Após a vitória contra a escuridão que ameaçava a Cidade dos Ventos, os heróis não tiveram muito tempo para descansar. Rumores de um mal desconhecido nas profundezas da Floresta Encantada chegaram aos seus ouvidos, uma ameaça que poderia desequilibrar todo o reino se não fosse contida. Sem hesitar, Bi Han, Jurema Preta, Barbie, Myst e Samael prepararam-se para uma nova jornada, uma que os levaria ao coração de mistérios antigos e perigos inimagináveis.
A Floresta Encantada era um reino de beleza incomparável, onde a magia fluía tão livre quanto os rios e as correntes de ar. Árvores milenares tocavam o céu com seus galhos, entrelaçadas em uma dança eterna com os ventos. Criaturas de lendas habitavam suas sombras, algumas amistosas, outras nem tanto, todas guardiãs de seus antigos segredos.
O grupo entrou na floresta sob o véu da aurora, quando os primeiros raios de sol se entrelaçavam com a neblina matinal, criando um espetáculo de luz e sombra. O caminho era incerto, guiado apenas pelos sussurros do vento e pela intuição aguçada de Jurema Preta, cuja conexão com a natureza revelava trilhas ocultas sob a folhagem densa.
À medida que avançavam, o cenário mudava, as árvores tornavam-se mais altas, a luz mais fraca, e o ar carregava uma essência de magia tão potente que até mesmo os menos sensíveis ao místico podiam sentir a pele arrepiar. Sons desconhecidos acompanhavam cada passo, sussurros entre as folhas, o ruído distante de correntes de água e o ocasional rosnado que lembrava a todos que nem todas as criaturas da floresta estavam contentes com sua presença.
Não demorou muito para que os desafios começassem a se apresentar. Primeiro, veio um enxame de fadas travessas, pequenas luminárias dançantes com sorrisos maliciosos, que roubavam pequenos itens do grupo, provocando-os a entrar em uma caçada fútil pelas suas preciosidades. Foi Myst, com sua paciência e compreensão do reino feérico, quem negociou a devolução de seus bens, oferecendo em troca histórias do mundo humano, uma moeda de valor inestimável para as fadas.
Mais adiante, enfrentaram uma criatura que era pura sombra, um ser que se alimentava do medo e conseguia assumir a forma de suas piores fobias. Foi um combate tanto físico quanto mental, onde cada membro do grupo teve que enfrentar seus próprios medos internos para enfraquecer a criatura. Barbie, com sua determinação inabalável, liderou o ataque, inspirando seus companheiros a superarem suas inseguranças e juntos, venceram a sombra, dissipando-a com a luz da coragem e da união.
À medida que a noite caía, encontraram refúgio sob as copas entrelaçadas das árvores ancestrais, que pareciam se curvar para fornecer-lhes abrigo. Fogueiras foram acesas, não tanto pela necessidade de calor, mas como um símbolo de conforto contra a escuridão que se aprofundava além do círculo de sua luz. Era uma noite de partilhas, onde cada um contava histórias de suas origens, revelando feridas e sonhos com uma honestidade que apenas as circunstâncias mais extraordinárias poderiam inspirar.
No entanto, a verdadeira prova os aguardava no coração da floresta, onde a magia pulsava tão forte que distorcia a realidade, criando labirintos de ilusões que desafiavam a lógica e a percepção. Era aqui que a fonte do mal se escondia, protegida por enigmas e perigos que testariam os limites de sua bravura, inteligência e força.
Eles enfrentaram puzzles vivos, onde árvores falavam em charadas, e a solução errada poderia significar a diferença entre a vida e a morte. Encontraram rios cujas águas fluíam para cima, desafiando a gravidade, e apenas ao compreender a essência da magia da floresta, Myst foi capaz de guiá-los através dessa anomalia. Em uma clareira escondida, um espírito da floresta os desafiou para um duelo de sabedoria e astúcia, um jogo antigo cujas regras eram tão mutáveis quanto o vento.
Cada desafio superado os levava mais fundo nas profundezas da floresta, mais perto da origem do mal que lá residia. E com cada passo adiante, eles não apenas enfrentavam os perigos externos, mas também os internos, aprendendo mais sobre si mesmos e sobre o poder inquebrantável do verdadeiro companheirismo.
A jornada nas profundezas da Floresta Encantada revelou-se uma aventura de autodescoberta, desafios inimagináveis e a confirmação de que, juntos, não havia escuridão que não pudessem enfrentar. O que encontraram no coração da floresta e como enfrentaram esse mal, no entanto, é uma história que ainda precisa ser contada.
Continuando nossa aventura nas profundezas da Floresta Encantada, à medida que o grupo avançava, enfrentando os desafios e maravilhas ocultas no coração selvagem da floresta, uma conexão inesperada começou a florescer entre Myst e Samael. A maga elfa de cabelos brancos como a neve e o clérigo tiefling de pele vermelha encontraram, nas adversidades compartilhadas e na admiração mútua por suas respectivas forças e vulnerabilidades, um terreno fértil para algo mais profundo que a amizade.
