0.4

Já se passou 1 semana. A cafeteria tá decorada, eu e o Diego não estamos nos estranhando tanto, mas também não estamos muito bem, quinta ele não foi muito simpático, falou uns bagulho que eu não gostei só por que estava na porra de um dia ruim

Hoje é sexta, sai do trabalho tem 40 minutos, tô no meu quarto arrumando ele e a Júlia tá aqui comigo me perturbando

Júlia : e você e o Diego?

- o que que tem?

Júlia : já pararam de se estranhar?

- não, semana passada ele falou dos nossos pais e da minha criação

Júlia : mas ele sabe?

- não

Júlia : ah Emilly, também né, o garoto não é vidente

- independente, que direito ele tem de falar dos pais das pessoas e da criação delas?

Júlia : ele também tá errado

Ouvimos a campainha e a Júlia foi atender

Júlia : É PRA VOCÊ AYLA

Desci as escadas mas parei na metade quando vi quem era

Diego : a gente pode conversar?

- não

Diego : por favor

- pode falar daí

Diego : desculpa por ter falado da sua criação e dos seus pais, eu estava...

- em um dia ruim, mesmo assim, não tinha motivos pra você ter falado do meu pais

Diego : eu sei, desculpa

- a gente estava se dando bem

Diego : desculpa

Júlia : você só sabe pedir desculpas? Já acabou?

Diego : olha garota, meu assunto é com ela e não com você tá bom

- não fala assim com ela

Diego : desculpa, eu só quero conversar com você, por favor

Júlia : não, agora quem quer "conversar" com você sou eu, você sabe o que a Ayla passou?

Diego : não...

Júlia : cala a boca, eu não terminei, ela perdeu os pais com 8 anos, teve que cuidar de mim sozinha por que nossa tia nos abrigou mas não estava nem aí pra gente, minha mãe morreu quando me teve e meu pai convarde o suficiente se matou dois dias depois que eu nasci, então desculpa se ela não tem pais pra dar a devida educação pra ela tá bom

Diego : desculpa..

Júlia : chega, já pode ir, ela deixou bem claro que não quer falar com você

O Diego olhou pra mim e saiu, a Júlia veio até mim e me deu um abraço, muito forte por sinal

Júlia : ninguém tem o direito de falar dos nossos pais, por mas que o pai tenha sido um covarde, só a gente pode falar dele

- isso aí

Retribui o abraço e depois subimos para o meu quarto de novo, ficamos conversando sobre ela e a Anna sobre mim, sobre meu trabalho e sobre o Gabriel, depois a gente desceu e vimos um filme que deixou a gente puta

Júlia : Ayla

- oi

Júlia : amanhã é aniversário de morte da mamãe

- eu sei, quer ir visitar ela?

Júlia : não, até iria, mas eu sei que eu vou ficar mal por um tempo

- tá bom, se quiser chamar a Anna pra vir aqui amanhã...

Júlia : prefiro ficar com você, mas você vai trabalhar amanhã né

- siim, mas assim que eu chegar a gente pode fazer uma maratona ou sair

Júlia : tá bom

Na hora da janta nem eu e nem ela quis comer. Ela subiu para o quarto dela e eu fui para o meu, tomei banho, escovei os dentes e fui dormir.

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