CAPÍTULO 18 MILENA

Acordei com leve sonolência em um amplo e elegante quarto branco, observei ao redor e percebi a presença de roupas hospitalares e um acesso ao soro em meu braço. Ao olhar para o canto do quarto avistei María, minha amiga, e as lágrimas inundaram meus olhos. Recordações do que aconteceu vieram à tona, fazendo com que Maria despertasse com meu choro e viesse me reconfortar com um abraço. Comovida, pedi desculpas a ela, que permaneceu ao meu lado, tentando me acalmar.

Após um tempo, ela acalma-me o médico chega após alguns minutos, examina-me e eu permaneço calada eu respondo só o que é perguntado, depois ele retira-se e María diz que precisa falar comigo, eu digo que fale, por que ja estou curiosa

MARÍA_ Milena querida, em breve, Amadeu irá chegar. Ele faz parte do conselho da máfia e precisa ouvir de você sobre o que ocorreu ontem à noite. Está em condições de falar?

MILENA_ Se for para buscar justiça, sim María, estou em plenas condições. Mas depois disso, quero ir para casa e ficar lá, está tudo bem. Preciso de um tempo sozinha. Fui muito ingênua, fui enganada novamente e estou com raiva de mim mesma.

MARÍA_ Não diga isso. Você não faz parte desse mundo do crime, nunca que iria saber, até mesmo quem é da máfia acaba sendo passado para trás as vezes e olha que nós recebemos treino por anos em, fica tranquila eu fiquei com raiva por que denunciou James sem provas entende ele iria morrer inocente.

MILENA_ Sim eu entendo María,

eu a encaro, perguntando sobre James. Ela me diz que ele está cuidando de Felipe. Ao ouvir esse nome, sinto meu estômago revirar e começo a vomitar uma água amarela e amarga, mesmo sem ter nada no estômago para expelir. Peço a ela que não mencione esse nome novamente e ela concorda com um aceno de cabeça.

Permanecemos abraçadas naquele local por horas, até que um homem adentra a sala, nos cumprimenta desejando uma boa tarde. Eu não respondo, apenas María, e vejo os dois dialogando por meio de códigos, deixando-me confusa por não compreender nada. Porém, mais tarde sou informada de que este homem é o tal Amadeu.

AMADEU: Olá Ayla, desejo melhoras pelo que você passou. Gostaria de ouvir sobre o que aconteceu ontem.

MILENA: María, poderia pegar meu celular, por favor? O James trouxe ele?

MARÍA - Sim, querida, aqui está. Eu vou pegá-lo.

Maria traz o meu celular, eu o pego, desbloqueio e acesso a galeria. Vou até o vídeo e rapidamente passo, olho para Amadeu e estendo o celular, perguntando se aquilo responde à sua pergunta e se ele pode despausar.

Ao entregar o meu celular nas suas mãos, cubro os ouvidos e fecho os olhos, chorando. Ele então toca no meu braço, dizendo que não preciso passar por aquilo novamente, que ele vai levar o meu celular. Amadeu despediu-se de ambas e, por volta das 17 horas, o médico concedeu-me alta, receitou alguns remédios e informou que eu teria que retornar após 15 dias para verificar se os três pontos dados na minha vagina haviam caído. Aquele indivíduo conseguiu-me ferir. Eu e Maria pegamos as minhas coisas e fomos para meu apartamento. Ela entrou, eu entrei, a abracei e comecei a agradecer por tudo. Depois, ela saiu e foi embora. Tomei outro banho, deitei-me e fiquei a pensar em James.

Acordo e vejo que já é de manhã, dormi que nem vi, resolvo então levantar-me e fazer, uma faxina e depois de tudo limpo eu faço um miojo como, lavo o que sujeito e vou deitar no sofá e pego o meu celular ligo para James 20 vezes e só chamada recusada, mando 10 mensagem e nada, que droga o que será que está a haver em?

Resolvo me trocar, depois de pronta ligo para uma agência de 🚕 táxi, e fico ali aguardando, quero ir ver pessoalmente as vezes aconteceu algo, ou só é ódio dele por mim, mais também oque eu fiz a ele, denunciei ele deligri sua imagem para a máfia, acusei ele de coisas que ele nunca pensou em fazer, eu sou uma idiota, lógico que ele está com ódio de mim eu também sentirá odio, se fizessem isso comigo, Mais preciso ir lá pedir perdão a ele.