__ana_
Após o jantar com caio eu fico em casa pensando muito e muito e decido esquecer tudo que aconteceu eu sei que não vai existir nada entre a gente mesmo que eu tivesse um pouquinho de esperança
Ana — bom dia vovô
Alfonso — bom dia minha florzinha vc tá com uma carinha tão triste o que aconteceu?
Ana — nada não vovô não se preocupa, tá tudo bem..
Meu avô começa a torcir e eu fico muito preocupada com ele mas ele diz que está bem
entrego o remédio pra ele tomar e ele toma e depois disso eu vou pra escola
Chegando lá eu vejo Caio, Pedro e óbvio Penélope eles sempre foram inseparáveis mas sei lá quando vir eles ,isso me incomodou profundamente
Rebeca — oi amiga e aí tá com ciúmes é?
Ana — não claro que não, não existe nada entre a gente eu já falei pra vc
Rebeca — ele é um mulherengo vc sabe disso né
Ana — sim eu sei não se preocupa
Rebeca — que bom então vamos logo por que a aula já vai começar
Rebeca e eu entramos na sala e ficamos esperando o professor não demora muito Caio, Pedro e Penélope entram
Eu nem olho pra ele e Penélope fica me encarando com uma cara de quem chupou limão e não gostou ela acha que eu tenho medo de cara feia
Fico prestando atenção na aula e depois eu saio pro portão pra mim ir pro trabalho e escuto caio me chamando ele pergunta se eu quero Carona eu falo que não e vou pro ponto de ônibus
Estou trabalhando na cafeteria quando a porta abre e entra um senhor e um jovem acho que tem a minha idade, conversando
Ana — boa tarde!!! em que lhe posso ser ultio?
Homem — eu quero um café preto por favor
Jovem — e eu um suco de maracujá
Eu fico tão nervosa que nem consigo olhar pra ele isso nunca aconteceu comigo eu levo seus pedidos e depois eles vão embora eu não acredito que não consegui olhar pra cara dele
Depois que acaba meu expediente eu vou pra casa eu chego faço o jantar tomo banho e durmo um sono que tava precisando e muito
acordo com a luz do Sol batendo no meu rosto eu não acredito que esqueci a janela do quarto aberta
Me levanto faço minha higiêni pessoal e desço pra tomar café
Ana — bom dia vovô
Alfonso — bom dia minha florzinha parece mais feliz hj isso significa que seu dia vai ser bom
Ana — espero que sim vovô, mas tô feliz por que tenho o melhor vô do mundo
Alfonso — e eu a melhor neta
Eu dou um abraço no meu vô e vou pro ponto de ônibus mas tô com uma sensação ruim não sei explicar muito bem o que é
Rebeca — oi miga vc soube do aluno novo que vai entrar ?
Ana — não, como assim quem é?
Rebeca — diz que ele é parente do Caio é primo ou algo do tipo sei lá
Ana — hum e logo no meio do ano que estranho
Rebeca — se tratando de um parente do Caio só pode ser igual ele ou pior
Ana — vamos ver né agora acho melhor entramos na sala
Rebeca — amiga, desceu eu tenho que ir no banheiro quer ir comigo?
Ana — eita amiga, não vai lá eu vou indo pra sala por que tenho que ir arrumando umas coisas
Rebeca — tá bom eu vou lá rapidinho
Rebeca saí e vai pro banheiro eu vou pra sala mas acho estranho pois tá tudo quieto e não tem ninguém do lado de fora o que será que tá acontecendo
Quando eu abro a porta eu sinto um líquido escorrer sobre mim e nessa hora escuto todo mundo rindo de mim , eu estava toda sucha de tinta
Ana — seus idiotas, bando de imbecis
Penélope — quem vc pensa q é pra falar assim com a gente vc é apenas um mera bolsista hahahahah
Ana — sou sim , eu prefero ser uma bolsista que tá aqui pelo meu próprio esforço que ser uma filhinha de papai mimada que não sabe de nada
Nessa hora ela me empurrar fazendo eu caí de novo na poça de tinta e eu olho pra trás e tem alguém abrindo a porta e era Caio
Me doeu tanto saber que ele tava envolvido naquilo e naquela hora eu não deixei ele falar nada e o que eu não tinha chorando eu me deixei chorar alí eu o empurro fazendo ele saí do meio do meu caminho e saio correndo
Eu acabo baruando em alguém sem querer
Ana — me desculpa eu não te vir
Eu falo com os olhos cheio de lágrimas e toda melada de tinta
Desconhecido — tá tudo bem com vc porque vc tá chorando?
