capítulo 18

Um dia, Aylla, com toda sua energia e doçura, se aproximou de Sofia com um sorriso tímido no rosto.

– Sofia, você quer sair comigo para tomar sorvete? – perguntou a pequena, com os olhos brilhando de expectativa.

Sofia não resistiu ao convite. A relação que ela tinha com Aylla também era muito especial, e o carinho entre elas só crescia.

– Claro que sim, Aylla! Vamos sair e aproveitar o dia juntas – respondeu Sofia, sorrindo.

As duas se arrumaram e saíram para uma sorveteria próxima. Durante o passeio, escolheram seus sabores favoritos e se divertiram experimentando novos. A conversa entre elas fluiu de maneira leve e descontraída, com Aylla contando histórias divertidas da escola e Sofia ouvindo atentamente, encantada com a alegria da menina.

Roupa da Sofia

Roupa da aylla

Enquanto caminhavam de volta, ainda saboreando seus sorvetes, Sofia percebeu o quanto aquele momento simples era especial. Elas riram, conversaram e aproveitaram a companhia uma da outra, criando memórias que ficariam guardadas com carinho.

Para Aylla, foi um dia incrível, e para Sofia, uma oportunidade de fortalecer ainda mais o laço que tinha com a pequena. Quando chegaram de volta, ambas estavam sorrindo, com a certeza de que aquele passeio havia sido muito mais do que apenas tomar sorvete; foi um momento de conexão verdadeira e de alegria compartilhada.Quando chegaram de volta à casa de Maya, Aylla e Sofia estavam rindo de algo bobo que Aylla havia dito durante o caminho. Maya, que estava na sala lendo um livro, levantou os olhos e sorriu ao ver as duas tão animadas.

– Pelo visto, vocês se divertiram bastante – comentou Maya, com um sorriso afetuoso.

– Foi ótimo, mamãe! – respondeu Aylla, correndo até Maya e mostrando os sabores de sorvete que havia experimentado. – Sofia me deixou escolher todos os sabores que eu quis!

Sofia riu, balançando a cabeça em aprovação. – Não consegui dizer não para ela, Maya. Como resistir a tanto entusiasmo?

Maya olhou para Sofia com um olhar que misturava gratidão e carinho. Ela sabia que Aylla estava muito feliz por ter passado esse tempo com Sofia, e isso fazia com que Maya se sentisse ainda mais próxima das duas.

– Obrigada por levar Aylla para passear, Sofia. Ela não parava de falar disso o dia todo – disse Maya.

Sofia sorriu de volta, sentindo-se completamente à vontade naquela casa, com aquelas pessoas que agora significavam tanto para ela.

– Foi um prazer, Maya. Aylla é uma companhia incrível, e eu me diverti tanto quanto ela.

Aylla, que estava sentada no colo de Maya, puxou Sofia para se sentar ao lado delas no sofá.

– Podemos fazer isso de novo? – perguntou Aylla, com os olhos brilhando de expectativa.

Sofia e Maya trocaram um olhar cúmplice antes de Sofia responder:

– Com certeza, Aylla. Sempre que você quiser.

Maya envolveu Aylla e Sofia em um abraço caloroso, sentindo o quanto aquele momento era especial. Ali, no aconchego de casa, com as pessoas que agora faziam parte de sua vida, Maya percebeu que, aos poucos, estavam formando uma pequena família, cheia de amor, carinho e cumplicidade.

A tarde foi passando de forma tranquila. Elas ficaram no sofá, conversando sobre coisas simples, enquanto Aylla, entre uma história e outra, cochilava no colo de Maya. Sofia e Maya continuaram conversando em voz baixa, trocando olhares que diziam muito mais do que palavras.

