Prazer No Sofrer EP.5 The Perfect Trap

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꧁ 𝑃𝑂𝑉_𝑎𝑢𝑡ℎ𝑜𝑟𝑎 ꧂

A tensão na pequena sala de estar era palpável. O perito criminal olhava para sua filha sentada no sofá, os olhos dela inchados de tanto chorar. Ela estava viva, como a bo-kyung havia prometido, mas o medo e o trauma marcavam cada traço de seu rosto. Ele queria abraçá-la, protegê-la, mas sabia que qualquer movimento em falso poderia ser o último para ambos.

[...]

A bo-kyung por sua vez, estava de pé ao lado da janela, com a postura relaxada, mas os olhos atentos. Ela sempre observava, avaliava, buscando fraquezas que pudesse explora.

[...]

♤Bo-kyung♤

Então, sobre Darwin e Tae Zun... (começou cruzando os braços)

♤Bo-kyung♤

Eu preciso de algo mais do que horários e rotinas. Quero saber o que faz eles se odiarem, percebi ao longo do tempinho que passei com ele

♤Bo-kyung♤

foi uma honra inclusive (dá uma risada amarga e sarcástica)

Ginjo ran(perito criminal)

Darwin é metódico, acredita que cada detalhe importa. Já Tae Zun é impulsivo, prefere agir rápido e correr riscos. Eles se toleram porque precisam, mas não confiam um no outro.

Ginjo ran(perito criminal)

mas antes eles eram melhores amigos e conseguiam se suportar mesmo sendo totalmente diferentes, mas agora, isso mudou.

♤Bo-kyung♤

interessante. Isso explica algumas coisas. [satisfeta] (sorriu)

Ginjo ran(perito criminal)

Eles discordam o tempo todo. Darwin despreza o jeito imprudente de Tae Zun, e Tae Zun acha que Darwin é um obstáculo, alguém que não consegue agir sob pressão.

bo-kyung deu um passo à frente, com a expressão se iluminando como se tivesse acabado de ganhar um presente.

♤Bo-kyung♤

Então, tudo o que preciso fazer é alimentar essa desconfiança. Fazer um acreditar que o outro está o traindo

O perito olhou para a filha, que o encarava em silêncio. Ele sentiu o peso do olhar dela, como se ela soubesse que ele estava comprometendo o que restava de sua integridade para salvá-la.

Ginjo ran(perito criminal)

Você... vai deixá-la ir depois disso, certo? (Ele perguntou, a voz vacilante)

♤Bo-kyung♤

(dá uma risada suave, quase divertida)

♤Bo-kyung♤

Isso depende de você. Faça o que eu mandar, e ela estará segura. Mas lembre-se: eu sempre estou observando.

❶❺:❺❺ enquanto 𝑖𝑠𝑠𝑜 na rua: 𝑂𝑥𝑓𝑜𝑟𝑑 𝙎𝙩𝙚𝙚𝙩 em Anvard_________ 𝙣𝙖 𝙘𝙖𝙨𝙖 15 𝚏𝚊𝚖𝚒𝚕𝚒𝚊 de darwin

O sol da tarde pintava o céu com tons dourados e rosados enquanto Darwin caminhava pela trilha que levava à antiga casa de sua família. Em suas mãos, um buquê de flores silvestres, colhidas ao longo do caminho, vibrava em cores vivas, como se fossem pequenos pedaços de esperança. Ele hesitou por um momento ao chegar à porta, ouvindo a risada distante das crianças no quintal e os passos cuidadosos de sua mãe dentro da casa.

Ao abrir a porta, foi recebido pelo calor acolhedor que parecia ter ficado intacto desde sua última visita. Lá estava sua mãe, com os olhos marejados e um sorriso de alívio.

Ingrid

Darwin! Finalmente! (ela exclamou, abraçando-o com força)

Darwin(Investigador)

Estou aqui, mãe (respondeu ele, com um sorriso tímido, antes de olhar ao redor) E a ruby?

A expressão da mãe suavizou, mas a preocupação era visível.

Ingrid

No quarto dela. Está tendo um dia difícil, mas vai ficar feliz em te ver.

