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DIANA

acordo no dia seguinte sentindo Luz que sei agora que se chamar mel, me olhando com aqueles olhinhos brilhantes, dormi sentada na poltrona com ela no colo, agora como vim parar no quarto aonde estava sendo mantida em cativeiro não saberia responder...

Pego a pequena e tento abrir a porta do quarto mais ainda está trancada, quando o tal estressadinho do walace veio aqui ontem e disse que mel não estava bem, nem pensei duas vezes em ir até a bebê que chega está rouca de tanto chorar, mais assim que a peguei a mesma capotou de sono..

Quando vi suas fotos naquele quartinho senti um peso enorme sair do meu coração pois sabia que a criança estava segura, aquilo só comprovava que aqueles homens falavam a verdade e realmente a madre estava compactuando com o sequestro da pequena, uma tristeza profunda entrou em meu coração me fazendo chorar, agora pagarei pela maldade de uma pessoa..

estou longe de mamãe que está doente, da minha família que precisa de mim, e das minhas crianças.

olho para a bebê que engatinha até mim e a abraço apertado... ela me olha com amor e balbuciar mama várias vezes, com todo o carinho do mundo tento ensinar a me chamar de tia, mais sem sucesso..

Diana》 não mama, é titia, fala gatinha titia ...

 EU faço caras e bocas a fazendo sorrir para mim me levando a sorrir também, nem percebo um par de olhos me olhando com intensidade... ao olhar vejo o tal William pai da neném...

ele entra e diz que ficarei aos cuidados da pequena até saber o que fará em relação a mim... ele me leva até o quarto dela, que era a coisa mais linda do mundo e me mostra o banheiro para eu a banhar...

a deixei cheirosa e fui até seu closet que parece mais um quarto e pequei a roupa mais fresca que achei, pois o dia estava bem quente...

era tudo tão lindo e delicado, o sonho de muitas mães que querem dar o melhor para seus filhos, nunca me vi nesse papel de mãe..

 mais juro que o amor que sinto pela melzinha era enorme, se isso é amor de mãe então vou aproveitar cada momento...

a deixo brincando na cama e a porta se abre novamente, desta vez é o wil, ele me olhou e olhou a mel que batia palminhas para ele, muito diferente da criança de ontem assustada.

Ele entra sorrindo e brinca com ela a qual vai de livre e espontânea vontade para ele.. a final o sangue sempre fala mais alto...

 ele me olha, parecendo que se procurasse algo dentro da minha alma.

Desvio o olhar incomodada com a forma dele me tratar, ele estende uma sacola para mim a qual êxito em pegar.. dentro dela tinha uma calça de moleton e uma blusa, fora um par de sutiãs e produtos femininos..

olho bem séria para a cara dele que não entendi a minha expressão...

wil》 qual o problema, nunca viu roupas na vida não?

Diana》 vê eu já vi sim, mais eu tenho cara que usa esse tipo de roupas? ou ta se esquecendo que sou uma mulher de Deus?

pergunto o óbvio, ele me olha debochado e vira as costas, taco a sacola nele que para imediatamente, e se vira na minha direção com uma cara que vai me matar..

Quando dou por mim, esse idiota está sobre mim apertando as minhas bochechas fazendo minha boca se tornar um bico enorme, ele me olha sério e para o olhar na minha boca demorando mais que o necessário, estou em choque, Que Deus tenha misericórdia da minha vida, porquê to me tremendo de medo, nunca fiquei perto de outro homem assim antes.

Mel faz cara de choro e engatinha para meu colo ficando entre eu e esse cara, o mesmo respira pesado ao olha para ela, e se afasta com rapidez saindo do quarto batendo a porta com força.

Maldito fez a bebê chorar, a nino a consolando e meia hora depois o tal william volta com outra sacola..

William 》 um conselho freira, não nos desafie, não é porquê é uma freira que deixaremos de puni-la se fizer merda estamos entendidos?

ELE fala apontando o dedo na minha cara e me olhando muito sério, bem nos meus olhos.

preciso arrumar um jeito de sair daqui, ou esses enviados do adversário vão acabar me matando...

Quando ele constata que não vou responder, diz que tenho livre acesso a casa.

ele pega a mel e sai do quarto me deixando sozinha agora..

na segunda sacola tem um vestido longo e um lenço para meu cabelo, sorrio feliz em pelo menos manter minhas vestes santificadas...

vou no banheiro e tiro tudo ficando nua por completo, meus cabelos ruivos aparecem caindo em cascata nas minhas costas, sei que sou uma mulher bonita afinal não sou cega, mais essa beleza é somente para Deus meu senhor...

me banho e vou utilizando os produtos a qual me deram, me visto e saio do quarto, a casa era grande e luxuosa entro na cozinha e os três param o que estavam fazendo olhando na minha direção me fazendo ficar sem graça.

mel brincava na janela com o tal estressadinho e assim que me vê bate palminhas chamando mamãe...

ela fica muito agitada para eu pega-la e caminho a passos curtos indo em sua direção...

a recebo com carinho enchendo suas bochechas gordas de beijos a fazendo gargalhar..

eu não sei como agir ou o que fazer, me sinto totalmente deslocada nesta casa.. porquê eles não decidem logo o meu futuro e acabam com minha agonia...