O Despertar de um Sentimento
Após superar o desafio do rio que fluía para cima, graças ao conhecimento mágico de Myst, o grupo se encontrou à beira de uma clareira banhada pela luz da lua. Era um local encantado, onde as flores brilhavam com luz própria, e a água parecia cantar. Decidiram acampar, recuperando-se dos desafios do dia e preparando-se para o que ainda estava por vir. Naquela noite, enquanto o grupo compartilhava histórias ao redor da fogueira, Myst e Samael se afastaram um pouco, atraídos pela beleza mística da clareira.
Ali, sob o luar que transformava a pele vermelha de Samael em tons de prata e fazia os cabelos brancos de Myst brilharem como estrelas, eles compartilharam suas dúvidas e medos sobre a jornada e o que ainda estava por enfrentar. Samael falou de a pressão de sempre tentar redimir sua natureza tiefling aos olhos dos outros, enquanto Myst expressou suas inseguranças sobre ser suficientemente forte para proteger aqueles a quem amava.
Nesse momento de vulnerabilidade, perceberam quão similares eram suas lutas internas, apesar das diferenças em suas origens e aparências. Samael, com sua mão gentilmente levantada, afastou uma mecha rebelde dos cabelos de Myst, e seus olhos se encontraram, um turbilhão de emoções compartilhadas refletido no olhar um do outro. Foi um momento de compreensão silenciosa, uma promessa não verbalizada de apoio mútuo, independentemente dos desafios que enfrentariam.
A Batalha Contra a Escuridão
Nos dias seguintes, enquanto o grupo se aproximava do coração da floresta e da fonte do mal que ameaçava desequilibrar o reino, o vínculo entre Myst e Samael se fortalecia. Eles lutavam lado a lado, uma dupla quase invencível, onde a magia de Myst se entrelaçava perfeitamente com a força e a fé de Samael. Esse novo laço não passou despercebido aos outros, que viam nessa união uma fonte adicional de força para o grupo.
Finalmente, chegaram ao antro da criatura responsável pela corrupção da floresta, um ser de trevas que se alimentava do medo e da desesperança. A batalha foi árdua, testando cada um dos heróis até seus limites. Em um momento crítico, quando a criatura quase sufocou o grupo com uma onda de escuridão asfixiante, foi o poder combinado do amor recém-descoberto entre Myst e Samael que virou o jogo.
Myst, com sua magia agora amplificada pela força de seus sentimentos, e Samael, cuja fé se mostrava inabalável ao lado de sua companheira, criaram juntos um feixe de luz pura que cortou a escuridão, enfraquecendo a criatura o suficiente para que os outros pudessem derrotá-la.
O Despertar da Floresta
Com a queda da criatura, a floresta começou a se curar, as árvores retomando sua cor, as águas clareando e os animais retornando. A vitória foi celebrada não só pelos heróis, mas por toda a floresta, que parecia cantar em gratidão.
Na clareira onde tudo havia começado a mudar para eles, Myst e Samael compartilharam um momento de paz, contemplando o novo amanhecer. Eles sabiam que a jornada à frente ainda seria longa, com muitos desafios a enfrentar. Mas agora, eles enfrentariam juntos, não só como companheiros de batalha, mas como dois corações ligados pela experiência compartilhada e pelo reconhecimento mútuo de suas almas. Nas profundezas da Floresta Encantada, sob a benção da natureza e da magia que ali residia, Myst e Samael encontraram algo mais poderoso do que qualquer feitiço ou arma; eles encontraram o amor, um sentimento capaz de iluminar as sombras mais densas e enfrentar os maiores perigos.
Enquanto o grupo se preparava para deixar a floresta, levando consigo a certeza de que a ameaça fora contida e que a paz fora restaurada ao reino natural, Myst e Samael trocaram olhares cheios de promessas. Eles sabiam que o futuro era incerto e que a aventura de suas vidas estava longe de terminar. No entanto, havia uma certeza inabalável entre eles: a força de sua união.
A Floresta Encantada, agora livre da corrupção que a afligira, parecia abençoar a partida dos heróis. À medida que deixavam para trás seu esplendor mágico, carregavam consigo as memórias de uma batalha árdua e a vitória não apenas sobre a escuridão, mas sobre os medos e dúvidas que residiam em seus próprios corações.
Ao se afastarem, o sol começou a se erguer, tingindo o céu de laranja e rosa, um novo dia prometendo novas aventuras e desafios. Mas para Myst e Samael, além dos horizontes desconhecidos e das batalhas futuras, havia a doce antecipação do que viria a ser explorado em seu próprio vínculo crescente.
Assim termina o terceiro capítulo de nossa história, não com o fechar de um livro, mas com a virada de uma página, ansiosos pelo que os próximos capítulos reservam para nossos heróis, especialmente para os dois cujas vidas se entrelaçaram de maneira tão inesperada e maravilhosa nas profundezas da Floresta Encantada.
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Atualizado até capítulo 44
Comments
Ruth Silva
Gostei 👀
2024-07-13
1
menhera Chan
Não consegui parar de ler! 📖
2024-07-11
4