E assim, com o coração aquecido, Sofia se deu conta de que aqueles momentos eram tudo o que ela sempre quis. Estar com Maya e Aylla era estar em casa, e isso era algo que ela não estava disposta a abrir mão tão cedo.A tarde passou de forma tranquila e acolhedora. Aylla, agora dormindo profundamente no colo de Maya, estava envolta no aconchego de uma manta que Sofia gentilmente havia trazido. As duas mulheres ficaram em silêncio por alguns minutos, apreciando a paz do momento.

Maya olhou para Sofia com um sorriso suave nos lábios.

– É incrível como você se dá bem com Aylla – comentou, a voz baixa para não acordar a filha. – Ela te adora.

Sofia retribuiu o sorriso, sentindo um calor no peito.

– Eu também a adoro, Maya. Ela é uma menina incrível, cheia de energia e alegria. É fácil se apaixonar por ela.

Maya sentiu seu coração aquecer ainda mais com as palavras de Sofia. Ela sabia o quanto Aylla significava em sua vida e ver Sofia se importando tanto com sua filha tornava tudo ainda mais especial.

– Você é uma pessoa muito especial, Sofia – disse Maya, seus olhos encontrando os de Sofia com uma intensidade que falava de sentimentos que iam além da amizade. – Eu me sinto muito sortuda por ter você na minha vida... e na vida de Aylla.

Sofia, tocada pelas palavras de Maya, segurou a mão dela, entrelaçando os dedos. O toque foi suave, mas carregado de significado.

– A sorte é toda minha, Maya. Desde que nos aproximamos, minha vida ganhou um novo sentido. Estar com você e Aylla... é como se eu finalmente tivesse encontrado um lugar onde pertenço.

O silêncio que se seguiu não era desconfortável, mas sim cheio de compreensão mútua. Era como se, naquele momento, ambas soubessem que algo mais profundo estava se formando entre elas, algo que ia além do que qualquer uma das duas poderia ter previsto.

Maya olhou para Sofia, seus olhos brilhando com uma mistura de gratidão e afeto. Lentamente, ela se inclinou para mais perto, ainda segurando a mão de Sofia.

– Eu sinto o mesmo – sussurrou Maya, sua voz quase um suspiro.

Antes que qualquer uma pudesse dizer mais alguma coisa, o som da respiração suave de Aylla as trouxe de volta para o momento presente. Maya sorriu ao olhar para a filha, que dormia tranquilamente em seu colo, e depois voltou a olhar para Sofia, que também sorria.

– Acho que a pequena dormiu mesmo – disse Sofia, acariciando suavemente o cabelo de Aylla.

Maya assentiu, com um sorriso afetuoso.

– Sim, e parece que o passeio a deixou exausta.

Com cuidado, Maya se levantou, ainda com Aylla nos braços, e fez um gesto para Sofia segui-la. Elas caminharam até o quarto de Aylla, onde Maya cuidadosamente colocou a filha na cama, cobrindo-a com carinho.

As duas ficaram em silêncio por um momento, observando Aylla dormir, sentindo a serenidade que envolvia aquele quarto.

Quando voltaram para a sala, a atmosfera entre elas estava diferente. Havia uma sensação de proximidade, de algo não dito, mas profundamente compreendido por ambas. Elas se sentaram no sofá novamente, ainda de mãos dadas.

Sofia, com o coração acelerado, decidiu finalmente falar.

– Maya, eu... – começou, mas foi interrompida pelo olhar terno de Maya.

– Não precisa dizer nada agora, Sofia. Eu sinto o mesmo. E acho que estamos exatamente onde deveríamos estar.

Com isso, Maya se inclinou e, sem pressa, deu um beijo suave nos lábios de Sofia. O beijo foi terno e cheio de promessas, o início de algo que ambas sabiam que seria especial.

Quando se afastaram, ambas sorriram, sabendo que aquele momento marcava o começo de uma nova fase em suas vidas. Não havia pressa, apenas a certeza de que estavam no caminho certo, construindo algo bonito juntas, ao lado de Aylla, que unia ainda mais os corações delas.

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