realmente foi um acidente?

3 meses depois..

yago:

hoje, sol mexeu a mão o que surpreendeu a todos já que faz quase 4 meses que ela esta em coma, com o tempo tive que adaptar a minha vida e carreira com a vida cuidando dela no hospital, fui obrigado a contratar outra contadora para assumir o lugar dela nesse tempo era visível o quanto os meninos se sentiram desconfortáveis no começo era como se eles tivessem vivendo um luto, já que nesse tempo que ela trabalhou para mim ela fez amizade com eles principalmente com filipe.

ele já veio, algumas vezes visitar ela e trazer flores confesso que no começo fiquei com ciúmes mas e bom saber que mesmo em todo esse tempo desacordada minha menina ainda e amada e lembrada pelas pessoas que ela queria por perto.

julia:

faz 2 meses que o Henrique se mudou para o seu apartamento é no mesmo condomínio que do aprt o meu e da sol, mas como as nossas rotinas são bem diferentes não nos vimos muito, para falar a verdade a última vez que o vi ele estava na área aberta f1 e escutando música, eu conhecia aquela playlist de algum lugar.

Era a playlist da (sol) tenho ela decorada ja que sempre que ia arrumar o cabelo ou até mesmo arrumar a casa ela colocava no volume maximo para ouvir.

notei ele ficar muito inquieto e aparentemente abalado a hora que chegou na musica que Era "deles" (a dama e o vagabundo- oriente)

Oque eles viveram foi bonito de se ver e acredito que também foi de viver, mas não era isso que eu via, eu via gratidão e saudade.

sempre que possivel eu vou visitar ela, mas sempre que eu vou até o hospital quando volto para nossa casa sinto um vazio dentro de mim, já quê moramos aqui por tanto tempo aqui é a nossa casa nosso lar.

batidas na porta..

— quem é?

— Júlia, sou eu kaliel.

— o que você quer? Vaia embora.

— julia, eu preciso saber dela — kaliel fala em um tom de choro era como se lágrimas tivessem descendo de seu rosto e embaraçando suas palavras.

eu quero abrir, mas sempre que o kaliel aparece nossas vidas viram de ponta cabeça.

- julia por favor, só me diz como ela esta..

- ela esta em coma ainda, sem sinal de melhora agora vaia embora kaliel eu não quero falar com vocEu

- julia foi eu, eu abri o capô do carro, me perdoa por favor e cuida dela quando ela acordar, eu não sei se vou estar vivo até lá para me recompor com ela.

- como você pode fazer isso com ela, kaliel vaia embora se não eu não vou responder por mim.

ouço barulho dos passos do kaliel se afastando e não consigo segurar as lágrimas. como ele pode fazer isso com ela, não consigo acreditar no que acabei de ouvir e saber que o henrique me alertou da possibilidade de ser sido mandato dele..

após me recompor, começo a pensar o que posso fazer com essa informação afinal a culpa da a minha irmã estar em coma todos esses meses e dele, ele acabou com a vida dela.

Após minutos pensando no que fazer lembro que algumas vezes a sol guardava uma segunda arma no armário perto da nossa porta

vou em direção a o armário e ao abrir a gaveta la esta a arma e 8 munições, era o suficiente para o que eu queria fazer.

Eu não vou matar o kaliel, mas quero que ele sinta na alma a dor de estar na beira da morte.

troco de roupa, coloco uma calça e um moletom preto de capuz, quando estou chegando para entrar no elevador ouço a voz do henrique pedindo para mim segurar o elevador, êxito a não segurar e entrar como se não tivesse escutado mas antes mesmo do elevador chegar, ele ja estava do meu lado.

H — o que você vai fazer essas horas da noite?

J — vou sair para tomar um ar e você?

H — vou dar uma volta de moto, to precisando esfriar a mente.

J — legal.

H— julia sabe sobre o que eu tinha te falado sobre ser o kaliel que tinha mandado abrir o capo do carro da sol, não foi ele.

J — como assim?

H — não interessa, só confia em mim! o verdadeiro culpado vai pagar e onde quer que você esteja indo com a arma da sol, cuidado para não machucar pessoas inocentes na hora da raiva.

olho para baixo e vejo que devido a calça ser apertada esta visível a arma, nesse momento olho para o Henrique ele me olha e abaixa o moletom.

dou um sorriso sem graça e saio correndo para o nosso aprt onde logo que eu entro tiro a arma da cintura e coloco na gaveta.

Não sei o porque mas aquilo que o henrique falou faz sentido, não foi o kaliel que mandou ou até mesmo abriu o capo do carro da sol porque algumas horas antes ele havia se encontrado com ela, foi ai que ela falou que não iria voltar com ele, nesse meio tempo o carro ja estava na garagem do condomínio onde não tem como pessoas de fora ter acesso.

jogo-me no sofá como se estivesse aliviada de não precisar machucar ninguém, após algum tempo deitada mexendo no celular acabo a adormecer.

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Comments

Ruth Ferreira Ramos

Ruth Ferreira Ramos

quem será o culpado?

2024-09-30

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