Chloé:
- Agora me diz, qual é seu nome?
Lana, e meu nome.
- Um belo nome, senhorita Lana, vamos nos sentar pouco, quero entender que locura foi essa mocinha.
- Nada na minha vida é bom. Na escola sou odiada por todos, em casa, meu pai não liga para mim.
- Não fale assim do seu pai, eu não o conheço, mas deve ser alguém que te ama muito, as vezes os pais não sabem lidar com suas frustrações e acaba afastando os filhos, ainda mais adolescentes como você.
-E sua mãe?- Pergunto
- Ela baixa a cabeça. - Ela largou eu e meu pai, sem ao menos dizer adeus.
- Eu a abraço. - Não fique assim, vamos extravasar esse sentimento que está aí dentro. - Vem comigo. - A levo para parte mais alta da ponte e falo;
Agora grita, solte tudo que está aí. - Ela faz não com a cabeça. - Todos vão ficar me olhando. - Fala para as pessoas que passam.
- Olha para mim, você não precisa se importar com que as pessoas irão falar, elas falaram de você fazendo ou não, pare de pensar nisso, não se importe, apenas se preocupe com você agora.
- Eu grito alto e ela sorri.
- Você é bem louca. - Fala
- Engraçado que e segunda que me chama assim, em menos de dois dias. - Falo rindo.
- Ela grita forte! Lana estava sofrendo. - Ela chora em meio a gritos. - Eu a abraço. - Vai ficar tudo bem, querida.
- Depois de um tempo ali, a levo para tomar sorvete. Conto minhas histórias na escola e ela ri bastante.
- Lana, agora que está melhor, você deve ir para casa, aqui está meu número, quando quiser conversar.
- Obrigada! Eu não sei o que dizer. - Fala
- Vamos marcar outro dia, assim, podemos fazer alguma coisa juntas, claro que preciso falar com o seu pai, para não achar que eu a sequestrei.
- Meu pai só se preocupa com maldita empresa. Não se importa comigo.
- Ele mexe com pessoas poderosas na empresa dele, desde que mamãe foi embora, ele só vive para sua empresa.
- Faz quanto tempo isso? - Pergunto
- Há 6 anos.
- Nossa! - De qualquer forma, é necessário que fale com ele, agora preciso ir, à noite preciso trabalhar.
- Obrigada! Chloe.
- Dou beijo em seu rosto e saio.
- Vou visitar minha mãe, precisava sentir seu abraço de urso.
- Ao chegar na casa de repouso, a vejo no jardim
- Ela sorrir para mim. -Mãe! Abraço forte.
- Minha querida, eu não tenho uma filha deste tamanho, a minha Chloé só tem 9 anos.- Minhas lágrimas caem.
(Lilian mãe de Chloé)
-Sim, é que você parece muito com minha mãe. - Falo segurando sua mão.
- Como se chama?- Pergunta
- Dou sorriso, me chamo Flor.
- Lindo nome.-Fala
- Lembro quando ela me chamava assim, minha linda flor.
- Como tem passado?- Pergunto
- Bem, apesar de não deixarem eu ver minha filha, ela só tem 9 anos,como ira se cuidar sozinha. - Fala
- Ela deve está bem, não se preocupe. - Tento acalma-la.
- Do nada ela pergunta:
Quem é você?
- Sempre era assim, não conseguia trocar mais que três frases com ela, sem ela esquecer.
- Passo tempo com ela e depois falo com médica.
- Como ela está doutora?- Pergunto
- O caso da sua mãe, a doença é muito severa, a cada dia, ela esquece mais as coisas, na Espanha desenvolveram um medicamento, que ajuda a diminuir os sintomas, as crises que eles tem quando não se lembram.
- Você está me dizendo que como minha mãe pode melhorar?
- Não exatamente, Alzheimer e doença ainda muito misteriosa, pouco ciência evoluiu sobre ela, no entanto, este medicamentos, ajudará a retardar os sintomas mais severos, como no caso de sua mãe, deixando a paciência mais tranquila. Só que o medicamento é caro Chloé e não pode ser interrompido de forma nenhuma.
- Entendo, me passe quanto custa e verificarei as possibilidades.
-Não demora, ela me passa valor. - Minha nossa senhora, e tudo isso? - pergunto
- Infelizmente sim, ele vem de outro país,além e claro que está em fase de desenvolvimento, gerando ainda custo para fabricação.
-Nao pode fazer mal a minha mãe, se está em fase desenvolvimento?
- Vou ser sincera com você, Chloé. - A situação que sua mãe está, a cada dia, está mais debilitada, as complicações que alzheimer trás, o celebro vai atrofiando e com passar do tempo vai prejudicando até coordenação motora, coisas simples do dia a dia, o alzheimer não mata, porém, ela deixa a porta aberta para doenças que pode levar a morte.
- Saio dali preocupada, precisava de mais dinheiro, o que faria?
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Atualizado até capítulo 70
Comments
Elenir Lima
Minha avó tinha essa doença ela arrumava as coisa na carroça ela morava no interior, e dizia vou pra minha casa já faz muito tempo que estou na casa dos outro, quando minha mãe ia ver ela já tinha colocado até as panelas e minha avó paterna também tem ela fala com agente e pergunta quem é vc ? aí conversa com pouco tempo faz a mesma pergunta é triste 😢
2024-11-21
1
Irá
Olá boa tarde meninas, eu e meu esposo cuidamos de sua mãe ela adquiriu o halzaimer em 2016 e hoje quem cuida dela diretamente somos nós dois no dia 05/11 ela completou 86 anos ela nunca foi boa de comer mais acada dia ela esta mais debilitada, isso dói, ela sempre foi bem ativa e ainda é só que não sabe se é dia ou noite não sbar nem se estar com fome, mais mesmo nós cansado vamos cuidar dela até o fim.
2024-11-22
2
Marina lopes
essa doença ela tem fases ,ela judia minha prima vai numa casa fazer limpeza seu Maurício está ,ele toca esposa dele de casa fala vc não é minha esposa ,haja paciência
2024-11-09
5