Miserável.

Capítulo extra

JADE

Entramos no restaurante, eu como uma boa menina que sou, peguei na mão do Henry, pois vi umas meninas olhando para ele, não posso dizer que estou apaixonada por ele, mas que ele mexe comigo, isso sim, toda vez que estou perto dele sinto borboletas no meu estômago, nunca tinha sentido isso, é normal?

O garçom, nós levou até a mesa, fiquei reparando no restaurante e era tudo lindo no cristal, percebi que o Henry não tirava os olhos de mim.

Henry - Gostou loirinha?

Jade - Sim, achei bem bonito, nunca tinha vindo a esse restaurante.

Henry - Ele é novo, foi inaugurado há 2 meses.

Jade - Não imaginava.

Henry - Já escolheu o que você vai pedir?

Jade - Ainda não espera só um pouquinho... Olhou o cardápio... Essas comidas não são nada americanas

Henry - Esqueci de te avisar, estamos em um restaurante italiano, se você quiser nós podemos ir para outro, não tem problema. - Disse e me olhou estranho.

Jade - Não mesmo Henryzinho, não precisa me olhar dessa forma, nós vamos continuar aqui, foi aqui que você me trouxe é aqui que vamos comer.

- Eu queria algo para nós dois comermos.

Henry - Já sei o que vamos comer, já vai pensando na sobremesa.

Jade - Quero beber vinho.

Henry - Tá bom.

Ele chamou o garçom e fez o nosso pedido, ele pediu pizza napolitana e um vinho para acompanhar, ficamos conversando coisas aleatória depois de uns 30 min, chegou nossa pizza, assim que eu vi deu água na boca.

O Henry colocou vinho para nós dois, brindamos e começamos a comer e beber, parecia que nós já nós conhecíamos há anos e anos, e não há 24h, mas eu estou amando a companhia dele, já nem me lembro que tinha sido traída, se soubesse que após ser traída ganharia um presente desse, queria ter sido traída antes, ou descoberto antes, eu estaria bem mais feliz.

Henry - Me fala mais sobre você

Jade - Sim, o que você quer saber?

Henry - Tudo.

Jade - Alem de eu ser filha única e ser extremamente mimada pela minha mãe e avós, ser uma menina insuportável e grossa com todo mundo.

Eu também sou uma menina muito solitária, as pessoas só se aproximam de mim por conta da fama, ou popularidade na escola, as pessoas só andavam comigo por status e nada mais, nunca fui prioridade de ninguém, as pessoas só me vem como a insuportável e rebelde, mas eu tive que me blindar dessa forma, não é fácil ser filha de famosa, e todos saberem que seu pai é um líder da máfia, as pessoas a qual eu chamava de amigos, só andavam comigo porquê eu pagava tudo, era os lanches, as bebidas na boate, as melhores festas era na minha casa, porquê eu sempre banquei tudo, aí quando eu parei de ser assim me deram essa fama, desde então eu estou dessa forma.

Eu sou uma menina muito carinhosa, pode até não parecer, mas sou, me preocupo demais com as pessoas, mas geralmente ninguém nunca está nem aí pra mim, e está tudo bem, já me acostumei a não ser importante na vida de ninguém, e a pessoa que eu achava que eu era importante na vida da pessoa, acabou me traindo e acredite no fundo no fundo eu sempre soube, só não queria aceitar.

Henry - Agora você tem há mim, e acredite você se tornou importante para mim, e eu não demonstrei com palavras, mas sim com atitudes, acho que você já reparou.

Jade - Na verdade sim.

Henry - Eu amo esse seu jeitinho, ogra e carinhosa ao mesmo tempo.

Jade - Me diz sobre você agora?

Henry - Sempre fui um homem frio e de poucos amigos, nunca gostei de ter muitas pessoas próximas há mim, talvez seja pelo fato de eu ser mafioso, isso veio crescendo dentro de mim, mas assim como todos eu sou humano, eu amo, eu odeio, sou carinhoso e sou um monstro, esse sempre fui eu.

Jade - Eu quero saber mais.

Henry - Tudo tem o seu momento loira, ainda temos tempo para nós nos conhecemos direito.

Jade - Chato.

Henry - Diaba.

Terminamos de comer, o Henry pagou a conta, já estava de noite então fomos para a balada, ele pegou bebida para nós, e comprou pulseira para área vip, eu não queria saber mais de nada, apenas beber e dançar, o Henry estava na mesa me observando dançar até o chão, eu toda hora dançava olhando para ele com malícia , ele apenas sorria, eu estava dançando e apareceu umas meninas da minha escola e foram para mesa onde o Henry estava, mas que atrevidas, eu saída pista de dança e fui na direção dele, passei por elas e sentei no colo dele.

Jade - Querem alguma coisa aqui?

Lia - Não Jade

Joyce - Pensamos que ele estava sozinho.

Jade - Pensaram errado, vaza.

Elas saíram, olhei para o Henry que estava rindo, fiquei bolada com ele.

Henry - Nós estávamos apenas conversando.

Jade - Sai não fala mais comigo.

Sai do colo dele, ele continuou rindo do meu ciúmes ridículo, eu fiquei apertada e fui em direção ao banheiro, quando entrei vi o vulto de alguém entrando atrás, quando olhei era o Diego e ele fechou a porta, não deu nem tempo de eu reagir, ele grudou no meu pescoço e colocou a mão na minha boca para eu não gritar.