Ana — vc não tá vendo a minha situação é isso que dar vim pra um lugar cheio de filhinhos de papai
desconhecido — se acalma por favor vc tá muito alterada vem comigo eu vou te ajudar
Eu não sei por que mais o acompanho
Desconhecido—. Há desculpa eu nem me apresentei eu me chamo Rubens e vc ?
Ana — eu me chamo Ana prazer
Rubens — vem Ana eu vou te ajudar
A gente entra em carro e eu sei que eu não deveria confiar em estranho mas eu acabo confiando nele
Nós entramos no carro e ele liga pra alguém no celular
Rubens — oi tio , desculpa incomodar mas eu não tô me sentindo bem e vou voltar pra casa tá há e eu encontrei uma velha amiga minha e ela tá indo comigo espero que não seja encômodo
Ele desliga o celular e me levar pra essa casa
Chagamos lá e a casa não é uma casa é uma mansão e é linda, maravilhosa
( mansão)
Rubens — bem , seja bem vinda
Ele desce e abri a porta do carro pra mim
Ana — por que vc disse que somos amigos se eu bem te conheço
Rubens — sei lá, não pensei em uma melhor explicação pra dar e fora que tenho a esperança que seremos amigos
Ele pega minha mão e entramos dentro de casa
Alexandro — bom dia meu filho e pra vc tbm mocinha
Ana — bom dia senhor
Rubens — então tio essa é minha amiga que lhe falei
Alexandro — e porque ela tá assim toda melada de tinta ?
Rubens — aconteceu um imprevisto foi isso agora vou levar ela pra tomar um banho
Ana — colicença senhor
Eu saio indo atrás do Rubens eu não sei o que eu estou fazendo aqui
Rubens — entra pode tomar um banho e se limpar tá aqui a toalha , eu vou caçar um roupa pra vc
Ana — tá bom obrigada
Não sei o que tou fazendo aqui eu tomo banho e depois eu vejo que ele deixou a roupa em cima da cama
Rubens — eu estou do lado de fora pode se vestir só encontrei essa roupa que na verdade é minha eu não tenho roupa de mulher sabe kkkkk
Ana — não tem problema obrigada
( roupa que Rubens emprestou pra Ana)
Eu saio de dentro do quarto e ele tava me esperando do lado de fora
Rubens — agora que vc está limpa eu estou te reconhecendo vc é a moça da cafeteira
Eu não acredito que eu tava vendo ele de novo nessa horas eu sentir minhas bochechas arderem
Rubens — vem vamos almoçar e depois eu te deixo na sua casa
Eu o acompanho até a mesa e ele tem um perfume tão bom é forte mais ao mesmo tempo doce ele é lindo com os olhos azuis e os cabelos bagunçados que deixa ele muito mais bonito
( foto de Rubens tirado do Pinterest)
Rubens — tio a Ana vai almoçar aqui tem problema?
Alexandro — não querido pode se sentar conosco Ana
Ana — muito obrigada senhor mais eu não quero atrapalhar
Alexandro — não atrapalha mas vamos esperar meu filho que ele tá pra chegar
Nesse momento a porta se abri
Alexandro — aí falando nele venha Caio sente conosco
Eu não acredito eu tava na casa do Caio com o pai dele eu tomei banho na casa dele
Caio — Ana? O que vc tá fazendo aqui?
Alexandro — vc já a conhece? ela é amiga do Rubens
caio — vc é amiga do Rubens de onde vc conhece ele
Rubens — ela não tem que ficar te dando explicação, Ana eu acho melhor eu te levar pra casa e a gente almoçar no caminho tudo bem ?
Ana — tá bom obrigada seu Alexandro eu já vou indo
Me despeço de todos e saímos deixando Caio e o seu Alexandro sozinhos
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Atualizado até capítulo 34
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