CAPÍTULO 2

Dominada pela vaidade, deixava Simone nas alturas, que com o passar do tempo foi deixando ela soberba, arrogante, e prepotente. Estava ganhando muita empatia de muitas pessoas que não viram com bons olhos, apenas os homens que ficavam fascinados pelo charme e a beleza e sensualidade. Porque ela adorava ser cobiçada por um olhar masculino, isso a deixava excitada.

E agora com a chegada do misterioso inquilino estava tirando todas as atenções, e não falavam mais o nome dela. E ela precisava fazer alguma coisa. Então começou a criar intrigas tentando colocar sua mãe contra ele alegando que ele poderia ser um criminoso fugitivo da polícia.

— Filha da onde você tirou isso, você nem conhece ele?

— Mãe, eu sinto isso, ele não é boa coisa, o homem que fica escondido que não sai de casa para nada, deve estar fugindo de alguma coisa, e com certeza é da polícia.

— E o que você tem a ver com isso?meu nome é Simone meu nome é Simone é Joana mãe de Simone

— A senhora não está entendendo o perigo que nós estamos correndo! E se ele for um t***** estuprador? E se ele já matou muita gente? A gente nada sabe dele, deveria investigar ele.

— Filha dos meus inquilinos cuido eu, trata de cuidar da sua vida, tenta arrumar um homem decente, assim você para de se preocupar com a vida dos outros, e não me amole. — Nada que Simone fizesse iria convencer sua mãe a mudar de ideia, e a mandar o inquilino embora, até porque ele havia adiantado 6 meses de aluguel. E o que deixava Simone mais incomodada era o fato de estarem comentando que ela estivesse interessada no novo inquilino. E as suspeitas eram justificáveis pela maneira estranha que ela agia sempre querendo chamar atenção? De 99 palavras de algo sobre ele, estava o inquilino.

Para chamar atenção do novo inquilino ela passava pelo corredor falando alto fazendo insinuações tipo.

"Parece que tem gente que não precisa trabalhar, enquanto muitos se matam trabalhando, outros ficam dormindo o dia todo. Deve ser um vagabundo que assaltou algum banco por aí!". E para deixar ela mais irritada, ele abria a janela e olhava para ela em tom irônico, dizia.

— Por acaso estou te incomodando, senhora? — E para irritar ela mais mostrava um maço de nota de R $100 para provocar.

— Quer ganhar dinheiro é só vir aqui na minha casa, e fazer uma faxina que eu pago bem! — Para o desespero dela. Em tom irônico falava com ela como se ela não existisse ou como se ela fosse uma insignificante.

Seguidamente os dois trocavam farpas, evidente que existia alguma coisa que incomodava ela, e todo dia era assim. 9 horas da manhã ela passava falando alto fazendo isso tentando tirar ele do sério.

— Eu pago bem se caprichar em fazer uma boa faxina na minha casa que está precisando, e com certeza você vai ser bem compensada, assim terá dinheiro para comprar umas roupas melhores e menos vulgar do que essas que você está usando que parece uma….

— Quem você pensa que é para estar falando desse jeito comigo? Esqueceu que sou a filha da dona desses casebre, e posso pedir para ela te mandar embora?

— Não pode, eu e sua mãe temos um acordo quando completar 6 meses do contrato Vou renovar por mais um ano, pagarei adiantado. Eu estou gostando de ficar aqui? — Olhando de cima a baixo, julgando ela pelas roupas que ela usava. Ela saia bufando de ódio fazendo ameaças.

"Quem ele pensa que é para me tratar como uma qualquer?".

Suas irmãs estavam achando estranho o comportamento dela sendo agressiva, alguma coisa estava saindo fora do controle.

Ela sempre teve o controle de tudo que não se deixava abater facilmente. Gostava de levar a vida boa sem estresse. Tudo porque nunca havia enfrentado situações como estava enfrentando. Sendo que ela estava acostumada a ser bajulada por todos os homens por onde passava.

Gostava de esnobar todos eles, adorava quando eles corriam atrás faziam qualquer coisa para chamar atenção dela. E ela era o centro das atenções. E de repente apareceu alguém colocando ela no seu devido lugar, e ela não estava aceitando muito bem essa desfeita da parte dele.

E Simone não ia descansar até fazer alguma coisa para se vingar. Porque nenhum homem havia feito isso com ela. Estava mal acostumada com os galanteios de todos que cruzaram seu caminho. Gostava de humilhar e fazer deles gato e sapato. Destruindo relacionamentos de muito tempo. E fez muitos homens largar de suas namoradas e noivas ou até mesmo das esposas. Era apelidada de destruidora de lar. E não era à toa que o chamavam de piriguete.

As mulheres tinham medo quando ela se aproximava de seus maridos ou namorados.

E o pior disso tudo que ela teve o prazer de ver os homens sofrendo por ela. Sentia prazer quando as mulheres eram abandonadas por eles por causa dela, e isso deixava sua mãe triste porque a filha agia dessa forma sendo mal falada. E quantas vezes Simone foi aconselhada a não fazer isso.

— Filha, por que você faz isso?

— Não sei, mamãe, é mais forte do que eu!

— Filha, isso um dia pode se voltar contra você!

— Como assim voltar contra mim?

— De você ser rejeitada assim como você rejeitou eles!

— Credo mamãe, está rogando pragas pra mim?

— É claro que não minha filha, só não quero que você sofra no futuro.

— Eu sofrer?

— Sim, minha filha, sabe aquele ditado que quem planta colhe?

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