Ele assentiu, respirou fundo e caminhou até o quarto da irmã. ruby, sempre tão cheia de energia, agora estava deitada, pálida, com um olhar cansado, mas seus olhos brilharam ao ver Darwin.

ruby

Darwin! Você voltou (disse ela com uma voz fraca, mas carregada de emoção)

Darwin(Investigador)

Claro que voltei (disse ele, entregando o buquê) Trouxe isso para você. Sei que você sempre gostou de flores.

Ela segurou o buquê com delicadeza, como se fosse feito de cristal, e sorriu

ruby

São lindas! Obrigada!

Darwin sentou-se ao lado da cama, segurando a mão dela. ruby estava lutando contra uma doença rara chamada fibrose pulmonar idiopática, que tornava difícil para ela respirar e limitava seus movimentos. Ele sabia que cada dia era uma batalha para ela, mas também sabia que ela era incrivelmente forte.

Darwin(Investigador)

Como você está? (perguntou ele, tentando esconder sua preocupação)

ruby

Um pouco melhor hoje. Mas ver você aqui já é um remédio por si só (respondeu ela com um sorriso cansado)

Darwin ficou em silêncio por um momento, observando o rosto da irmã. Ele prometeu a si mesmo que não deixaria mais tanto tempo passar antes de visitá-la novamente.

Darwin(Investigador)

pequena eu estou aqui. E vou voltar sempre que precisar (disse ele, apertando a mão dela)

Ela sorriu novamente, fechando os olhos, segurando o buquê contra o peito como se aquilo fosse o símbolo de toda a alegria que ela precisava naquele momento.

A noite começava a cair, trazendo uma brisa fresca que agitava as folhas das árvores ao redor da casa. Após passar a tarde ao lado de ruby, Darwin saiu do quarto dela, deixando-a descansar, e encontrou a mãe no corredor.

Ingrid

Obrigada por vir, filho. Ela precisava disso (disse a mãe, acariciando o rosto dele com ternura)

Darwin(Investigador)

Sempre que ela precisar, estarei aqui

Ingrid

Vou à cidade buscar os remédios dela. Volto logo. Cuide de tudo por aqui, sim?

Ele assentiu, observando a mãe sair apressada pela porta da frente. Ficou sozinho na casa, ou assim pensava. Ao cruzar a sala, ouviu passos leves atrás dele. Virou-se e encontrou crystal, a filha do padrasto que estava viajando a trabalho, ela estava parada na entrada do cômodo.

Crystal tinha um olhar que misturava curiosidade e provocação. Vestia um vestido leve que parecia mais adequado para um encontro do que para uma noite tranquila em família

Crystal

Não sabia que você tinha voltado, Darwin (disse ela, aproximando-se lentamente)

Darwin(Investigador)

É, só vim visitar ruby e a minha mãe. Não vou ficar muito tempo (respondeu ele, tentando manter o tom neutro)

Crystal sorriu, inclinando a cabeça como quem não acreditava na desculpa

Crystal

Sempre tão dedicado à sua irmã...

Disse ela, parando perto demais

Crystal

Mas e quanto a você? Não acha que merece um pouco de atenção também?

Darwin franziu o cenho, dando um passo para trás, mas Crystal não parecia disposta a desistir.

Darwin(Investigador)

Não sei onde quer chegar com isso, mas... não é uma boa ideia.

Crystal

Ah, por favor. A gente não é de verdade irmão e irmã (disse ela, rindo baixinho)

Darwin respirou fundo, mantendo a calma. Ele sabia que crystal era insistente, mas aquilo estava ultrapassando os limites.

Darwin(Investigador)

Eu vim aqui por minha irmã, pela minha família. E você também faz parte disso, mesmo que de outra forma. Não quero estragar isso.

Ela hesitou por um momento, a confiança diminuindo, mas logo tentou recuperar o controle.

Crystal

Talvez você esteja com medo, Darwin. Medo de... sentir algo por mim

Darwin(Investigador)

Não é medo (respondeu ele, firme)

Crystal

então é oque?

Crystal

Darwin

Ela deu um passo à frente, e ele não se moveu. Por dentro, uma parte dele lutava contra o desejo crescente que vinha ignorando há meses. Crysral tinha uma presença magnética, e ela sabia disso.

Darwin(Investigador)

Crystal... (começou ele, a voz um pouco mais baixa, mas sem saber como continuar)

Ela o interrompeu, chegando mais perto e tocando levemente o braço dele.

