ANGELINA NARRANDO...
Vou no carro com dona Ângela para o shopping e estou muito triste, concerteza o Max tem vergonha de andar comigo pela forma como me visto, ele não estar errado, afinal de contas ele é um dos caras mais ricos do país, mas que culpa eu tenho né.
Ainda não conheço bem o Max para aceitar tudo isso dele, como se ele tivesse o dever de fazer, nós dois sabemos que não tem e não quero que depois ele jogue tudo isso na minha cara.
Angela- Angelina sei que não conhece bem meu filho, mas eu conheço e ele só está querendo te ajudar, talvez ele não tenha usado as palavras corretas e deve estar pensando que ele sente vergonha da forma com se veste e posso te dizer concerteza que não é nada disso. Meu filho tem muitos defeitos Angelina mas ele não liga para esse tipo de coisa, ainda mais sabendo que nada disso é sua culpa.
Angelina- Então ele está com pena de mim, dona Angela? Se for é pior do que sentir vergonha de mim.
Ângela- Não. Meu filho não é o tipo de pessoa que sente pena de alguém, na verdade ele sempre vai pensar primeiro nele, se as decisões que ele vai tomar vai beneficiar ele de alguma forma. Mas acho que em relação a você, está sendo diferente, pela primeira vez estou vendo meu filho pensar em outra pessoa antes de pensar nele.
Vamos o resto do caminho em silêncio, quando chegamos no shopping, dona Ângela me levou em uma loja com roupas caríssimas,
Angelina- Dona Ângela as roupas aqui são muito caras.
Ângela- Não se preocupe, as roupas que agente comprar aqui serão presentes meus e se não aceitar irei ficar muito triste, pois estou lhe dando de coração.
Angelina- Tudo bem é que não estou acostumada a receber nada de ninguém.
Escolhi alguns vestidos, dona Ângela escolheu outros, alguns conjuntos, depois fomos em outras lojas e compramos muitas roupas, peças íntimas, roupas de dormi até roupas de praia e sapatos também, conversamos bastante, rimos e depois fomos fazer um lanche, dona Ângela se divertiu mais que eu, foi uma tarde muito legal, queria que minha mãe fosse assim igual a dona Ângela, de repente me bateu uma tristeza.
Ângela- o que houve que de repente ficou triste?
Angelina- De repente pensei que gostaria muito que minha mãe fosse igual a senhora. Minha mãe nunca saiu comigo nem para tomar um sorvete, nunca tive nenhum tipo de carinho dela ou do meu pai.
Ângela- Bom, mas agora você tem a mim, o Max, o Léo meu outro filho tenho certeza que ele vai gostar muito de você.
Dona Ângela me abraçou e eu falei,
Angelina- Obrigado dona Ângela.
Ângela- Por nada minha querida é um prazer para mim, eu me divertir muito hoje, mas agora vamos para casa que estamos exausta.
Angelina- Rsrsrs verdade.
Vitor deixou dona Ângela na casa dela e depois me levou para casa, ele me ajudou a levar as roupas para meu quarto, dona Vanda não estava, fui tomar um banho e depois me deitei um pouco estava bem cansada.
Umas 18:00 me levantei e fui fazer a janta, optei por fazer uma carne ao molho, arroz temperado e salada, terminei 19:00, subi tomei um banho e desci para esperar o Max chegar, deu 20;00 e nada, pensei em ligar, mas não vou fazer isso, fui para cozinha e jantei sozinha, deu 21:00 e nada do Max, subi para meu quarto coloquei um camisola me deitei, mas não estava conseguindo dormi, me lembrei do piano e do orfanato, preciso ir no orfanato depois, coloquei um robe e desci, fui até o salão onde tinha visto o Piano, me sentei no banco e comecei a tocar e cantar, uma música que gosto muito ( Lauren Daigle- You say).
Quando eu terminei ouvi a voz do Max, levei um susto, qualquer dia desses eu tenho um treco. Ele se desculpou pelo susto que me deu e depois simplesmente me beijou, me pediu desculpa pela forma como falou comigo, e que poderiamos ser amigos, me desculpei também e agradeci por ele está aqui comigo.
Depois ele me perguntou como eu aprendi a tocar piano e a cantar.
Angelina- Vou te contar, mas você já jantou? Está com fome?
Max- Não jantei e para falar a verdade estou com muita fome.
