Léo 10: The Animated Series
Uma Nova Saga
Léo 10 estava sentado no quintal de sua casa, uma modesta construção que parecia velha e esquecida. O céu estava limpo, mas sua mente estava nublada, assim como a fumaça que saía do cigarro entre seus dedos. Era uma sensação amarga, o gosto do tabaco se misturando ao vazio em seu peito. Ele havia salvado o mundo inúmeras vezes, mas agora, após o fim da saga, tudo parecia sem propósito.
Ele olhava para o Super Omnitrix em seu pulso, o dispositivo que carregava com tanto orgulho, mas que agora parecia menos significativo. Léo deu uma última tragada e jogou o cigarro no chão, esmagando-o com o pé. Ele murmurou para si mesmo:
Léo 10
É isso? É assim que acaba? Sem mais aventuras, sem um novo Omnitrix... Só eu e o silêncio.
Enquanto estava perdido nesses pensamentos, uma luz intensa cortou o céu acima dele. Seus olhos imediatamente se arregalaram, e ele olhou para cima, tentando identificar o que era aquilo. A princípio, parecia uma estrela cadente, mas logo percebeu que era muito maior e mais rápida. Com um estrondo ensurdecedor, uma nave prateada e deformada caiu diretamente em seu quintal, levantando uma nuvem de poeira e terra.
(se levantando rapidamente): Mas que diabos?!
Ele correu até a nave, ainda com o coração disparado pela surpresa. A porta da nave se abriu com um ruído agudo, e Léo instintivamente recuou um pouco, levando a mão ao Omnitrix, pronto para qualquer eventualidade. Mas, em vez de uma ameaça, um homem mascarado emergiu. Ele estava claramente machucado, com cortes profundos e roupas rasgadas. Suas pernas fraquejaram assim que ele saiu da nave, e ele caiu no chão, desmaiado.
Léo 10
(ajoelhando-se ao lado do homem): Ei! Cara, você tá bem? Droga... Quem é você?
Ele não recebeu resposta. O homem estava completamente desacordado, respirando com dificuldade. Léo ficou parado por um momento, tentando decidir o que fazer. Ele olhou ao redor, como se esperasse que alguém aparecesse para ajudá-lo, mas, claro, estava sozinho.
Léo 10
(suspirando): Isso é demais... Não acredito que vou levar mais um estranho pra dentro de casa.
Com algum esforço, Léo conseguiu levantar o homem, colocando o braço dele em volta de seu ombro e carregando-o para dentro de sua casa. A nave, danificada, ficou do lado de fora, ainda soltando fumaça de várias partes.
Dentro da casa, Léo deitou o homem no sofá e se afastou, coçando a cabeça e ainda sem saber o que pensar. Ele foi até a cozinha, pegou uma toalha e um pouco de água, voltando para limpar alguns dos ferimentos superficiais do homem.
Léo 10
(falando consigo mesmo): Quem diabos é esse cara? E por que caiu do céu? Será que eu deveria chamar alguém? Talvez o Max... Não, deixa pra lá. Vamos ver o que ele tem a dizer quando acordar.
Ele sentou-se em uma cadeira ao lado do sofá, observando o estranho inconsciente. A máscara que o homem usava era estranha, quase tecnológica, mas não parecia algo familiar para Léo. Ele ficou pensando se isso estava relacionado a alguma nova ameaça ou se era apenas um acidente.
Enquanto Léo refletia, o homem começou a se mexer, gemendo baixinho. Aos poucos, ele abriu os olhos, ainda desorientado. Ele tentou se sentar, mas logo caiu de volta no sofá, sem forças.
Homem Mascarado
(com voz fraca): Onde... Onde estou?
Léo 10
(cruzando os braços): Você tá na minha casa. Caiu do céu com aquela nave ali fora. E quem é você, afinal? Por que veio parar aqui?
O homem respirou fundo, claramente com dor, mas sua voz ganhou um pouco mais de firmeza.
Homem Mascarado
Eu... não posso... dizer muito. Estou sendo caçado. Minha nave foi atingida... Tive que fazer um pouso forçado.
Léo estreitou os olhos, ainda desconfiado.
Homem Mascarado
Eles... eles estão em todo lugar. Não posso dizer... ainda.
Léo 10
Você vai ter que ser mais específico, cara. Quem são 'eles'? Se você trouxe perigo pra minha porta, eu preciso saber!
O homem tentou mais uma vez se levantar, desta vez com mais sucesso, embora ainda estivesse visivelmente fraco. Ele olhou para Léo, seus olhos brilhando por trás da máscara.
Zake
Meu nome... meu nome é Zake. E... se não fizermos algo rápido, 'eles' nos encontrarão. E vão destruir tudo.
Léo deu um passo para trás, sentindo a gravidade da situação pesar sobre ele. Mas, ao mesmo tempo, algo dentro dele se animou. Talvez fosse isso que ele estava esperando, uma nova ameaça, uma nova aventura. Mas ele sabia que não poderia confiar completamente em Zake ainda.
Léo 10
(olhando para o Omnitrix): Então, Zake... Se você está dizendo a verdade, isso significa que algo grande está vindo. Mas você ainda não explicou o que está acontecendo.
Zake respirou fundo, tentando encontrar as palavras certas.
Zake
Eu... sou de uma ordem secreta. Nós protegemos a galáxia de invasores interdimensionais. Mas... nós falhamos. Eles estão aqui, e eu fui o último a escapar. Agora, estou aqui para... para reunir ajuda. Mas eles já estão próximos. Precisamos agir... agora.
Léo ficou em silêncio por um momento, processando o que acabara de ouvir. Invasores interdimensionais? Uma ordem secreta? Tudo isso parecia saído de um de seus antigos pesadelos. Mas agora, era real.
Léo 10
(se levantando da cadeira): Tudo bem, Zake. Vou confiar em você... por enquanto. Mas se estiver mentindo, vai se arrepender de ter vindo pra cá. Agora, me diz exatamente o que eu preciso fazer.
Zake assentiu com a cabeça, sua expressão ainda séria, mas aliviada ao ver que Léo estava disposto a ajudar.
Zake
A primeira coisa... Precisamos nos preparar. Eles podem chegar a qualquer momento.
E assim, uma nova jornada para Léo começava, carregada de mistérios e perigos desconhecidos.
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