Dona da Sua Existência!

Dona da Sua Existência!

O começo...

 No primeiro dia da primavera de 2095 haveria uma grande coletiva de celebridades. Uma das convidadas era Thália Sun, uma jovem herdeira de 25 anos. Thália era alta, branca, lábios em forma de arco, bochechas arredondadas cabelos longos pretos, levemente ondulados, olhos puxados nos cantos com um olhar quase felino na cor castanho claro quase mel, sua expressão era quase na maioria das vezes séria.

Sua vida pessoal vivia fora dos holofotes, o que incomodava tanto a imprensa quanto suas rivais, muitas vezes ela era chamada de cruel, arrogante, cínica, mesquinha, antipática, sádica e rude pelas pessoas ao redor. Nesse dia enquanto estava indo com seu motorista para a coletiva de imprensa, algo diferente ocorreu, um homem se atirou em frente seu carro, não sendo atropelado por muito pouco. Thália então saiu para tirar satisfação com o sujeito.

Thália Sun — Está querendo morrer? O que pensa que está fazendo? Sabe quanto custa para reformar esse carro? —

Thália — Não vai falar nada? — Questionava furiosa.

Thália — Se não responder, eu vou chamar a polícia, seu inconsequente! — Continuava muito irada com o jovem.

Drake — Pe..Perdão! Fiquei deslumbrado com a sua beleza! Nunca vi alguém tão bonita em minha vida! — Respondeu o rapaz admirado.

Thália — Acreditaria em você, mais acho muito difícil alguém não saber quem eu sou! Anda logo confessa, você é um paparazi tentando me fazer cometer alguma gafe em público, para depois me destruir nas redes sociais, não é? — Indagou.

Drake — Perdão novamente, mais o que é um paparazi ou redes sociais? — Questionou ele.

Thália — Você só pode estar de brincadeira! É uma pegadinha certo? De que buraco você saiu? — Thália notou que as roupas do homem estavam gastas, e pareciam ser muito humildes

Drake — Me desculpe por tudo! Não quis incomoda-lá, mais a verdade é que meu nome é Drake, e realmente minha intenção era tirar a minha vida pulando em seu automóvel. — Explicou-se.

Thália — O queee!!! Ótimo então você é um kamikaze é isso! Quem te pagou? Te pago o triplo para que pule em outro automóvel! Se bem que... talvez seja esse o plano, querem me afundar, então te enviaram para que eu acabe te dando as mesmas ordens! — Questionava-se Thália

Drake — Não, não é nada disso senhorita! Eu realmente não faço ideia de quem a senhorita possa ser, perdão se isso possa te ofender. Eu fui sequestrado acho que desde bebê , desde então estive preso por anos em uma fazenda sem acesso a nenhum tipo de informação, nela eu fazia trabalhos forçados, alguns envolviam embalar coisas, carregar caminhões, quebrar coisas, desmontar carros. Eu não entendia quase nada, no começo somente sabia que eram maus pelo modo de nos tratar, mais tarde por volta dos meus 11 anos descobri com a chegada de outros, que tudo ali era ilegal, que fomos sequestrados, então criei a motivação de suportar até voltar para casa e encontrar minha família. Ontem uma equipe da polícia descobriu o local e libertou a todos, muitos voltaram para suas casas e famílias, mais eu... Eu sempre quis encontra-los, vivi e suportei tudo para um dia reve-los, mais infelizmente pela minha digital a polícia descobriu que minha família foi assassinada quando me levaram... Tudo que me restou na vida foram lembranças terríveis, por esse motivo... decidi por um fim nessa existência vazia. — Justificou-se.

Thália o olhou melhor, era um jovem de no máximo 33 anos, alto, forte, sombrancelhas grossas, cabelos negros, olhos verdes, barba por fazer, lembrava muito o personagem Derek Hale de Teen Wolf, esse era seu personagem de uma coletânea que encontrou em arquivos em sua adolescência. Foi então que ela pensou, talvez o destino tivesse colocado o carro dela naquela rota.

Thália — Cézar, por favor abra a porta do carro para ele! — disse a seu motorista

Cézar — Claro minha senhora! —

Drake — Perdão eu não entendi! A senhorita pode seguir seu caminho... — dizia enquanto foi interrompido por Thália

Thália — Shhhi! Agora você é meu! Olha querido, não foi você que disse que desistiu da sua vida? Se não quer a sua vida, me dá ela! —

Drake — Sim, tem razão, mais... —

Thália — Sem mais, nem menos mais! Você será meu, te darei um banho de loja, uma ida no SPA, e então estará novo em folha para mim! Ninguém irá reclamar por alguém que ia se matar por estar sozinho no mundo! —

Drake — Por que? Me diga, por quê não apenas seguiu seu caminho? —

Thália — Não importa! Mais já que quer um motivo, pense que me deve e muito! Citarei um pouco do por que deve agora: Irei chegar atrasada no meu compromisso por sua culpa! Fora que quase sofri um acidente, pois o Cézar poderia ter desviado para fora da ponte, e por fim quase tive um colapso, pensando ser uma pegadinha. —

Drake — Entendo! Perdão novamente, não consideri esses fatos. Irei com a senhorita, e farei tudo que me pedir! A partir de hoje minha vida lhe pertence! —

...ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ...

Epílogo:

5 anos antes...

Dr° Tanaka — Lamento senhorita Sun, infelizmente a senhorita assim como todos, herdou a doença da sua família. Como sabe infelizmente nenhum sobreviveu até os 35 anos com exceção do seu pai, que viveu até os 37. A senhorita está com 20 agora, talvez com o avanço da medicina ainda possa ter uma chance, mais é pouco provável .— Explicou.

Thália — Então o senhor me dá esperanças apenas para tirá-la? — Questionou a moça.

Dr° Tanaka — Não é isso, perdão senhorita, mais o método que vem sido analisado necessita de alguém com compatibilidade, é muito difícil encontrar alguém assim que não seja da família, e perdão novamente, a senhorita e seu tio Travis são os últimos diretamente da família Sun, ainda vivos, mais a doença dele já está mais avançada. Outro ponto é que o tipo sanguíneo da sua família também é muito raro e difícil de encontrar —

Thália — Entendi, mais eu posso ter um filho, ele terá 10 anos quando eu tiver 30 certo? Aí quando eu estiver curada, eu curo ele! —

Dr° Tanaka — Lamento mais ele possivelmente terá a mesma condição, o tornando inapropriado. —

Thália — Que seja! O tempo dirá! Eu não irei morrer e deixar o Império Sun na mão de herdeiros indignos, nenhuma das esposas ou dos maridos deram filhos para a família Sun, acredito serem um monte de abutres, que sabiam da nossa condição médica. Obrigada doutor, até breve.

5 anos depois...

Thália — "O que? Eu não acredito! Enquanto continuo buscando meios para ficar viva, esse idiota quer se matar? Essa é a única explicação pois se o freio não estivesse bom, ele iria vestir o paletó de madeira! Ah, mais ele vai ouvir" — Pensou ela.

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