Crystal

Só por uma vez, Darwin. Esqueça as regras, esqueça o mundo.

Darwin olhou para ela, sentindo a tensão no ar como se fosse palpável. Ele queria resistir, mas as palavras dela tinham perfurado as muralhas que ele mantinha erguidas por tanto tempo. Sua respiração ficou mais pesada quando crystal colocou a mão em seu rosto, aproximando-se lentamente.

Crystal

Isso não tem que significar nada (sussurrou ela, quase implorando)

Houve um momento de hesitação, um instante em que Darwin quase recuou. Mas então ele cedeu. Talvez fosse a pressão do dia, a necessidade de se sentir vivo por um momento, ou simplesmente a intensidade do olhar de crystal. Ele segurou seu rosto com as mãos e a beijou, num gesto que misturava desejo e rendição.

[...]

Darwin(Investigador)

ja chega...(para ofegante)

Crystal

é serio isso? (revira os olhos) [decepcionada]

Darwin(Investigador)

isso foi um erro...(com a voz rouca sem muita convicçao)

Crystal

quer saber... vai a merda darwin (abaixando a roupa e saindo logo em seguida)

Darwin estava sentado no sofá da sala, ainda tentando processar o que havia acontecido com Crystal. Sua mente estava um turbilhão, mas o silêncio ao redor parecia proporcionar um pouco de alívio... até que o celular começou a vibrar incessantemente na mesa ao lado.

Ele franziu o cenho, pegou o aparelho e viu uma série de notificações acumuladas: mensagens de amigos, atualizações irrelevantes e... uma mensagem de um número desconhecido.

O texto era curto, mas carregava um peso que fez o estômago dele revirar:

"𝑉𝑎𝑖 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑖𝑎𝑟 𝑛𝑜 𝑠𝑒𝑢 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜? 𝐸𝑙𝑒 𝑡𝑎 𝑚𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑐𝑜𝑖𝑠𝑎𝑠 𝑒𝑟𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠, 𝑎𝑗𝑢𝑑𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑜 𝑝𝑠𝑖𝑐𝑜𝑝𝑎𝑡𝑎 𝑎 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑎𝑟 𝑝𝑒𝑐𝑎𝑠. 𝐴𝑏𝑟𝑎 𝑜 𝑜𝑙ℎ𝑜."

Darwin leu e releu a mensagem, o coração disparando. Era impossível ignorar a gravidade das palavras. Ele sabia exatamente quem era o "parceiro de trabalho" mencionado: Tae run, a pessoa com quem vinha investigando uma série de crimes envolvendo desaparecimentos e assassinatos. eles poderiam se odiar mas darwin se recusava a imaginar que o tae run estava metido em coisas erradas

Darwin(Investigador)

Isso não pode ser verdade... (murmurou, passando a mão pelo cabelo, inquieto)

A primeira reação foi descartar a mensagem como uma tentativa de enganá-lo, mas algo no tom anônimo e direto fez com que ela se instalasse em sua mente como uma semente de dúvida.

O celular vibrou novamente, interrompendo seus pensamentos. Outra mensagem do mesmo número:

"𝑆𝑒 𝑞𝑢𝑖𝑠𝑒𝑟 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎𝑠, 𝑠𝑖𝑔𝑎-𝑜 ℎ𝑜𝑗𝑒 𝑎 𝑛𝑜𝑖𝑡𝑒. 𝐸𝑙𝑒 𝑣𝑎𝑖 𝑠𝑒 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑟 𝑐𝑜𝑚 𝑎𝑙𝑔𝑢𝑒𝑚 𝑛𝑜 𝑎𝑟𝑚𝑎𝑧𝑒𝑚 𝑎𝑏𝑎𝑛𝑑𝑜𝑛𝑎𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑑𝑜𝑐𝑎. 23ℎ."

Darwin sentiu o sangue gelar. Não podia ignorar aquilo. a possibilidade de que ele estivesse traindo a investigação — ou pior, ajudando o criminoso que perseguiam — era algo que não podia arriscar.

