CAP 18

_Acho que sei quem foi.

Falo e ele para o carro de uma vez.

_Quem ?

_Bruno,tenho as imagens das câmeras que pegam o carro chegando ,o cara que desceu não dá pra identificar,mas o carro sim, e é o de Bruno.

_Investiguem Bruno Queiroz a fundo e todos relacionados com ele,quero um relatório completo amanhã as oito,quero saber tudo que ele fez nas últimas 48 horas,pede alguém pra pegar nossas coisas no apartamento.

Ele desliga pega minha mão e beija.

E tão bom sentir o carinho e o amor que ele tem por mim,me sinto segura assim.

_Nao se preocupe vamos descobrir quem fez aquilo na nossa casa.

_Eu sei que vamos ,confio em você.

Chegamos em casa vou direto pro banheiro ,quero muito um banho.

Coloco a banheira pra encher , vou até a cozinha pego uma garrafa de vinho e duas taças,coloco uma música suave ,a banheira já está cheia ,entro coloco o vinho na taça,e tomo em um gole só ,encho novamente,quando Leo chega já bebi garrafa toda.

Ele se senta ao meu lado e não fala nada.

Fecho os olhos absorvendo o momento,sinto seus olhos em mim.

_O que está pensando?

Ele me pergunta alisando minhas pernas.

_Estou tentando não pensar.

_Por que?

_Minha realidade no momento e triste.

Falo tentando afastar os pensamentos pra não chorar.

_Voce se arrepende de algo?

_Muitas coisas,mas não quero falar sobre isso.

_Porque?

_Nao quero chorar.

_Se arrepende de ter se casado comigo.

_Essa e a única desiçao que nunca vou me arrepender.

Quando minha mãe morreu ,minha vida desmoronou,além de perder ela meu pai trouxe pra morar com a gente a nova esposa,eu já sabia que ele tinha uma amante ,descobri com oito anos,mais daí trazer ela pra morar na casa da minha mãe quinze dias após ela ter morrido,isso mexeu muito com minha cabeça,fiquei rebelde por um tempo,meu primeiro porre ,foi no dia que cheguei da escola e elas tinham tirado as coisas da minha de casa,não discuti nem briguei com ninguém simplesmente peguei uma garrafa de whisky do meu pai e me tranquei no quarto,enchi a banheira e tomei a garrafa toda,e assim foram todas as vezes que sentia necessidade de desabafar,aquelas duas fizeram da minha vida um inferno

Uma lágrima escorre dos meus olhos.

_E eu não tinha ninguém pra me defender,conversar comigo,eu era humilhada dia e noite ,meu pai só vinha conversar comigo quando era pra me dá bronca sobre como trate Juliana e a mãe,dizia pra mim ,que tinha que ser mais flexível pois afinal ela cresceu sem o carinho do pai,isso me minava,mas aguentava tudo calada pois não valia a pena discutir.

As lágrimas ganham força.

_Me arrependo de ter ficado calada a. Cada humilhação ,falta de respeito ,c,amigo e com minha mãe,de não ter batido na Juliana todas as vezes que tive oportunidade e não o fiz.

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