RIVAIS DE SANGUE

RIVAIS DE SANGUE

Miserável

MIRELLA MACEDO

Hoje acordei bem cedo, aproveitando a minha última semana na Fazenda, no aconchego da minha família. Sinceramente não sei como vou aguentar sem eles, a minha família é enorme composta por pai, mãe, irmãos e avós.

Sou uma jovem mulher independente, carrego o peso do nome Macedo na veia a minha família é de enorme influência na região então o meu pai exige que eu seja exemplo não só eu, como todos os meus irmãos.

Onde ambos já estão formados e agora eu estou com a mala pronta para fazer medicina veterinária na capital. Pego a chave da minha Dodge Ram sair em silêncio para não ser notada não quero chamar a atenção dos meus pais, pois quero evitar os interrogatórios.

Os meus pais são dono de enormes fazendas de gado e também são donos de outros segmentos de negócios deste mesmo ramo, mas eu nunca fui uma jovem mimada, pelo contrário os meus pais ensinou-nos o valor do trabalho bem cedo.

Tenho dezenove anos embora nasci numa família rica sou muito batalhadora, medicina veterinária é minha paixão, tenho um génio forte, não gosto de perder em disputa.

MIRELLA MACEDO

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Acelerou o meu carro numa estrada de chão estreita em rumo a cidade, der repente olho e vejo uma maldita Dodge Ram vermelha pensei, com certeza deve ser um dos vermes da família Serrano.

A família Serrano é um dos Abutres vizinho nosso. Eu sei que eu já nasci inimiga deles, o meu pai nos ensina que o ódio pelos Serrano tem que ser alimentado diariamente e que nunca devemos baixar a cabeça para um Serrano, na verdade, a história é longa e eu não sei nem ao certo como começou, só sei que com Serrano nós não conversamos, não nos aproximamos e não toleramos.

Eu acelero o meu carro esperando ele dar-me passagem, mas o desgraçado ao invés de diminuir também acelerou o seu carro e não saiu do meio da estrada, ambos em alta velocidade e nenhum reduz, pensei prefiro morrer, mas não vou dar espaço para um Serrano passar.

Quando ele viu que os nossos carros iriam se chocar bem de frente naquela mísera e Estreita estrada de chão vermelho, então ele retira o seu carro imediatamente da Estrada e ainda assim os nossos retrovisores se chocam e são destruídos completamente, lá na frente ele parou o carro como ele parou Eu também parei o meu.

Não Sou de Deixar uma boa briga passar descemos do carro eu fui em sua direção e ele estava vindo em minha direção muito furioso.

—Qual é o seu problema? Macedo maluca! Quer morrer?

— eu pergunto-lhe mesmo Serrano! Qual é o seu problema quer morrer? Porque se quer morrer! Não tenho problema nenhum em matar.

— Isso é uma ameaça garota? Porque eu olho para você só vejo valentia, e se for uma ameaça eu posso levar a frente, faço questão que pague meu retrovisor.

— eu não sou mulher de ameaça Serrano! Eu cumpro e já que quer que eu pague o retrovisor terá que pagar o meu também.

— Pirralha petulante, se acha importante por pertencer a uma família de #¿$?%!¡.

Quando ele ousou falar daquele jeito com a minha minha família eu não aguentei e levantei a minha mão para lhe dar um tapa, mas ele foi mais rápido do que eu e segurou a minha mão e por um instante olhou dentro dos meus olhos.

Para o meu completo ódio ele jogou-me nos seus ombros eu grito:

— me solta maldito! Como ousar colocar a sua mão em mim?

Chegando no meu carro ele abriu a porta e colocou-me dentro banco do motorista:

— fique no seu lugar porque eu não brigo uma pirralha, gosto de tratar com dono do Gado.

— o seu filho de uma pu**** está-me a chamar vaca? Vai para o inferno Serrano maldito que eu nunca mais na minha vida tenha o desprazer em vê-lo.

— eu digo o mesmo filhote de Macedo ignorante, é até bonitinha mais tem a boca suja.

— Desgraçado!

— não falei! Que tem a boca suja.

Sair dali no ódio terrível fui até a cidade comprei o que precisava, mas não tirava aquela maldito Serrano da mente como ele teve a Audácia de carregar-me no colo que f************.

Voltei para casa de longe na sede do Casarão enorme vejo toda minha família para o lado de fora me aproximo depressa pensei que algo horrível havia acontecido a preocupação tomou a minha mente quem me fez esquecer até daquele maldito acontecido de mais cedo.

Cheguei perto da casa desci do meu Dodge Ram aproximei-me da mamãe e o papai, eles estavam na frente de todos com os braços cruzados olhando-me. Então disse:

— Mirella Macedo o que aconteceu entre você e o filho mais velho dos serranos o tal César Serrano? Nós não já lhe explicamos que não é nem para olhar para os Serranos esses Malditos não prestam.

— Eu sei disso muito bem pai, simplesmente ele não me deu estrada, então eu fui obrigada a quebrar o seu retrovisor assim como ele também quebrou o meu.

— o maldito mandou uma nota fiscal cobrando retrovisor do carro que você havia quebrado.

—como é? Que miserável.

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Rozana Silva

Rozana Silva

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2024-12-20

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