Estou na água tentando sobreviver, pois, não sei nadar, a correnteza levava-me com força enquanto eu lutava para respirar, mentalmente determinei que não era assim que eu iria morrer. __ Correnteza não seja má, leve-me para um lugar seguro, penso desejando que algum tipo de milagre aconteça, subitamente sinto que a água me puxava para o fundo, eu estava quase perdendo os sentidos naquele momento pensei que morreria, a minha vida estava se esvaindo quando inesperadamente sinto como se o rio houvesse-me expelido, caio na areia na beira do rio, estou de joelhos tossindo ferozmente jogando água que eu engoli do rio.
Levanto-me com dificuldade olhando para o rio "O que aconteceu aqui?" penso, olho ao redor e não tenho noção de onde estou, começo a subir uma área mais alta, me afastando do rio antes de prosseguir paro viro-me mais uma vez para direção do rio.
__ Mesmo sem entender o que aconteceu, eu agradeço-lhe rio, por ter-me deixado viver! --- Suspiro e vou-me a distanciando do rio.
Eu não estou nem uma hora nesse local e já me considero uma maluca, eu, falando com a água, se isso não fosse impossível podia jurar que fui cuspida por aquele rio, tô ficando louca!?
Quando Alina está de costas para o rio, a água sobe e formando uma grande mão que acena um 'tchau' e logo volta para seu formato original.
Alina começa a andar, ela olha para todos os lados para ver se tinha noção de onde estava, mas não tinha ideia do lugar que agora se encontrava, ela resolveu procurar um lugar seguro para dormir já que escurecia, de longe ela avista algo que parecia uma caverna, ela foi com determinação nessa direção, mas inesperadamente ela escuta passos atrás dela.
__ Oh não! os capangas de novo tenho que correr! --- Quando ela se preparava para correr algo caiu na sua frente.
__ Ah! Mas o quê? O que é você? --- Questionou Alina para a criatura que despencou na sua frente.
__ Por ali, suponho que ele voou naquela direção! Vamos! Vamos! --- Alina escuta algumas vozes pronunciando aquelas frases se aproximando cada vez mais, ela olha para direção das vozes e em seguida observa a fera na sua frente, o seu olhar encontra-se com o olhar do animal e ela sente como se a fera estivesse a ler a sua alma, ela sai do transe quando percebe que as vozes estão mais perto de onde eles estavam, ela olha novamente para o animal que possui um olhar totalmente diferente de alguns segundos atrás, agora ele está-lhe a fitar como se pedisse ajuda, Alina não pensa muito e se aproxima da criatura, carrega ele no colo e começa a correr em direção a caverna.
__ Acalme-se pequeno eu não vou machucar-lhe e por favor não me machuque, venha eu vou carregar-lhe está bem? Nossa! mas como você é pesado, vou fazer o possível para proteger-lhe. Chegamos! acho que aqui estaremos seguros! fique aqui. ---- Alina coloca o animal no chão no interior da caverna, ela sai pega algumas folhas e põe na frente da entrada do local para dificultar de serem descobertos, volta para a caverna e observa a criatura atentamente com uma expressão de dúvida.
__ Um, mas o que você é? Isso parece escamas e escamas bem grossas por sinal --- O dragão a fita com tédio e bufa com uma fumaça saindo do nariz, Alina começa a balançar as mãos freneticamente para dispersar a fumaça.
__ Não faça isso, podem nos descobrir! --- assim que Alina termina de falar, passos e vozes são ouvidos na frente da caverna, ela instintivamente abraça o dragão pensando em protegê-lo, alguns minutos depois ela percebe que o barulho lá fora vai ficando cada vez mais distante, então ela lentamente solta o ar que nem notou haver prendido.
__ Essa foi por pouco amiguinho! --- suspira aliviada procurando sentar no chão, mas ao invés disso sentou na cauda pontiaguda do dragão que espetou as suas nádegas lhe causando um grito de dor.
__ Aí! O que é isso? Ela percebeu que o que lhe espetou era a cauda da fera, ela observou mais atentamente e um estalo ocorreu na sua mente. __ Você! você é um dragão! --- afirmou Alina como se tivesse num jogo de adivinha que acabara de ganhar, o dragão novamente a observa com uma expressão de puro tédio, como se falasse: nossa como você é lenta humana, ele fungou cansadamente fechando os seus olhos.
Alina analisa a expressão do dragão e como se entendesse o que o dragão pensava começa a falar.
__ Aaa! Pega leve comigo amigo, não é qualquer dia que vemos um dragão, oh! Pera! Mas isso é impossível! Dragões não Existem! existem? ---- Alina olha atentamente para o dragão que a ignora completamente, Alina suspira e começa a recapitular tudo o que lhe aconteceu e vai para entrada da caverna para ter certeza que estão seguros, quando percebe que o local está calmo, ela olha para os céus e fica surpresa com a imagem, ela nunca havia visto o céu com tantas estrelas como vê agora, __ É esplêndido! ---- murmura Alina que se a joelha e faz uma oração, terminando a sua oração, agradece por encontrar o dragão, pois pela primeira vez sente-se que não está sozinha, agradece por ter sido cuspida pelo rio, pois está viva e longe do traficante.
__ Eu só tenho a agradecer, muito obrigada criador! Ela se levanta vai para caverna e deita próximo ao dragão, quando adormece, o dragão abre os olhos, puxa Alina com sua cauda enrolado a cintura dela a cobre com o seu corpo aquecendo a humana que agora dorme tranquilamente.
Alina adormece ao pensar na loucura que está vivendo, estava tão exausta fisicamente e psicologicamente que o sono arrebatou-lhe.
Alina não sabia, mas acabara de entrar em uma maravilhosa aventura!
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Atualizado até capítulo 107
Comments
Cibele Wan Der Maas Moreira
Amo ficção
2025-02-11
3
Carla Paixão
A história tá boa!
2025-01-21
1
sandra helena barbosa
Estou gostando da história.
2025-01-19
1