Angelina- Então vem, vou esquentar a janta para você e vou te contando como aprendi a tocar piano.
Max- ok, mas foi você que fez a janta, não tem veneno não né?
Angelina- Não. Fui comprar mas não achei. Senta ai e sobre o piano, lembra que eu te falei que estudava lendo livros na biblioteca da escola.
Max- Sim lembro e ainda bem que não achou veneno, porque do jeito que estou com fome, seria fácil me envenenar.
Angelina- pois é você é um cara de sorte. Bom, lá na biblioteca tinha uma mulher chamada Jane, um dia ela me falou de um orfanato que tinha uma biblioteca maior e que lá tinha mais variedades de livros, pois recebia muita doações, ela me deu endereço e eu guardei, um certo dia a professora da última aula não foi, eu tinha 15 anos, então resolvi ir até esse orfanato e nesse dia eu não apenas conheci a biblioteca, conheci as crianças e conheci também a dona Marta.
O jantar do Max esquentou, servi a ele, me sentei e continuei a contar a história enquanto ele comia.
Dona Marta é a professora de piano do orfanato, ela é voluntária, ela tem uma história bem triste, bom depois desse dia passei a ir lá 3 vezes na semana, estudava na biblioteca e depois ajudava com as crianças, certo dia estava assistindo as aulas da dona Marta fascinada com aquele instrumento, acho que ela percebeu e então me perguntou se eu queria aprender e não hora disse sim. Quando eu toquei a primeira vez Max, era como se eu já tocasse a muito tempo, como se eu soubesse o que fazer, nunca senti nada igual, dona Marta me diz que já nasci com esse dom, sobre cantar não aprendi já nasci assim, mas não acho que canto tão bem assim.
Max - O quê? você está brincando né, você tem uma voz muito linda, acho que você deveria ser cantora, musicista.
Angelina- Não Max, a música para mim sempre foi um hobe, um escape para minhas tristezas, meu sonho de carreira é a medicina.
Max- ok, o jantar estava uma delícia.
Angelina- obrigado, mas me parece que não sou a única com talento para tocar piano?
Max - Não, eu infelizmente não toco, aquele piano ali eu comprei para o meu irmão Léo, ele sim toca, assim como você, as vezes ele vinha passar uns dias aqui, então resolvi comprar para quando ele viesse, ter algo que ele goste, eu também adoro ouvir ele tocar, bom mas agora eu tenho uma cantora que toca piano exclusiva.
Angelina- Me desculpe por tocar sem pedir sua permissão, foi mais forte do que eu.
Max - Pode tocar quando quiser, de preferência quando eu estiver em casa.
Angelina- Tá bom rsrsrs, Max amanhã depois que o Rique me liberar, eu vou lá no orfanato ok.
Max- Certo, mas me avisa antes de sair ok?
Angelina- Tá bom.
Lavo as louças que Max jantou,
Angelina- Agora vou dormi, hoje foi bem cansativo.
Max- Eu vou subir também, tomar um banho e cair na cama.
Subimos juntos, quando eu chego no meu quarto digo,
Angelina- Boa noite Max.
Max- Posso te dar um beijo de boa noite.
Angelina- Pode, mais bem aqui.
aponto para o rosto e sorriu.
Max- Sério? Você ainda está em treinamento sabia?
Angelina- Tô nada e você está se aproveitando de mim, isso sim, não vamos misturar as coisas Max, quando estivermos a sós seremos apenas amigos e quando estivermos em público seremos namorados de mentira, essa é a nossa realidade, e o quanto mais rápido entendermos isso será melhor e ninguém vai sair machucado disso tudo.
Max- Certo, você tem razão Angelina, boa noite.
(...)
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Atualizado até capítulo 77
Comments
Marcia Cristina Carneiro
concordo plenamente com VC colega será que ela foi sequestrada mais porque ela não lembra de nada ó Max tem que emvestiga ó casal pilantra é descobrir A verdade sobre a Angelina 26/10/24/
2024-10-26
36
Ameles
será que é o Léo o antiga paixão dela?
2024-11-04
3
Marli Franroz Hofildmann
Angelina tem uma menta maravilhosa, uma cabeça genial! esses não devem ser os pais biológicos dela, quem trata um filho assim, Max meu menino, investigue a história de seu amor! seu amor sim, você já está apaixonado 🤩🤩🤩🤩
2024-11-06
3