Quando vi aquela cena o meu sangue ferveu, por um instante a vi a beber, sem me importar com todos a minha volta saí correndo a empurrar todos, tinha muita gente então estava muito difícil alcança la após alguns minutos me esgueirando na multidão consegui chegar até onde ela estava, e para minha irá ela já não estava lá, olhei por todo canto até que a vi a ser carregada por aquele verme, ela estava totalmente vulnerável e só de pensar em alguém se aproveitando disso eu sinto o ódio ferver em mim, corri até onde o cretino estava, com um impulso a arranquei dos braços dele, logo o meu segurança chega, peço-lhe que a segure.
Dou um belo soco na cara daquele homem que cai no chão, coloco o meu joelho em cima do seu peito e continuo os socos com toda a minha irá, a música para e todas as pessoas estão voltadas para aquela cena, só paro de bater após deixar aquele maldito desacordado e com a cara irreconhecível.
Falo para o meu segurança levar aquele desgraçado para esquadra de polícia que eu logo iria dar o meu depoimento, pego Elisa nos meus braços que ainda está meio sonolenta, e com um olhar assustada, acredito que o efeito da droga já esteja a passar, a coloco no carro e seguimos até a minha casa, ela está nos meus braços com o rosto enfiado no meu peito, enquanto caminho até o banheiro consigo sentir o seu cheiro maravilhoso, a proximidade faz o meu coração acelerar.
Não posso pensar em alguém a machucando, a imprudência dela deixe-me com raiva, quando ela melhorar precisamos ter uma conversa séria.
Tiro a sua roupa a levo para o banheiro e ajudo tomar banho, ela não diz nada parece estar com vergonha, mas não questiona, a visto com minha camiseta e deito com ela na minha cama, a aconchego nos meus braços e logo ela adormece, eu fico por um longo tempo admirando aquele belíssimo rosto.
Sinto-me confuso com tudo que acontece, nunca me envolvi em brigas em que eu sujasse as mãos e agora a pouco socava a cara de um cara que ousou tocar nessa garota, não sei o que acontece comigo, eu nunca deixei nenhuma mulher dormir na minha cama após a minha ex, o que faz comigo Elisa sussurro passando a mão no seu rosto, logo adormeço com o calor dela, nos meus braços.
Acordo e não a observo na cama, olho para todos os lados até que a vejo, ela está em pé na sacada olhando para fora, o seu olhar é vazio, a luz da lua clareia o seu rosto a deixando ainda mais linda, eu poderia fazer uma pintura retratando esse momento ela está tão linda, digna de um belíssimo quadro.
Vou até ela, a abraço por trás coloco a minha cabeça no seu pescoço e sussurro.
— Você está bem?
Houve um grande silêncio ela respira fundo.
— estou bem, você não deveria ter feito isso?
Olho para ela incrédulo com a resposta.
— Então eu deveria ter deixado aquele cara levar-te para um beco desacordada e violentar-te?
— Olha eu agradeço por tudo, mas não preciso ser salva. Eu sei cuidar-me sozinha.
-Você só pode estar brincando não é Elisa.
A largo caminho até a cama passo a mão na cabeça, estou claramente irritado.
— Eu não preciso ser salva, sempre me cuidei sozinha não preciso de ninguém para fazer isso, eu agradeço pelo que fez, mas não pense que terá nenhum poder sobre mim só por isso.
— Não, não é possível que escuto isso, você está se ouvindo Elisa? Então dá próxima vez que eu ver um maluco colocando droga na sua bebida eu não devo interferir é isso?
— Não é isso... quer saber ESQUECE eu vou embora.
— Tudo bem, você que sabe e "de nada"
Ela foi a caminhar até o banheiro, logo escuto os soluços de choro.
Abro a porta e a encontro sentada no chão com os (braços) envolta dos joelhos, chorando,aproximo-me…
— Por favor, saia deixe-me sozinha.
Sem dizer nada sento do seu lado e abraço, ela chora no meu ombro, o meu coração parece que foi perfurado por uma faca sinto uma dor imensa ao vê-la chorar, logo o choro vai a passar então ela olha-me com um olhar meigo.
— desculpa-me Max, eu fui uma tola dizendo todas aquelas coisas quando só deveria agradecer-te, a verdade é que sempre me virei sozinha a vida inteira, não tenho pais então tive que aprender-me virar desde muito cedo, ser salva por alguém deixou-me com uma sensação estranha de impotência, mas também uma sensação boa por ter alguém que se importa comigo, sei que faria isso por qualquer pessoa, sei que não sou especial. Mas muito obrigada por ajudar-me, estou em dívida com você.
— Não precisa agradecer Elisa, eu fiz uma vez e faria mais um milhão,com qualquer um que tentasse-te fazer mal. E sobre a dívida eu tenho uma ideia de como a mocinha pode pagar, dou um sorriso malicioso e ela também.
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Atualizado até capítulo 63
Comments
baixinha
mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais mais
2024-12-04
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