Reencarnei Em Um Péssimo Vilão {CONTINUAÇÃO} capítulo 4: Velhos Nomes, Novos Caminhos

A sala estava silenciosa, exceto pelo leve estalar da lenha queimando a lareira, Luke, estava sentado no sofá.

Pernas cruzadas

O olhar perdido no vazio

Como se visse uma cena que mais ninguém ali podia enxergar.

Na verdade, ele via.

Não o presente, mas fragmentos de um passado distante que ninguém sabia que existia.

A memória não era dele - não dessa vida.

Mas ainda assim, a dor era real.

Luke

"Haiden... é como se esse nome fosse uma cicatriz costurada na minha alma."

Luke

"Parte de mim quer lembrar de tudo."

Luke

"A outra só quer fugir."

Enquanto ele mergulhava em seus próprios abismos, os irmãos — Thomas e Tom — riam juntos num sofá.

Trocando provocações bobas sobre quem era mais rápido com espada

Ou melhor duelos mágicos.

Thomas

Admito que você é bom, Tom... mas lembra da vez que tropeçou no próprio encantamento?

Tom

Aquilo foi um acidente estratégico.

Tom

Eu só estava testando a reação do oponente. *faz uma careta só de lembrar*

Thomas

Claro, claro. Chão 1 Tom 0 *zomba*

O ambiente leve foi interrompido quando a porta da sala se abriu levemente e Arthur entrou.

A postura firme, as mãos para trás e olhar sério — como sempre.

Arthur

Tenho algo importante para anunciar. *olhando todos*

Thomas sentou-se de forma ereta, com um brilho curioso nos olhos.

Thomas

O que é, pai?

Thomas

Vai nos levar para alguma missão? Um treino surpresa?

Arthur manteve a expressão neutra, mas havia um certo orgulho em seu tom ao falar.

Arthur

As aulas recomeçam hoje.

Arthur

vocês foram aceitos em uma das melhores instituições do reino: a Academia Celestis.

Thomas

*pula do sofá animado* sério?! isso e incrível!

Thomas

Eu li sobre essa escola!

Thomas

Tem bibliotecas infinitas, campos de treino flutuantes, um salão de duelos com mais de mil encantamentos registrados...!

Tom

*revira os olhos* mais uma escola?

Tom

já mudamos de três esse ano.

Tom

Todas cheias de regras inúteis e professores arrogantes.

Tom

Que diferença essa vai fazer?

Luke até então em silêncio, apenas piscou devagar.

Sem surpresas, sem reações.

Luke

Quando partimos?

Arthur

Daqui a dez minutos

Luke

*ergue a sombrancelha surpreso* O quê?

Sem esperar resposta, ele se levantou, de supetão, e saiu da sala quase correndo.

Subiu as escadas, atravessou o corredor como um raio e entrou no quarto.

já puxando malas e jogando roupas dentro como podia.

Luke

Dez minutos... Claro.

Luke

É óbvio.

Luke

Por que o universo adora brincar com a minha paciência.

Poucos depois, a carruagem estava parada em frente a mansão, imponente, com detalhes em prata e o brasão da família Henry entalhado na lateral.

Os cavalos eram negros como a noite, e exalavam magia silenciosa.

Luke desceu com a mala nos ombros e se aproximou de Arthur.

Parou diante do pai.

Arthur

Confio em você.

Arthur

Faça o que for necessário... E o que achar certo.

Luke

Obrigado *diz sincero*

não olhou para Evelyne, que assistia tudo do alto da varanda.

Ele sequer reconheceu sua presença.

Ela também não pareceu se importar.

Entrou na carruagem.

Os irmãos já estavam lá dentro.

Thomas parecia mais empolgado do que nunca, enquanto Tom mantinha os braços cruzados, visivelmente entediado.

O caminho até a Academia era longo, cercado por florestas encantadas e montanhas em tons cinza e roxo, cobertas por névoas mágicas.

Mas Luke não prestava atenção nisso.

Estava com o caderno sobre as pernas, lápis em mãos, desenhando em silêncio.

Thomas

o que está desenhando? *inclina-se curioso*

Antes de Luke pudesse responder, Tom lançou um olhar de desprezo.

Tom

Por que insiste em falar com essa escória?

Thomas

*franzi a testa* Tom! Não fale assim.

Thomas

Me desculpe por ele, Luke...

Luke

Não tem problema. Estou acostumado.

Ele termina o contorno de uma montanha com árvores de folhas escuras que pareciam dançar com o vento.

Luke

É uma paisagem. Algo que vi...

Luke

Ou talvez sonhei.

Thomas observou o desenho, encantado.

Thomas

você desenha muito bem...

Thomas

E como se tivesse vida ali *sorri de leve*

Luke

///Às vezes...///

Luke

///Acho que teve mesmo///

A conversa morreu em silêncio.

A estrada mágica serpenteava entre colinas, até que, no horizonte, surgiu uma silhueta colossal:

torres de cristal, pontes flutuantes e salões que pareciam tocar o céu.

A carruagem desacelerou diante dos grandes portões dourados da Academia Celestis.

Eles se abriram lentamente, revelando um novo mundo.

E apartir dali, nada seria como antes.

