Naquela noite, a mansão estava em silêncio quando Camila ouviu o som da porta do quarto se abrindo com um estrondo. Miguel entrou cambaleando, claramente embriagado. Sua postura descontrolada e seu olhar turvo indicavam que ele estava novamente sob a influência do álcool.
Sem dizer uma palavra, Miguel se aproximou de Camila com uma intensidade inquietante. Ela tentou se afastar, surpresa e temerosa pela sua abordagem brusca. Miguel, em um estado de confusão e desespero, tentou forçá-la a se aproximar, ignorando suas tentativas de resistência.
Camila sentiu uma onda de pânico ao ver a determinação de Miguel em sua condição alterada. A situação era angustiante, e ela se esforçou para manter sua segurança e proteger a si mesma da força inesperada de Miguel.
“Você é minha, Luiza!” Miguel murmurou com voz arrastada, suas palavras misturadas com o álcool. “Você tem que satisfazer meus prazeres!”
Camila sentiu uma onda de pânico ao ouvir suas palavras. A situação era angustiante, e ela se esforçou para manter sua segurança e proteger a si mesma da força inesperada de Miguel. A confusão e a agressividade dele estavam se tornando insuportáveis, e ela sabia que precisava encontrar uma maneira de se proteger e lidar com a situação.
Camila tentou resistir, mas Miguel começou a beijá-la com uma urgência que a deixou angustiada. O cheiro forte de álcool emanava dele, tornando o contato ainda mais repulsivo. A sensação de seus lábios, unidos ao odor e à força com que ele a segurava, fazia com que Camila se sentisse sufocada e vulnerável.
Ela se esforçou para se afastar, lutando contra a sensação de desespero e a invasão. Miguel estava tão consumido pela confusão e pelo álcool que não parecia perceber a angústia que estava causando a Camila.
A situação era dolorosa e desoladora, e Camila sabia que precisava encontrar uma forma de se proteger e lidar com a agressão inesperada.
“Eu sou seu marido!” Miguel insistiu, a voz carregada de um tom exigente. “Você tem que me beijar, Camila.”
Com uma força de vontade renovada, Camila se esforçou para empurrar Miguel para longe. Sua mente estava em pânico, mas ela encontrou a coragem para gritar: “Não, Miguel! Pare com isso!”
O grito de Camila foi suficiente para chocar Miguel, que momentaneamente parou e olhou para ela com confusão. A expressão em seu rosto começou a mudar, de agressividade para uma mistura de arrependimento e vergonha.
Camila aproveitou a brecha para se afastar e procurar o controle remoto para chamar ajuda. Seus batimentos cardíacos estavam acelerados, e a sensação de estar em perigo estava profundamente marcada. Ela se afastou para o canto do quarto, mantendo uma distância segura enquanto aguardava o retorno da clareza em Miguel.
Miguel, agora começando a recobrar a consciência e a realidade, se afastou também, sua expressão passando de confusa para carregada de culpa. Ele se sentou na beirada da cama, o álcool ainda evidente em seu sistema, mas com uma compreensão crescente do que havia feito
Camila, ainda tremendo, decidiu que precisava encontrar uma forma de lidar com a situação e buscar apoio. Ela sabia que o comportamento de Miguel precisava ser abordado de forma séria e que ela precisava de ajuda para enfrentar a situação e garantir sua própria segurança
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Atualizado até capítulo 41
Comments
Vanilda Costa
Ele ia arrepender demais.
2024-09-04
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