A visita

Boa noite!

- Boa noite !

— Sou Rosana Linhares, assistente social, trabalho no Hospital Central, falo com Alicia Albuquerque Azeredo?

- Sim, sou eu mesmo, como posso ajudar?

- Por acaso você conhece Rânia Salinas?

- Sim, porém, não tenho contato com ela há bastante tempo. Algum problema? Entre por favor.

- Obrigada. Senhorita Albuquerque, preciso que me escute com atenção.

- Sentir-se, fique à vontade. Aceita um café, suco ou água?

- Uma água

Alicia saiu, sem entender, a quase 4 anos Rânia, até então a sua amiga, a traiu com o seu ex-noivo, levando Alicia a uma depressão, que quase a levou a morte. Foi traída da pior forma possível.

Voltando da lembrança

- Aqui está sua água.

- Obrigada então a senhora Salinas deu entrada ao nosso hospital a 2 meses, muito debilitada, com fortes dores de cabeça, descobrirmos que ela estava com um tumor...

- Meu Deus!. Ela está bem? Pelo que sei ela é órfã.

- Senhorita, o que traz aqui é: infelizmente hoje ao dá à luz, a mesma veio a óbito.

- Deus de Misericórdia.

- Neste tempo que esteve com agente, ela nos contou sua história, inclusive o que aconteceu com você.

Alicia estava perplexa e não conseguia pensar direito

- Senhor...

- Me chame de Alícia.

- Tudo bem Alicia, voltando: o tumor estava se espelhado, porém ela ainda tinha chance, porém, Rânia optou pelo bebé, hoje ela deu à luz a um menino, contudo não resistiu. Enquanto ela estava conosco, fez um documento deixando a tutela e guarda do recém-nascido para você. Hoje vim aqui para comunicar e saber se está em acordo, se não estiver o mesmo estará a ser encaminhado para um orfanato, sei que você foi pega de surpresa, mas preciso de uma resposta.

- Rosana, estou atordoada, eu e Rânia estávamos distantes.

- Ela falou comigo antes da cesária: Será uma vida, outra vida.

- Deus ela gerou o bebê pra mim.

- Sim pelo que conheço da história parece que sim, Alicia caso não queira a responsabilidade, terá que ir ao hospital para abdicar da guarda do menor, mais coso queira o hospital disponibilizará a papelada para o registo.

- Eu quero, eu quero Deus eu quero- disse Alicia chorando

- Acalme-se, esperamos você no hospital.

- E o corpo?

- Já resolvemos tudo, nesse caso onde o paciente não tem ninguém o hospital se responsabiliza, iremos sepulta- lá em um cemitério conveniado.

- Precisarão de algum pagamento?

- A Rânia deixou tudo resolvido, se quiser se despedir às 16 horas.

- Eu vou sim , posso ver o bebê hoje ainda?

- Sim meu bem, procure-me até às 19:00, estarei-te aguardando.

- Eu irei, obrigada Rosana. Até maís.

- Até

Se despediram, ela olhou no relógio era 10:00 da manhã, iria na empresa, precisava falar com. Seu patrão, o mesmo era como um pai O Senhor Benjamin Alcântara.

Personagem

Alicia Albuquerque Azeredo

24 anos

perdeu os pais aos 18 anos

Ex:amiga de Rânia.

Executiva da Multinacional BM Internacional

Palavras da autora desconsidere algumas coisas relacionadas a medicina e assistente social.

Bem vindos

Bjos de sua querida amiga

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