A Vingança da Prostituta

A Vingança da Prostituta

O desprezo

Apresentando personagens

Ana 25 anos

Lucia 30 anos prostituta

Cecília 26 anos

Estefany 23

Verônica 27anos

Amanda 40 anos

Leila 28 anos

Ana: Aos 25 anos, minha vida estava em um ponto crítico. Desde que terminei a faculdade, os desafios de conseguir um emprego se tornaram uma constante fonte de conflito em casa. Meus pais, sempre exigentes, estavam cada vez mais impacientes com minha falta de progresso profissional.

Naquela noite, a discussão explodiu. Eu estava na cozinha, tentando reorganizar meu currículo, quando meu pai entrou com um olhar furioso.

— Ana, não podemos mais continuar assim. — Ele disparou. — Você está sem emprego há meses. É hora de você fazer algo de verdade.

Minha mãe se juntou à discussão, sua frieza evidente.

— Você está se tornando um peso para nós. Não podemos continuar sustentando alguém que não está fazendo nada para mudar sua situação.

Eu tentei explicar, minha voz tremendo com a mistura de desespero e raiva.

— Eu estou tentando! O mercado de trabalho está difícil, não é simples como vocês pensam!

Mas a frustração deles estava além do que eu podia lidar. A briga escalou, e a decisão foi tomada.

— Se você não consegue encontrar um emprego, então vá embora! — Gritou minha mãe, sua decisão final.

Com o coração pesado e a sensação de fracasso, arrumei minhas coisas e saí de casa. As ruas estavam frias e implacáveis, refletindo o vazio que eu sentia por dentro.

Vaguei pela cidade até encontrar um jornal rasgado em um beco. Um anúncio chamou minha atenção: “Acomodações e Trabalho Disponíveis – Apenas para Mulheres”. Era a única alternativa, então segui as instruções e cheguei ao Hotel Luxor.

O lobby tinha um ar decadente e o gerente, um homem de meia-idade com um olhar cansado, me recebeu com uma atitude profissional.

— Olá, em que posso ajudar? — Perguntou ele, notando minha expressão ansiosa.

— Vi o anúncio sobre acomodações e trabalho. — Respondi, tentando controlar meu nervosismo.

Ele me conduziu ao escritório e explicou que o Hotel Luxor funcionava como um motel que oferecia serviços de prostituição. A ideia de trabalhar em um lugar assim me aterrorizava, mas a necessidade de um abrigo me forçava a considerar essa opção. O contrato era direto e eu precisava concordar com os termos para garantir a acomodação.

Após assinar, ele me mostrou o quarto onde eu ficaria. Era um grande espaço compartilhado com várias camas, dividido entre seis mulheres. A cozinha comum era destinada apenas para elas. Eu estava assustada e confusa com a ideia de ter que compartilhar um ambiente tão íntimo com tantas mulheres.

— Este é o quarto que você vai compartilhar com as outras. — Disse o gerente. — Os clientes escolhem com quem vão se deitar, então você precisa estar preparada.

Enquanto ele falava, eu via as mulheres que já estavam lá. Eram todas lindas, com corpos atraentes e estilos distintos. Estefany, com seus cabelos ruivos e sorriso acolhedor, foi a primeira a se aproximar.

— Oi, você deve ser Ana. Eu sou a Estefany. Vou te mostrar como tudo funciona aqui.

Ela me apresentou às outras mulheres:

— Esta é a Leila, com seus trajes provocantes e um jeito amigável. Ela sempre está disposta a ajudar.

Leila sorriu para mim, mostrando uma atitude acolhedora.

— E essa é a Lucia, uma mulher mais reservada, mas também muito gentil. — Continuou Estefany.

Lucia me cumprimentou com um sorriso tímido, acenando para mim.

— Aqui está a Cecília, que tem um olhar esperançoso e uma disposição incrível. — Estefany disse, enquanto Cecília me oferecia um abraço caloroso.

— E essa é a Amanda, a loira mais velha aqui. — Estefany concluiu. — Ela é a mais experiente e sempre tem ótimos conselhos.

Amanda, com seus cabelos loiros e um olhar amigável, me abraçou, me oferecendo um sorriso reconfortante.

No entanto, Verônica foi a última a ser apresentada. Com seu olhar amargo e distante, ela não parecia muito interessada em fazer as boas-vindas.

— Esta é a Verônica. — Estefany me apresentou. — Ela pode parecer um pouco fria, mas você vai se acostumar.

Verônica me cumprimentou com um olhar crítico e um simples “Oi”, claramente desconfortável com a presença de novatas, pois geralmente os clientes escolhem as mais novas.

No dia seguinte, as mulheres estavam mais relaxadas e dispostas a conversar. Estefany e Amanda se aproximaram de mim durante a refeição na cozinha comum.

— Então, Ana, como está se sentindo? — Perguntou Estefany, enquanto me servia um pouco de comida.

— É um pouco assustador, mas estou me adaptando. — Respondi, tentando sorrir.

Amanda, com um olhar compreensivo, se juntou à conversa.

— É normal se sentir assim no início. Mas você vai ver, logo vai se acostumar com tudo isso.

Enquanto conversávamos, o tema de um antigo cliente que havia visitado o Hotel Luxor surgiu. As mulheres começaram a rir e a compartilhar histórias sobre ele.

Mais populares

Comments

Andréa Karlla Silva Farias

Andréa Karlla Silva Farias

É, parece que tds as meninas que estão ai, estão por falta de opção, tomara que juntas consigam vencer tds as barreiras

2024-08-01

0

Andréa Karlla Silva Farias

Andréa Karlla Silva Farias

Nossa, imagina a angústia no coração da Ana nesse momento 😭

2024-08-01

1

Andréa Karlla Silva Farias

Andréa Karlla Silva Farias

Ualll que tipo de mãe expulsa uma filha de casa só pq não está conseguindo um emprego? Qdo a Ana estiver com a vida boa e eles não tiverem nada vão feito um cachorrinho exigir dinheiro da Ana 😡😡😡😡

2024-08-01

0

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!