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Heitor vai para o trabalho, deixando Júlia em casa. Ela decide ajudar Cibele com as tarefas diárias. Cibele está radiante, encantada com a presença de Júlia.

Cibele: Você trouxe paz e alegria para esta casa...

Júlia: Eu gostei daqui também. Estou em paz...

Cibele: Onde estava antes de vir aqui?

Júlia hesita por um momento, mas decide abrir-se para Cibele.

Júlia: Morei na casa de uma amiga e trabalhei um pouco como garçonete. Foi onde conheci o Heitor. Lá era uma casa noturna, mas eu só fazia faxina e servia. Eu saí do convento faz pouco tempo, morava no orfanato, sabe...

Cibele: Meu Deus... Que história dolorosa.

Júlia: Você não viu nada. Foram várias lutas, mas eu venci...

Cibele olha para Júlia com admiração e carinho, impressionada com a força dela.

Cibele: Você é uma mulher incrível, Júlia.

Júlia: Obrigada, Cibele. Você tem um celular para emprestar? Preciso ligar para a Bela para saber da Madre...

Cibele: Claro, querida. Vou pegar para você.

Cibele vai buscar o celular e entrega a Júlia, que rapidamente disca o número de sua amiga. Ela aguarda ansiosamente enquanto o telefone chama, esperando ouvir notícias da Madre que tanto a ajudou.

Enquanto espera, Cibele coloca a mão no ombro de Júlia, oferecendo conforto e apoio. Júlia sorri, sentindo-se grata por estar rodeada de pessoas que começam a se tornar sua nova família.

Bela atende contente.

Bela: Amiga, a Madre está bem. Já começou o tratamento e estamos confiantes.

Júlia: Vou ver se Heitor me ajuda e me leva para vê-la depois.

Bela: E como está a moradia?

Júlia: Estamos bem. Eu e ele... vai fazer dar certo.

Bela: Hum... apaixonada então?

Júlia: Sim, tão rápido! Me sentindo a Maria do Bairro e o Luís Fernando. (risos)

Bela: Hahaha, você é engraçada, amiga.

Júlia: Já que tá bem, eu te ligo mais tarde. Se precisar, liga aqui. Esse número é da Cibele, que trabalha na casa do gatão.

Bela: Hum, sei... Até mais. Te amo, beijos.

Júlia: Beijo.

Júlia desliga o telefone, sentindo-se mais aliviada depois de falar com Bela.

Júlia devolve o telefone a Cibele com um sorriso agradecido.

Júlia: Cibele, aqui está o telefone. Obrigada. Pode, por favor, me deixar cozinhar? Eu amo fazer isso, sabe? E o que o meu amor mais gosta de comer? Ele diz que é tudo, mas sei que deve ter algo especial...

Cibele: O que você acha?

Júlia: Lasanha?

Cibele: Acertou, filha.

Júlia: Vou caprichar então. Obrigada.

Cibele

Júlia passa a manhã focada na cozinha, preparando o almoço e a sobremesa com todo o carinho. Enquanto isso, Heitor está no escritório, envolvido em reuniões importantes.

Pedro, o pai de Heitor, entra na sala de reuniões após o término de uma delas.

Pedro: Filho, vamos almoçar com sua mãe?

Heitor: Pai, não dá. Eu tenho um compromisso.

Pedro: Imagino que esse compromisso tenha a ver com uma moça misteriosa que sua mãe viu na internet e que me deixou maluco.

Heitor: Sim, hoje não dá. Ela está me esperando, e a Cibele disse que ela está fazendo o almoço.

Pedro: Vou avisar sua mãe então.

Pedro sai, e Heitor finaliza uma papelada rapidamente, ansioso para voltar para casa e ver Júlia.

Enquanto isso, na cozinha, Júlia termina a lasanha e prepara a mesa com cuidado. O aroma delicioso se espalha pela casa, e Cibele observa, satisfeita, enquanto Júlia coloca a sobremesa na geladeira para esfriar.

Cibele: Júlia, você realmente tem um talento especial. Heitor vai adorar.

Júlia: Espero que sim. Quero que ele se sinta especial.

Cibele: Ele já se sente assim, querida. E com você por perto, ele está ainda mais feliz.

Júlia sorri, sentindo-se cada vez mais segura em seu novo papel. Ela verifica os últimos detalhes, ansiosa para o almoço especial que preparou.

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Marta Monteiro

Marta Monteiro

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2024-07-25

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