Capítulo 3

David - Eu ainda acho que não é só isso não, acho que rolou uma química aí. - Daniel ergueu uma sobrancelha.

Daniel - Tá maluco? Claro que não. - David respondeu.

David - Eu vi, você ficou olhando ela. - Daniel respondeu.

Daniel - Lógico, ela foi extremamente grosseira. - David olhou com dúvida para o irmão e falou.

David - Ah, tá … e você não foi quem sabe?! A coitada da recepcionista quase caiu no choro. - Daniel respondeu.

Daniel - Também, uma incompetente daquelas, tem que ser assim mesmo. - David respondeu.

David - Você ainda vai se dar mal, aquela moça que nos atendeu, não afrouxou não. - Daniel deixou o irmão e foi tomar banho.

No banho, Daniel deixava a água escorrer por seu corpo, e de repente a imagem de Rubi apareceu em sua mente, os lábios, as curvas, o lindo pescoço. Seu membro deu sinal de vida, ele começou com movimentos de vai e vem com sua mão, imaginando aquela boca atrevida chupando seu pau, e não demorou ele gozou.

Daniel - Que merda em garota. Agora voltei na minha adolescência. - Daniel acabou rindo da situação.

David estava em seu quarto, quando Esmeralda ligou para ele.

📲 David - Oi meu amor.

📲 Esmeralda - Oi meu amor, estou ligando, por que minha mãe quer fazer um jantar, para conhecer você e o seu irmão.

📲 David - Claro, vamos sim. Só mandar o endereço e o horário.

📲 Esmeralda - Tá bom, te espero. Te amo.

📲 David - Também te amo, minha preciosa.

Daniel vestiu-se, e foi até o quarto de David.

Daniel - O Sr Andrade, nos convidou para ir até o bar do hotel. - David levantou-se.

David - Vamos. - Os dois desceram e foram em direção ao bar.

Rubi - Pai, temos que impor nossas condições, ou caso contrário não teremos voz. - Jonas concordou.

Jonas - Sim, Rubi. Eu já tenho em mente todas as nossas condições. - Nesse momento, David e Daniel chegam.

Daniel - Boa tarde, Sr Andrade. Me chamo Daniel Lombardi e esse aqui é o meu irmão, David Lombardi. - Quando Daniel viu Rubi ali ele fechou o cenho.

Jonas - Prazer rapazes. Me chamo Jonas Andrade e essa aqui é a minha primogênita, Rubi Andrade. Ela é a atual gerente geral do hotel, todos os meus filhos trabalham aqui. Não é porque são meus filhos, mas todos são muito competentes. - Daniel apenas observava a jovem.

Daniel - Acredito, mas vamos ao que nos interessa. Me diga, o que seu hotel tem de tão especial? - Jonas respondeu.

Jonas - Bom esse hotel está em nossa família a gerações, meu Bisavô que começou, ele tinha apenas uma hospedaria, mas meu avô que foi o visionário e criou o Hotel Angra. - Daniel achou a história okay.

Daniel - E o que mais? - Rubi pediu a palavra ao pai, que concordou.

Rubi - Como meu pai disse, é um negócio de família. Tratamos todos como se fossem da família, principalmente os funcionários. Queremos continuar como um negócio de família, mas infelizmente a situação financeira não está nos ajudando. - Daniel ainda não estava convencido. Na verdade ele queria ver Rubi implorar.

Daniel - Bom, acho que podemos parar por aqui, não me convenceram. - David sabia exatamente o que o irmão queria.

Jonas - Mas assim? Nem nos deram a chance de um argumento. - Rubi falou.

Rubi - Sr Lombardi, se o Sr acha que vamos nos rastejar aos seus pés, está muito enganado. É um negócio pequeno? Sim, mas é o nosso negócio. Eu e meus irmãos crescemos aqui dentro, desde muito cedo eu e minhas irmãs, trabalhamos aqui, em todos os setores, se faltava alguém na limpeza lá estávamos, na cozinha, na recepção, arrumação. Em tudo. Então não espere nos humilharmos, por que isso nunca faremos. - David arregalou seus olhos, Daniel ficou satisfeito, mas agora era questão de honra conseguir essa mulher para ele.

Daniel - Pois muito bem, faremos negócios. - Jonas quase não acreditou.

Jonas - Ótimo, Rubi, peça a Renata que redija um contrato com as minhas condições, das quais você já sabe, envie ao Sr Lombardi e o Sr pode avaliar e se precisar pode impor suas condições também. - Jonas apertou a mão dos dois, Rubi apertou a mão de David e por último a de Daniel, ela sentiu um arrepio percorrer pelo seu corpo, a mão forte e quente a fez imaginar muitas coisas, Daniel percebeu e deu sorriso de canto.

Todos saíram.

David - Ela realmente mexeu com você. - Daniel argumentou.

Daniel - Na verdade, eu fiquei interessado nela, ela despertou a fera dentro de mim que estava há muito tempo adormecida. - David falou.

David - Cuidado, para a sua fera não virar um gatinho nas mãos dela. - Daniel franziu o cenho.

Daniel - Claro que não. - David informou o irmão do jantar.

David - Daniel, os pais da Esmeralda estão fazendo um jantar pra nós, hoje a noite, será às 20:00. - Daniel assentiu.

Na casa dos Andrade

Esmeralda - Mãe, ele é incrível, inteligente, carinhoso… ahh acho que encontrei meu príncipe encantado. - Leila riu, nunca havia visto a filha assim.

Leila - Ah filha, que bom. Espero que ele te faça muito feliz. - Dante chegou.

Dante - Tia, Eme. - Dante correu para os braços da tia.

Esmeralda - Como você cresceu. Tá um homenzinho … ao ver o sobrinho, ela se arrepiou. - Dante, a tia tem que conversar com a vovó. Depois te mostro o que eu trouxe pra você. - Dante concordou e saiu.

*****

Dante Andrade, 10 anos.

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