QUANDO AS MÁSCARAS CAEM

Cena 1: O Aviso de Júlia

A manhã começa tensa no Aurora. Júlia está sentada no balcão, segurando o novo bilhete. Noah chega cedo para ajudá-la, e Luna também aparece, trazendo café e croissants.

NOAH: “Isso tá ficando sério, Júlia. Você precisa denunciar, nem que seja pra deixar registrado”, diz Noah, preocupado.

Júlia concorda, mas hesita.

JÚLIA: “O problema é que esses bilhetes não vêm sozinhos. Tem algo maior acontecendo, e se isso for só a ponta do iceberg?”

Enquanto discutem, Luna sugere algo inesperado.

LUNA: “E se instalarmos câmeras escondidas? Pelo menos saberemos quem está por trás disso.”

Todos concordam, e Noah promete providenciar os equipamentos. Antes de sair, Júlia olha para o bar vazio e murmura para si mesma:

JÚLIA: “Eles não vão me calar.”

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Cena 2: Rafael Entre o Dever e o Desejo

No quartel, Rafael tenta se concentrar no trabalho, mas os comentários de Almeida continuam. Durante um exercício, Almeida se aproxima e diz com desdém:

ALMEIDA: “Você devia tomar cuidado com quem anda. Essas noites no Aurora não são boas para a sua reputação.”

Rafael sente o sangue ferver, mas controla a raiva. Ele percebe que Almeida está testando seus limites. Após o exercício, Carlos, o colega que sempre o apoiou, se aproxima.

CARLOS: “Você não precisa aguentar isso, Rafa. Almeida só fala porque ninguém o enfrenta.”

RAFAEL: “E o que eu faço? Se eu rebater, só vou confirmar o que ele suspeita.”

Carlos coloca a mão no ombro de Rafael.

CARLOS: “Às vezes, a verdade é a única arma que a gente tem. E quem realmente importa vai ficar do seu lado.”

Essas palavras ficam na cabeça de Rafael pelo resto do dia.

Cena 3: Uma Noite Ameaçadora no Aurora

Naquela noite, o bar está cheio. Luna está no balcão ajudando Júlia, enquanto Noah e Amanda ocupam uma mesa no canto, conversando sobre os documentos que encontraram. Eles decidem começar a investigar a ligação entre a empresa Horizonte Empreendimentos e os despejos.

Enquanto isso, Rafael aparece no bar, claramente abalado. Ele se senta com Noah e, depois de algumas cervejas, começa a desabafar:

RAFAEL: “Almeida sabe. Ele não disse diretamente, mas sei que ele sabe. E agora, cada vez que eu entro no quartel, parece que estou carregando uma bomba prestes a explodir.”

Noah o escuta atentamente, mas antes que possa responder, o clima no bar muda. Dois homens desconhecidos entram, vestindo jaquetas de couro e bonés que escondem parcialmente o rosto. Eles se sentam no balcão e pedem cervejas, mas seus olhares percorrem o ambiente de maneira suspeita.

Júlia percebe e fica em alerta.

JÚLIA: “Luna, fica de olho neles. Não gosto do jeito que estão olhando.”

Pouco depois, um dos homens levanta e começa a provocar um casal de mulheres que dança no centro do bar.

HOMEM 1: “É isso que vocês chamam de lugar pra família? Que vergonha.”

Júlia se aproxima imediatamente.

JÚLIA: “Aqui não toleramos desrespeito. Se não estão à vontade, a porta é logo ali.”

O homem ri, mas antes que a situação escale, Rafael se levanta e se posiciona ao lado de Júlia.

RAFAEL: “Ela disse pra vocês irem embora. Agora.”

Os homens hesitam, mas acabam saindo, não sem antes murmurar ameaças.

HOMEM 2: “Isso não vai ficar assim.”

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Cena 4: A Decisão de Rafael

Depois do incidente, Rafael e Noah saem juntos do bar. Rafael está visivelmente abalado, mas também determinado.

RAFAEL: “Noah, eu cansei. Não posso mais viver assim, escondido. Hoje foi a primeira vez que me senti... eu mesmo.”

NOAH: “Você foi incrível lá dentro, Rafael. Mas saiba que esse caminho não é fácil. Vai ter gente que não vai aceitar, e você precisa estar pronto.”

Rafael olha para Noah, e pela primeira vez, sente que está preparado para enfrentar o mundo.

RAFAEL: “Eu sei. Mas se tiver você comigo, acho que posso aguentar.”

Eles se aproximam, e um beijo acontece. É um momento de vulnerabilidade e força, como se ambos tivessem encontrado um refúgio um no outro.

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Cena 5: Um Novo Golpe

Enquanto isso, no Aurora, Júlia e Luna fazem a contagem do caixa. Luna percebe algo estranho na porta dos fundos e chama Júlia. Quando abrem, encontram um símbolo pintado em vermelho, algo que parece ser uma mensagem de ódio.

LUNA : “Isso está indo longe demais, Júlia. Acho que eles querem te assustar de verdade agora”, diz Luna.

Júlia respira fundo, mas sua expressão é de pura determinação.

JÚLIA: “Se eles acham que isso vai me parar, estão muito enganados.”

O capítulo termina com Júlia olhando para a pintura na porta, já planejando sua próxima ação.

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