_𝙣𝙤 𝙖𝙧𝙢𝙖𝙯𝙚𝙢 𝙖𝙗𝙖𝙣𝙙𝙤𝙣𝙖𝙙𝙤_ ❷❸:⓿⓿ na beira da doca parecia mais sombrio do que nunca. O som das ondas batendo contra as pedras ecoava no silêncio da noite, misturando-se ao leve ranger da estrutura metálica corroída pelo tempo. Darwin estacionou o carro a alguns metros do prédio, desligando o motor. Suas mãos tremiam enquanto ele relia a mensagem que havia recebido:

Darwin não sabia o que esperar, mas a dúvida corroía sua mente. Tae Run era seu parceiro de anos. darwin não imaginaria que ele pudesse estar envolvido em algo tão macabro mesmo ele odiando tae run. aquela mensagem... E as coincidências que tinham surgido recentemente? Ele precisava de respostas.

Ao mesmo tempo, Tae Run também se aproximava do armazém, respirando fundo para conter sua raiva. Ele havia recebido a mesma mensagem, mas com Darwin sendo o acusado. Cada palavra parecia uma lâmina perfurando sua confiança:

Tae Run apertou os punhos, sua mente lutando contra a ideia de que Darwin pudesse ser cúmplice do psicopata que eles perseguiam há meses. No entanto, as evidências pareciam se alinhar. Darwin era sempre um passo à frente, sempre perto demais das pistas.

Ao entrar no armazém, os dois se encontraram no grande salão central, suas lanternas iluminando a cena. Tae Run estava tenso, e Darwin, desconfiado.

Darwin(Investigador)

Tae Run? O que você tá fazendo aqui? (Darwin perguntou, sua voz carregada de suspeita)

Tae zun(Agente em Operaçoes policiais)

Eu que te pergunto, Darwin. O que você tá fazendo aqui, sozinho, a essa hora? (Tae Run retrucou, cruzando os braços) Tá aqui pra se encontrar com o psicopata, não é?

Darwin estreitou os olhos, dando um passo à frente.

Darwin(Investigador)

Do que você tá falando? eu tô aqui por causa da mensagem. Aliás, quem tá tentando se encontrar com ele aqui é você!

Tae Run deu um riso sarcástico, balançando a cabeça.

Tae zun(Agente em Operaçoes policiais)

Mensagem? Então você também recebeu? Quem será que tá falando a verdade aqui, Darwin? Porque, sinceramente, tudo indica que você tá envolvido nessa.

Darwin bufou, incrédulo.

Darwin(Investigador)

Eu? Tá de brincadeira? Você é o único que tem estado perto demais das pistas. Sempre sumindo, sempre com desculpas. E agora aparece aqui, no meio da noite, com essa história?

A tensão explodiu em questão de segundos. Tae Run avançou, empurrando Darwin.

Tae zun(Agente em Operaçoes policiais)

Você acha que pode virar isso contra mim? Você é quem tá se metendo com coisas erradas!

Darwin reagiu, empurrando Tae Run de volta, e logo os dois estavam em um confronto físico. Os sons dos socos e gritos ecoavam pelo armazém vazio. Darwin conseguiu derrubar Tae Run no chão, mas ele rapidamente se levantou, acertando um golpe no rosto de Darwin.

Tae zun(Agente em Operaçoes policiais)

Você vai confessar, Darwin! Vai confessar agora! (gritou)

Darwin(Investigador)

Confessar o quê? Que você é o traidor? É isso que você quer ouvir? (Darwin retrucou, segurando Tae Run pela camisa)

Antes que pudessem continuar, um som vindo das sombras os fez paralisar. Ambos se viraram, ofegantes, suas lanternas tremendo em suas mãos. Lá, encostada em um canto escuro, estava uma figura amassada, ferida, e aparentemente inconsciente.

[...]

Darwin e Tae Run se entreolharam, confusos.

a desconhecida olhou para eles com um olhar de desespero, apontando para si mesma de maneira dramática.

Nadine

Sou eu... Eu sou a psicopata.

Tae run congelou, enquanto darwin tentava encaixar as pessoas pois não faziam sentido. nadine estava ali, machucada, mas dizendo que era culpada? Darwin recuou, sua mente lutando contra a lógica da situação.

Darwin(Investigador)

Não pode ser...(ele murmurou)

Tae zun(Agente em Operaçoes policiais)

É ela, Darwin. Não tá vendo? Ela tá confessando! (insistiu, olhando para Darwin) é ela quem a gente procurava o tempo todo.

