Capítulo-16

...•Zany On•...

..."Tenho meus olhos no alvo "...

O silêncio na cozinha era pesado, interrompido apenas pelo som distante dos passos de Trovão e os gritos de Luna e sua mãe sendo arrastadas para fora. A Sra. Mozart se aproximou de mim, seu olhar penetrante como uma faca afiada.

— Agora somos só nós duas, querida — disse ela, com um sorriso que não atingia os olhos. — E eu acho que é hora de você entender quem realmente está no controle aqui.

Antes que eu pudesse responder, ouvi um barulho vindo do corredor. A Sra. Mozart virou-se rapidamente, seu corpo tenso como uma mola prestes a se soltar. Em um instante, a porta da cozinha explodiu para dentro, e um grupo de homens armados entrou, todos vestidos de preto e com expressões ferozes.

— Boss! — gritou um deles. — Temos visitantes indesejados!

A Sra. Mozart não hesitou. Ela ergueu a mão e fez um sinal, e os homens começaram a se mover em direção à porta, prontos para enfrentar o que quer que estivesse à espreita do outro lado.

Eu sabia que precisava agir rápido. Meus instintos me gritaram para correr, mas algo me prendeu ao lugar. A adrenalina pulsava nas minhas veias enquanto eu observava a Sra. Mozart se preparar para o confronto.

— Você não vai me deixar sozinha, vai? — perguntei, tentando manter a voz firme.

Ela lançou um olhar frio na minha direção.

— Você vai se surpreender com o que posso fazer quando estou encurralada.

De repente, os tiros começaram a ecoar no corredor. Os homens da Sra. Mozart abriram fogo em resposta, as balas ricocheteando nas paredes enquanto gritos e ordens se misturavam ao caos. A tensão se intensificou à medida que os invasores avançavam, determinados a alcançar seu objetivo.

Eu me movi instintivamente para trás da ilha da cozinha, buscando abrigo enquanto o tiroteio aumentava. A Sra. Mozart estava à frente, sua presença imponente como uma tempestade prestes a desabar.

— Fique atrás de mim! — ela ordenou.

Com uma agilidade surpreendente, ela pegou uma arma de um dos homens caídos e começou a disparar com precisão mortal. Cada tiro atingia seu alvo, e eu fiquei impressionada com sua habilidade em combate.

Enquanto isso, percebi que a situação estava prestes a piorar. Uma porta lateral se abriu e mais homens entraram na cozinha, cercando-nos por todos os lados.

— Precisamos sair daqui! — gritei para a Sra. Mozart enquanto recarregava minha própria arma que havia encontrado na mesa.

— Concordo! — ela respondeu com um sorriso sarcástico enquanto disparava contra os novos inimigos.

Com uma estratégia rápida em mente, decidi criar uma distração. Peguei uma lata de gás que estava encostada na parede e joguei-a em direção ao grupo mais próximo dos inimigos. Assim que ela atingiu o chão e se despedaçou, uma explosão ofuscante iluminou a cozinha enquanto o gás inflamável pegava fogo.

A Sra. Mozart aproveitou a confusão para avançar em direção à porta dos fundos da mansão.

— Vamos! — gritou ela enquanto puxava meu braço.

Corremos juntas pela porta enquanto as chamas começaram a consumir tudo atrás de nós. O calor era intenso e o som do confronto ecoava como um rugido distante.

Do lado de fora, o ar fresco nos atingiu como um sopro revigorante. Mas não tínhamos tempo para respirar; os homens da Sra. Mozart estavam logo atrás de nós, determinados a recuperar o controle da situação.

— Precisamos nos separar! — sugeri enquanto olhava ao redor em busca de uma saída segura.

Ela assentiu rapidamente e apontou para uma rua lateral estreita que levava a um beco escuro.

— Vá! Eu vou atras deles!

— Você está louca? Não posso deixar você sozinha!

— Você pode fazer isso! Confie em mim! Agora vá!

Sem mais opções, corri pelo beco enquanto ouvia os gritos da Sra. Mozart ordenando aos seus homens que seguissem atrás de mim. O som dos passos apressados ecoava atrás de mim enquanto eu me afastava da mansão em chamas.

O beco era estreito e escuro, as sombras dançando ao meu redor enquanto eu tentava encontrar um lugar seguro para me esconder. Minhas mãos tremiam ao segurar a arma; cada passo era uma luta contra o medo crescente dentro de mim.

De repente, ouvi vozes à frente – não eram os homens da Sra. Mozart; eram outros grupos armados conversando em tom baixo sobre estratégias de ataque ou defesa. Eles eram rivais dela.

Com cuidado silencioso, avancei na direção das vozes até encontrar um grupo de homens armados discutindo planos detalhados sobre como invadir a mansão novamente. Eles não perceberam minha presença até que eu já estava bem perto deles, sem querer piso num galho fazendo barulho

-Droga (susuro)

— Quem está aí ? — pergunta um homem com firmeza, apontando a sua arma para mim

-Lucas?!!

digo surpresa e indignada

Os homens se viraram rapidamente, surpresos pela minha aparição repentina.

— Quem é ela ??— perguntou um dos homens com desconfiança nos olhos.

-Zany ...... você está bem??

diz o Lucas abaixando a arma tentando se aproximar de mim

-Não aproxima de mim Lucas, oque você fez com a Ellena???? grito em desespero

-Nada que ela não queria querida

-não, não, você é um desgraçado

-Não se preucupe, apenas vem comigo e eu vou te levar para casa ,