esta tarde. Mario dá um passo mais perto de mim. Eu entendo isso como minha dica para começar a me mover. Eu ando até o meu quarto. Eu abro minhas gavetas e pego um par de jeans e um moletom. Eu me visto rapidamente e coloco meu UGGS.

"Temos que ir", diz Mario da sala de estar. Pego meu telefone e a mochila escolar.

"Estou chegando."

Os próximos cinco minutos são um borrão. Saímos do meu apartamento. Estou escoltado por três homens ao meu redor. Seja o que for, o que quer que esteja acontecendo é pior do que posso imaginar. Lá fora, quatro SUVs estão esperando. A porta se abre e eu entro. Espero até que Mario esteja no SUV para exigir uma explicação.

"Você pode me dizer o que está acontecendo? Enzo não pode estar morto."

"Seu pai vai explicar tudo."

"Eu quero saber agora," eu grito.

"O carro de Lorenzo explodiu. Parece que alguém plantou uma bomba." Ele não terminou a frase quando minhas lágrimas caíram. Eu sei o que ele está dizendo, mas meu cérebro não está registrando.

"Quando?" Eu finalmente pergunto.

"Uma hora atrás."

Eu me viro para olhar pela janela. Enzo sabia que algo estava por vir? Ele estava agindo mais estranho do que o normal. Em seguida, a bolsa com a chave. Isso deve ser um pesadelo.

Enzo não pode estar morto. Deve ser uma das manobras do meu pai para me fazer voltar para casa, onde ele pode controlar tudo. Mas eles não mentiriam sobre algo assim. Eu fico olhando para a escuridão rezando para que não seja verdade.

Vinte minutos depois, estamos chegando à casa do meu pai, bem mais como uma mansão. Desde o início, vejo que há mais segurança do que o normal. Onde ele normalmente tem seis homens, agora há mais de uma dúzia caminhando pela propriedade. Há muito movimento de gente entrando e saindo de casa. O SUV mal parou quando eu saio. Mario diz algo, mas opto por ignorá-lo.

"Eu quero saber quem? Se Alek Ivanov fez isso com meu filho, ele vai pagar com a vida." Meu pai está latindo em seu escritório. De repente, sinto frio. Isso não é um sonho. Eu vou direto para o escritório dele. Ele está cercado por vários homens. "Graças a Deus você está seguro." Ele se levanta de sua mesa e caminha em minha direção.

"Pai, por favor, me diga que não é verdade. Por favor, me diga que há alguma confusão ou esta é uma piada de mau gosto. " Ele me puxa para seu braço.

"Me desculpe, querida, eu não posso. Lorenzo está morto. Ele morreu há uma hora. " Um novo conjunto de novas lágrimas desceu.

"Por que estou descobrindo agora? Eu quero vê-lo." Eu exijo. Meus gritos são quase histéricos.

"Não há nada que você pudesse ter feito e ele não gostaria que você o visse assim."

Ele diz mais, mas eu não estou ouvindo. Enquanto deixo as palavras afundarem, sinto-me arrasada como se uma parte de mim tivesse morrido com ele. Não há como isso estar acontecendo. Não há como Enzo estar morto. Isso é um pesadelo do qual vou acordar a qualquer minuto.

Enzo não era apenas meu irmão mais velho. Ele era meu melhor amigo. Estou chorando tanto que mal consigo ficar de pé ou respirar. Papai está me segurando no lugar enquanto tudo está desmoronando. Estou perdendo meu controle na realidade.

"Chame a porra do médico. Ela precisa de um sedativo." Eu mal registro. "Vou descobrir quem é o responsável por isso e farei com que eles paguem." Essas são as últimas palavras que ouço antes de tudo escurecer.

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