Descobrindo um segredo

Ela levanta e brava fala:

-Tentei ter uma conversa civilizada com você mas já vi que não tem jeito, esquece tudo que eu falei, acho melhor você ir embora isso não vai dar certo.

-Beatriz você fez uma aposta comigo e pretendo ganhar, não vou embora de jeito nenhum, vamos visitar seu pai porque temos que ir para o sítio dormir porque amanhã cedo começaremos o protocolo.

Saímos da lanchonete e atravessamos a rua, entramos no hospital, o pai dela está no segundo andar, entramos no quarto e seu Eduardo nos vê junto e começa a sorrir.

-Nossa Alessandro, minha filha não conseguiu te mandar embora?

-Não, seu Edu, ela até tentou, mas sou teimoso, e continuo firme no meu propósito.

-Pai como o senhor está? Tem previsão de alta?

-Bia estou bem mas o doutor está avaliando a possibilidade de um tratamento da angina e minha diabetes está difícil controlar, não tenho previsão de alta ainda.

-O importante é que o senhor se recupere rápido. Qualquer coisa me liga e eu venho correndo, pai.

-Não se preocupe filha, estou sendo muito bem tratado.

Nos abraçamos, me despedi do meu pai e saimos, passamos na casa de ração para pegar as coisas que faltavam e voltamos para o sítio.

Quando chegamos no sítio, Lino vem ajudar a descarregar a Saveiro e me fala:

-Bia a Mia mandou te avisar que os pintinhos estão nascendo.

Vejo Bia ficar animada e falar:

-Lino ajuda o Alessandro a descarregar a Saveiro que vou me trocar e vou para lá, quero ver quantos nasceram.

Eu ouço a conversa mas Beatriz não me fala nada, me larga lá com o Lino e sai correndo para dentro de casa, pergunto para o Lino.

-Do que vocês estavam falando?

-Seu Alessandro, a Bia tem uma criação de indio gigante, os ovos são chocados em uma chocadeira e hoje começaram a nascer.

Pergunto:

-Índio gigante?

Lino me olha como se eu fosse louco e fala devagar.

-É uma raça de galinha, elas são maiores que as tradicionais.

-Eu sei o que são, eu só não esperava que Beatriz criasse, não vi sinal de galinha achei que não tinha, depois que acabar de te ajudar vou ver.

-Se eu fosse o senhor não ia lá não, dentro do viveiro só entra ela e a Mia, ela vai tocar o senhor de lá.

-Já estou acostumado com ela me tocando.

dou risada da cara que Lino faz.

— Boa sorte então, pode ir que eu acabo aqui. Atrás do chiqueiro tem um trio, segue ele que vai dar certinho no barracão, não entra sem pôr a roupa que deve estar pendurada do lado de fora, assim ela vai te bater menos.

dá uma risada.

Eu sigo as instruções do Lino e acho o barracão, a frente é toda fechada e na parte de trás tem as divisões de pasto, cada espaço tem em média 15 galinhas e um galo tudo muito bem cuidado, ouço conversa do lado de dentro.

Estão falando de um cara, fico escutando.

"Mia"

Vi seu hóspede, e nossa como ele é bonito, como você está lidando com um homem tão bonito perto de você?

-Mia ele é bonito e muito gostoso, mas é cretino, só quer transar comigo, eu não quero esse tipo de relacionamento.

-Bia, você nunca teve nenhum tipo de relacionamento, porque você não usa esse cara para aprender algumas coisas, ele parece ser bem experiente.

-Não quero que ele nem imagine que eu nunca transei com ninguém, Mia se ele descobrir isso estarei perdida.

-Porque? Aproveita o parque de diversão que está na sua frente, ele deve ser uma montanha russa na cama, você não sabe o que está perdendo. Não conta para ele que você é virgem, só deixa rolar que ele não vai nem perceber.

-E na hora que acontecer e doer eu faço o que?

-Querida não dói tanto assim, se você estiver excitada é quase imperceptível a dor. E com um homem daqueles você não vai lembrar da dor.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***







Capítulo anterior

Tentando mostrar para Alê como eu sou

Próximo capítulo

Meu parque de diversões