Nadine

(Deixou seu corpo desabar novamente, fingindo fraqueza)

Nadine

Acabem logo com isso... (murmurou)

A pressão da situação era imensa

Darwin(Investigador)

alguém está por trás disso né?

Darwin(Investigador)

me diz!

Darwin(Investigador)

por que você esta machucada assim?????

Darwin(Investigador)

alguem te obrigou! não sou idiota!

Tae zun(Agente em Operaçoes policiais)

DARWIN! você não ta vendo que ela ta confessando, dane-se esses machucados, essa desgraçada tem que ir pra cadeia ( ele diz sem certeza do que ta dizendo)

Darwin(Investigador)

você é um estupido! cala a merda da boca! como pode ser tão insolente

Tae zun(Agente em Operaçoes policiais)

você quer levar outro socão?! deixar seu rostinho de princesa cheio de porrada!

Nadine

Vocês dois... foram tão fáceis de manipular (Ela deu uma risada fraca, com os olhos fixos nos dois)

Darwin cruzou os braços, mantendo a lanterna apontada para ela.

Darwin(Investigador)

Manipular? Do que você tá falando? Você é cúmplice do psicopata? Tá querendo encobrir ele?

a desconhecida ergueu a cabeça, forçando uma expressão de dor antes de falar.

Nadine

Não sou cúmplice... sou ele. Tudo isso... cada pista, cada mensagem, foi planejado por mim.

Ela deu uma pausa dramática, observando as reações dos dois. Tae Run franziu o cenho, enquanto Darwin ficou ainda mais rígido

Tae zun(Agente em Operaçoes policiais)

Você quer que a gente acredite nisso? (perguntou, quase com desdém) Tá se declarando a psicopata agora?

Lucia assentiu lentamente.

Nadine

Sim. Eu mandei aquelas mensagens para vocês. Uma para você, Tae Run, culpando Darwin. Outra para você, Darwin, culpando Tae Run (Ela soltou uma risada amarga.) Tudo para garantir que vocês dois viessem aqui esta noite... para que eu pudesse confessar

Darwin deu um passo à frente, segurando a arma com firmeza.

Darwin(Investigador)

Se é verdade, por quê? Qual é o seu objetivo com isso?

a desconhecida suspirou, fechando os olhos por um momento.

Nadine

Eu não aguento mais. Essa culpa, esses jogos... Eu precisava que vocês soubessem. Que prendessem a pessoa certa.(Ela apontou para si mesma com os dedos trêmulos) Sou eu. Eu sou a pessoa que vocês estão caçando.

Tae Run olhou para Darwin, o olhar cheio de dúvida.

Tae zun(Agente em Operaçoes policiais)

Isso não faz sentido, Darwin. Por que ela ia fazer isso agora? Por que se entregar desse jeito?

darwin estreitou os olho para a desconhecida tentando captar qualquer inconsistência. Mas ela parecia tão convincente... tão desesperada.

Darwin(Investigador)

se você é a psicopata, por que usou mensagens para nos trazer até aqui? Você poderia simplesmente ter fugido (perguntou, sua voz carregada de desconfiança)

Nadine

Porque fugir não funciona mais. Vocês já estão chegando perto de mim. Não tem saída. Então, decidi me entregar antes que isso terminasse de outra forma.

Tae Run passou a mão pelo rosto, claramente desconfortável com a situação.

Tae zun(Agente em Operaçoes policiais)

Isso tá errado. Tá tudo errado, agora me deixou confuso (Ele olhou para Darwin) Mas se ela quer confessar, temos que levá-la sob custódia. Não dá pra ignorar isso.

Darwin hesitou por um momento, mas finalmente assentiu. Ele se aproximou de desconhecida, pegando as algemas.

Darwin(Investigador)

Se isso é verdade, então você vai responder por tudo. Mas se descobrirmos que tá mentindo... (Ele parou, olhando nos olhos dela) você vai se arrepender.

a desconhecida apenas baixou a cabeça, permitindo que Darwin a algemasse. Enquanto isso, ela escondia sua lágrimas escorrendo em seu rosto

[...]

No fundo do armazém, entre as sombras, a verdadeira psicopata assistia à cena, satisfeita. O plano funcionara perfeitamente: duas mensagens, uma confissão falsa e um bode expiatório. Com Nadine assumindo o papel de vilã, ela poderia continuar seus jogos do lado de fora, livre de suspeitas.

continua.