Quando o Ódio Acaba
Sou Lawany, moro com minha mãe Camile, perdi meu pai há alguns anos, na verdade ele era meu padrasto, mas o considerava meu pai. Estudo num colégio de ricos ganhei uma bolsa integral, a diretora é um anjo e me deixou dar faxina na escola para juntar dinheiro para pagar a faculdade.
Na escola sou rejeitada por todos, porque sou pobre,mas o pior deles são Adam e seus amigos, Salon e Leon.
No final da aula já começo a esfregar o chão, porque depois daqui eu ainda tenho que trabalhar de garçonete na lanchonete perto da minha casa. Estou bem distraída limpando, quando eles chegam
Adam - Aqui está sujo faxineira
Fico calada, porque sei que nada de bom vai vir
Adam - Aqui está sujo faxineira. Você é surda?
Lawany - Não estou vendo sujeira nenhuma
Adam virando o copo de milk shake - Agora está vendo - Ele e os amigos saem rindo
Sabia que nada de bom ia vim, só aparecem para me importunar. Pego logo o pano e volto a limpar
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Os dias passam e esses riquinhos não param de me implicar, já estou cansada,mas aí penso nas possibilidades de faculdade que posso ter por estudar aqui, quero ser uma arquiteta e cursar uma boa faculdade vai abrir grandes oportunidades de crescimento e assim melhorar de vida.
Estou na fila da merenda quando vejo o Adam e os seus amigos vindo até mim
Adam - Penso que você se alimenta melhor aqui do que na sua casa
Lawany - E você é um idiota que deveria ficar mais tempo calado para não sujar os meus ouvidos com as besteiras que você fala - ele segura o meu braço me olhando fixamente nos olhos, ele é tão bonito, pena que o que tem de bonito, tem de mesquinho
Adam - Perdeu a noção do perigo faxineira?
Lawany - Me solta! Eu não tenho medo de você seu idiota
Adam com um tom calmo, mas perigoso - Deveria... deveria - fala se afastando
Leon - Qual é Adam? Vai deixar isso pra lá?
Adam - Claro que não! Já tenho um plano - fala sorrindo - E vocês vão me ajudar. Daqui a dois dias essa garota vai ficar depois do horário pra limpar a escola e é aí que vamos pegá-la
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2 dias se passam...
Hoje estou limpando a escola depois do horário, colocando o meu fone, escolho uma música na playlist e começo a limpar. Quando estou quase acabando sinto dois braços me segurar com força, fico desesperada até ver de quem se trata
Lawany - Me solta! Parem de palhaçada que isso não tem graça!
Leon - Vai ter muita graça sim,faxineira
Fico tentando me soltar - Porque vocês me odeiam tanto? O que eu fiz pra vocês?
Salon com um tom de deboche - Olha pra você faxineira. Essas roupas velhas, essas mãos ásperas de tanto dar faxina, nem esmalte você passa. Você não deveria estudar aqui, esse colégio é para pessoas ricas não pra pobres como você
Lágrimas ameaçaram escapar dos meus olhos, mas eu não vou dar esse gostinho pra esses mimados de mim ver chorar
Lawany - Então é só porque sou pobre?! -falo indignada - Essas mãos são ásperas sim e machucadas também, mas eu não sinto vergonha por isso. Sou faxineira, sou garçonete, sou trabalhadora não nasci rica, mas tenho orgulho de mim mesma, estou conquistando tudo com meus esforços
Adam - Tá bom faxineira. Está falando demais, é melhor ficar calada porque o que vamos fazer com você é melhor não abrir a boca ou suas amigas vão entrar nela
Lawany - O que vão fazer comigo? Que caixa é essa?
Adam dando risada - São baratas, uma caixa cheia delas pra ser jogadas na sua cabeça
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Atualizado até capítulo 47
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