Preciso fazê-los entender que não tive nada a ver com isso, e eles tem que me liberar..

Doi meu coração em imaginar ficar longe da mel, mais sei que ela está segura com sua família agora..

Walace》 senta e coma sua refeição..

Ele fala sério me encarando, mais nego com a cabeça fazendo o mesmo ficar com uma carranca..

Diana》 não obrigada... ela já do comeu?

william》 minha filha já está satisfeita e você vai comer sim é uma ordem e não um pedido.

Diana 》 não sigo ordem de ninguém a não ser de Deus e estou de jejum não posso quebrar...

os vejo respirar fundo como se tentassem controlar seus demônios interior...

wil》 fodasse então, preciso sair tenho mais o que fazer..

walace》 vou junto, nossos pais querem vim ver mel....

william》 preciso ir para a sede.. e descobrir quem é a puta que levou minha filha...

Diana》 e eu? você sabem que não fiz nada de mal, porquê não acabam com isso e me liberam.. eu não posso ficar aqui, tenho pessoas que precisam de mim.

william》 nós decidimos quando devemos liberar você, e te garanto que pra Rússia tu não volta porra, então abaixa o caralho da bola ai...

ele me encara com raiva, se meus olhos pudessem o queimava vivo agora..

se esses caras estão achando que ficarei a mercê deles estão totalmente enganados..

os vejo saindo enquanto me encaram, a casa tem dois seguranças nas duas portas na dos fundos e na da frente, Deus me de uma luz para eu seguir,...

As horas se passaram e brinquei muito com a bebê a deixando o máximo possível cansada..

assim que ela dorme eu a coloco no seu berço e chamo o segurança para vigia-la enquanto preciso ir ao banheiro...

e de fato fui mesmo então não menti em nenhum momento..

aproveitando que o mesmo estava de guarda da bebê, aproveitei para tentar achar uma saída.. esse segurança era dos fundos da casa, acho que ele pensou que uma freira não tentaria nada para escapar..

Gente sou freira e não burra, verifiquei a porta dos fundos e não tinha nada, literalmente uma grande floresta e na frente da casa era o mar, se não me engano só tem como sair deste lugar através de meios marítimos...

mais prefiro me arriscar aqui fora tentando achar alguma saída do que ficar nas mãos do inimigo...

impossível que não haja uma bendita saída desde lugar...

então não penso, só corro, corro como se minha vida dependesse disso, e de fato depende mesmo.... passo horas na mata e me deparo com uma cachoeira enorme, o tempo começou a se fechar e eu precisava ultrapassar aquela trilha da cachoeira...

imagino que se tem trilha tem uma saída.. então corri, a mata parecia mais sombria que o normal, saindo do caminho vejo outra trilha mais escondida, penso que ninguém negaria ajuda a uma freira e estava contando com isso..

Ao longe vejo uma casa aparenta ser de algum caçador..

me aproximo com cautela e quando penso melhor e ia dar meia volta, um homem grande vestido com um casaco de caça está parado com uma arma enorme apontada para mim...

me assusto e recuo batendo minhas costa na porta de sua casa..

tento pedir ajuda e dizer que fui sequestrada e ele parece entender..

bom olhando meu estado agora não precisaria ser um gênio para perceber..

Diana 》пожалуйста, помогите мне, меня похитили, они придут за мной. (por favor me ajude, eu fui sequestrado, eles virão atrás de mim.)

Homem》Chi sei e perché hai invaso le mie terre russe? (quem é você e porquê invadi minhas terras russa?)

ele vendo meu desespero abaixa a arma e me deixa entrar em sua casa.. era tudo simples como imagino ser a casa de um homem solitário, ele faz sinal para eu me sentar e me serve algo quente, do nada alguém arromba a porta e quando vejo quem são meus olhos quase sai para fora da minha cara..

o homem ameaça a pegar a arma de caça, mais william é mais veloz e acerta um tiro no ombro dele.. tento ajudar estancando seu ferimento mais walace me joga nos ombros e me arrasta para fora da cabana, esperneio para ele me por no chão mais o mesmo só me manda ficar quieta, ele me joga em cima de uma picape utilizada para trilhas, é quando escuto mais um tiro e vejo os irmãos saindo com uma cara de ódio da casa, ali sabia que eles tinham ceifado uma vida por minha causa, meu choro era alto por me sentir culpada..

wil entrou no carro avançando para cima de mim enquanto walace e William iam na frente..

Wil》 achou mesmo que poderia fugir de nós porra? hum? a culpa daquele homem estar morto é sua freira, será que o seu Deus te perdoará por isso?

ele não gritava, nem era necessário eu já estava me culpando de mais sem precisar de ajuda..

Quando chegamos em casa o segurança estava com a boca cortada, provavelmente um dos meninos o agrediu por me deixar fugir mesmo que intencional, sou trancada num porão como forma de castigo..

eles me jogam e saem como se eu não fosse nada.

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