Capítulo 05

Fernanda - Amiga, conheci o deus grego e é muito bonito, perna que rico nem vai olhar para mim.

Hellen - Você é uma figura mesmo.

Fernanda - Você viu os chefes uns deles e, meu Deus, grego, ele é lindo.

Hellen - Nem vi quem era seu Jorge, me colocou para atender lá, no fundo, dei graças a Deus, pois hoje não estou bem.

Fernanda - Você vai ficar bem rapidinho, eu ouvi uma conversa dos chefes, eles têm uma entrevista para alfabetizar sua filha em casa, sei que não é uma sala de aula, porém você vai ter a chance de ter uma experiência e, quando procura emprego, eles não podem negar, pois o senhor Bernardo Mille é o homem mais rico da Flórida.

Hellen - Amiga, seria essa minha chance, amanhã eu vou mesmo que não vou ser indicada pela agência, quero pelo mesmo tentar.

Fernanda - Isso mesmo, amiga. Às quatorze horas depois, faço uma pesquisa pela internet e pego o endereço. Agora vamos trabalhar, ante aquele chato do Jorge que vem nos reclamar. Ele adora pegar nosso pé, falo e saio correndo para a cozinha pegar um pedido.

Hellen - O dia passa rápido, trabalhamos muito, voltamos para casa, a Fernanda não para de suspirar pelo tau deus grego, ela é a única que às vezes me faz sorrir.

Bernardo - Recebo uma ligação da Maria, saio correndo volto para casa. Essas crises estão cada vez piores . Agora a Vivi se machucou, meu Deus, me ajuda, te imploro, não aguento mais ver minhas filhas sofrerem tanto. Falo com Deus enquanto estou indo para casa.

Gustavo - Eu acompanho meu amigo até sua casa. Preciso ajudá-lo com uma menina. Ele está à beira da loucura, não trabalha direito, não dorme sem  falar, ele se preocupa muito com as meninas.

Bernardo - Obrigado por sempre estar comigo, eu não aguento mais esse sofrimento, se não fosse você, eu nem teria mais empresa, você trabalhando sozinho cuidando de tudo.

Gustavo - Não esquenta, logo isso vai passar, vamos conseguir ajuda nossa, Gabi.

Bernardo - Chego em casa, a Maria está limpando o ferimento da Vivi. Ela caiu, bateu a cabeça e fez um corte pequeno na testa. Já a Gabi está sentada, se batendo. Não consigo me segurar e caí e choro. Não posso mais me ver  nessa situação. Se ela não conseguir se abrir com a professora, eu vou ter que procurar uma clínica. Meu amor, sou eu, seu papai, estou aqui. Ela me olha com olhar triste e vazio . Eu a abraço, ela não se acalma.

Gustavo - Meu amor, sou seu tio . Se acalma, vou chegar perto de você, eu a abraço , ela vai se acalmando e o Bernardo fica andando de lado para outro, sei que meu amigo está sofrendo.

Bernardo - Meu Deus, socorro, não aguento mais, me controlo, pois à beira de loucura, a Vivi chorando, a Gabi se batendo, eu não sei mais  o que fazer. Meu amor, o papai chegou, deixa eu cuidar dessa ferida, limpo e coloco um curativo e dou muitos beijos. A Gabi está mais calma, até dorme nos braços do seu tio, ele a leva até seu quarto.

Gustavo - Irmão, sei que é difícil , mas eu confio que vamos achar uma pessoa que vai ajudar a Gabi.

Bernado -  Tomara, se não vou recorrer à internação em clínica, pois não sei mais o que fazer, obrigado por me ajudar . Ela não deixa eu nem chegar perto dela, isso me dói muito.

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