Nome: Thomas Henry Idade: 16 anos Sexualidade: homossexual (com tendência romântica; se apega rápido) Aniversário: 7 de março signo: Peixes --- 🌟 Personalidade Thomas é gentil, espontâneo e doce por natureza. Ele tem uma presença acolhedora, quase ingênua, que o torna querido até por aqueles que tentam manter distância. Costuma ver o mundo com olhos esperançosos, mesmo crescendo em um lar marcado por tensões familiares e silêncios não resolvidos. Fofo e lerdinho, mas não burro: apenas sensível demais pro mundo ao redor Tem dificuldade de lidar com frieza emocional, por isso se esforça demais para agradar Empático, extrovertido, leal aos irmãos, mesmo quando há conflitos Faz piadas bobas pra quebrar o clima tenso Fala demais quando está nervoso, e fica corado com facilidade --- 🕰️ História de fundo Thomas é filho biológico de Evelyne, e cresceu ao lado de seu irmão gêmeo, Tom. O relacionamento com a mãe sempre foi morno — ela nunca foi cruel com ele, mas também nunca foi afetuosa. Em Arthur, seu padrasto, encontrou uma figura mais sólida, ainda que distante. Ele o respeita, e busca sua aprovação, mesmo sem receber demonstrações claras de afeto. A chegada de Luke (filho biológico de Arthur) trouxe para Thomas um turbilhão de novas emoções. Embora não compartilhem laços de sangue, Thomas rapidamente criou uma conexão com o garoto — movido por empatia, curiosidade e talvez até uma admiração tímida. Sente-se dividido entre os irmãos, pois ama Tom, mas não concorda com o desprezo dele por Luke. --- 💙 Gostos e interesses Animais mágicos e plantas raras Doces encantados e bebidas coloridas Livros de aventura e romance (mesmo que diga que são "bobos") Sons da natureza e música de harpa Estrelas, mapas astrais e símbolos mágicos antigos Desenhar constelações em pedaços de pergaminho --- 🔎 Curiosidades Costuma deixar flores secas nos livros, mesmo sem saber o significado delas Fica feliz quando Luke responde suas perguntas, mesmo que de forma fria Já tentou abraçar Arthur, mas o homem apenas lhe deu um tapinha no ombro — ele finge não se importar, mas se lembra disso até hoje Costuma defender Luke quando Tom o chama de nomes ruins Acredita que Luke é “mais triste do que deixa parecer” e quer fazer ele sorrir um dia Dorme com um cristal de proteção escondido debaixo do travesseiro (fez um pedido nele) Sempre tenta dividir sua comida, mesmo que a outra pessoa recuse

Nome: Tom Henry Idade: 16 anos Sexualidade: Heterossexual (mas ainda em descoberta) Aniversário: 7 de março signo: Peixes --- 🌪️ Personalidade Tom é o oposto do irmão em quase todos os aspectos. Onde Thomas é fofo e sonhador, Tom é direto, desconfiado e quase sempre pessimista. Tem um senso de proteção forte — especialmente com o irmão — mas expressa isso de formas duras. Não confia fácil em ninguém, muito menos em Luke, a quem vê como um estranho silencioso e possivelmente perigoso. Pavio curto: se irrita com facilidade, especialmente quando se sente ignorado Desconfiado por natureza, analisa tudo e todos antes de se aproximar Fala alto e costuma soar grosso, mesmo sem intenção Sarcástico e realista, não gosta de "draminhas" ou sentimentalismo Apesar da aparência durona, é extremamente protetor com Thomas (e às vezes até com Luke, mas não admite) --- 🕰️ História de fundo Tom cresceu com a sensação de estar sempre em segundo plano — mesmo sendo gêmeo de Thomas. Sua mãe, Evelyne, nunca foi carinhosa, e o padrasto, Arthur, sempre manteve certa distância. Isso o fez construir uma carapaça emocional cedo, jurando depender apenas de si mesmo e do irmão. A chegada de Luke abalou seu senso de segurança. Sentiu-se ameaçado, como se a atenção da família fosse desviada para alguém "mais especial" que ele. Isso fez nascer um ressentimento silencioso, que ele tenta disfarçar com sarcasmo e grosseria. No fundo, Tom tem medo de ser substituído ou esquecido — e por isso age de forma defensiva o tempo todo. --- 💢 Gostos e interesses Lutas e defesa pessoal — treina escondido às vezes Armas encantadas e técnicas de combate mágico Tempestades e sons de trovão (acha calmante, mesmo que não admita) Desenhos mecânicos e engenharia de artefatos mágicos Evita ler, mas gosta de mapas, labirintos e enigmas visuais Gosta de doces, mas finge que não --- 🔎 Curiosidades Tem um pequeno colar de ferro preto que sempre usa, mesmo escondido Odeia formalidades — se recusa a usar roupas que "coçam ou brilham" Já foi expulso de duas escolas por comportamento “inapropriado” Vive implicando com Luke, mas no fundo respeita sua inteligência Não suporta quando Thomas chora — isso o desmonta completamente Finge não ligar para o que Arthur pensa, mas deseja secretamente sua aprovação Já ameaçou um nobre que chamou Thomas de “meio-sangue ridículo” — quase foi punido por isso