Bebam do meu cálice

Brooklyn estava coberta por uma névoa densa naquela manhã, o que combinava com o humor de Ravenna ao sair da academia de artes. Ela havia acabado de ser rejeitada pelo diretor Sven, um homem de expressão dura que não acreditava no potencial de seus desenhos. Para ele, eram apenas decorações sem vida, sem emoção.
Ravenna
Ravenna
(saindo da academia, visivelmente chateada): Eu não acredito... Como ele pode dizer que meus desenhos são só decorações? Eu coloquei minha alma em cada traço...
Rayn
Rayn
(aproximando-se, preocupado): Ravenna! O que aconteceu? Você está bem?
Ravenna
Ravenna
Não me aceitaram, eles disseram que meus desenhos não tinham significado e que era apenas decorações.
Rayn
Rayn
(indignado): O quê? Me fale o nome desse cara, vou atrás dele agora mesmo!
Ravenna
Ravenna
(rindo levemente, mas ainda magoada): Não precisa, Rayn. Deixa pra lá. Ele já tomou a decisão dele.
Rayn tenta animar Ravenna, afinal, era o aniversário de 18 anos dela, mas a garota mal conseguia sorrir. Ela olha para um de seus desenhos, um retrato surreal de uma figura encapuzada, e algo dentro dela se agitava
Rayn
Rayn
(notando a expressão dela): O que foi, Ravenna? O que tem esse desenho?
Ravenna
Ravenna
(confusa): Não sei... por um momento, achei que era real...
Enquanto isso, em uma sala secreta, Carlo entrava com passos firmes. A porta de aço se abriu após a leitura de suas digitais, revelando um espaço sombrio. No centro, mantido em um tubo com oxigênio, estava o corpo de Yvon, ainda em coma.
Carlo
Carlo
(sussurrando para si mesmo): Finalmente... está chegando a hora, esse laboratório vai ser meu, e eu... vou mas rico que o idiota do Ethan.
Os olhos de Yvon se abriram subitamente, brilhando com um vermelho intenso, sombrio. Carlo, sem hesitar, aumentou a dose de sedativo. Yvon lutou por um momento, mas logo seu olhar se apagou novamente, adormecendo.
Carlo
Carlo
(frio, ajustando os controles): Ainda não, Yvon. Ainda não
De volta a Brooklyn, Charon estava fugindo, sendo perseguida pelos agentes de Ethan Houston do laboratório UMX. Eles estavam desesperados para encontrar sua filha, Emilly.
Victor
Victor
(bravo, segurando Charon pelo pescoço): Onde ela está, Charon? Onde está Emilly? O sangue dela pode salvar o mundo!
Charon
Charon
(com dificuldade para respirar): Eu... eu não sei onde ela está! Eu não sei!
Victor
Victor
(apertando mais): Mentirosa! Ela é nossa última esperança.
Charon lutava para respirar, seus olhos se enchendo de lágrimas, mas ela se recusava a entregar sua filha. Finalmente, Victor a soltou, empurrando-a contra a parede
Victor
Victor
(com raiva, mas frustrado): Você vai se arrepender de esconder isso, Charon.
Rayn, determinado a tirar Ravenna de seu estado melancólico, insistiu em celebrar o aniversário dela. Ele trouxe um bolo e alguns presentes, mas Ravenna continuava perturbada.
Rayn
Rayn
(sorrindo, tentando ser otimista): Vamos, Ravenna. Hoje é o seu dia! Tem que aproveitar!
Ravenna
Ravenna
(tentando se animar, mas ainda preocupada): Eu sei, Rayn... só que aquele desenho... eu não consigo tirar da cabeça.
Rayn
Rayn
(preocupado, mas ainda brincando): Talvez seja só imaginação, ou talvez... algo mais?
Ravenna
Ravenna
(sussurrando para si mesma, olhando para o desenho): Eu só espero que não seja mais...

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