Diego - Eu vou te matar sua vagabunda, por que você mandou o seu cachorrinho atrás de mim heim?

- Você vai aprender a nunca mais se meter comigo sua vadia imprestável, você não passa de uma inútil, por isso ninguém aguenta ter você por perto.

Eu entrei em desespero comecei a me debater para tentar sai, ele não estava me enforcando, mas tenho certeza que ele iria fazer isso, eu olhei pro meu braço e vi o relógio, não dava para eu apertar, então eu apenas bati com o relógio na parede até ele quebrar, e o Diego começou a me enforcar, eu tentava sair mais era em vão

"Cadê você Henry, socorro" - Pensou Jade

HENRY

A Jade ficou realmente bolada comigo, eu disse que me apaixonei por ela pra que eu iria dar confiança para outras mulheres, não faz sentido, eu fiquei bebendo ela foi em algum lugar pois a bolsa dela está comigo, mas ela estava demorando para aparecer, quando do nada o meu telefone começou a tocar o alarme e era do relógio, logo vi que ela estava no banheiro, tentei abrir mais estava fechado, peguei minha pistola e deu dois tiro no tranco, logo em seguida dei um bicão na porta, vi o Diego enfocando ela, para eu não atingir ela com o tiro, eu guardei a arma e fui pra cima dele, comecei a desferir sequência de socos na cara dele, a Jade estava chorando e com a mão no pescoço, isso só me fez me ficar com mais ódio.

Jade - Henry...Henry.

Eu parei de bater nele que já estava ensopado de sangue, porém ainda estava vivo, olhei para Jade que estava assustada.

Jade - Fica comigo, não me deixa aqui sozinha.

Henry - Me desculpa por isso.

Ela deitou a cabeça no meu peito e começou a chorar, eu estou morrendo de ódio desse arrombado, eu liguei para um dos meus seguranças, sim eu tenho segurança afinal querendo ou não eu sou um herdeiro, não demorou muito eles chegaram e levaram o merda para o porão da minha casa, mandei acorrentarem ele igual um animal, peguei a Jade no colo e sai com ela da boate, coloquei ela no meu carro e segui para minha casa, no caminho ela no chorava, eu fiquei o tempo todo, com a mão entrelaçada na mão dela,quando chegamos na minha casa ela desceu do carro e já foi entrando, estava bem frio, eu coloquei o carro na garagem e entrei não vi ela na sala então fui para o meu quarto e ela não estava lá, mas eu ouvi um barulho de água, e quando fui no banheiro ela estava de vestido debaixo d'água chorando, eu apenas sentei ao seu lado, e puxei o corpo dela, para próximo do meu e abracei.

Henry - O que aconteceu no banheiro?

Jade - Eu tinha ido no banheiro, pois estava apertada, quando eu entrei ele foi atrás e trancou a porta, foi muito rápido, ele disse que não era para eu ter mandado o meu cachorrinho no caso você, atrás dele e que eu ia pagar por isso, além dele me chamar de imprestável e inútil, eu pensei que ia morrer.

Henry - Miserável.

- Já passou, eu vou resolver isso amanhã, agora eu só vou dar atenção para você, vou passar uma pomada para tirar a marca da mão dele, e para não deixar ficar roxo, vou conversar com o seu pai o que houve, e ele vai de arrasta pra baixo e vai sentar no colo do capeta.

Jade - Tá bom, só não me deixa sozinha.

Henry - Não vou loira.

Eu levantei com ela, ela começou a tirar a roupa e ficou completamente nua, ela tomou um banho, eu deixei ela com a privacidade dela, afinal não é um bom momento para nada, eu saí fui no meu closet e peguei uma blusa minha para ela vestir, voltei para o banheiro, e ela me chamou, entrei no box e ela me abraçou.

Jade - Muito obrigada, se não fosse por esse seu relógio, eu estaria morta.

Henry - Mas não está, então chega de choro e você já está muito tempo debaixo desse chuveiro, ela saiu do box e se secou, ela colocou a blusa, eu tirei a minha roupa, ela olhou bem para o meu corpo todo, logo após ela saiu, eu tomei meu banho, sai do chuveiro para o meu closet e vesti uma box e uma calça moletom apenas.

Jade - Onde está a minha bolsa?

Henry - Deixei na sala, vou lá buscar rapidinho vai escolhendo o filme aí.

Jade - Tá bom.

Eu fui pegar a bolsa dela, após isso eu peguei a pomada e voltei para o quarto, eu entreguei a bolsa a ela, ela pegou uma calcinha reserva e vestiu, ela sentou na minha cama e eu passei a pomada no pescoço dela, após isso nós nos deitamos, ela deitou bem próxima de mim, encostando a bunda no meu pau, mas eu não estava com tesão, pois eu estava realmente preocupado com ela, o tesão até ficou de lado, ela ficou deitada em um dos meus braços e ficou alisando meus dedos com os dedos dela, e o outro braço eu deixei um volta dela, eu dei um beijo no pescoço dela, logo eu senti a respiração dela mais calma, quando olhei ela já estava dormindo, eu apenas sorri e puxei ela ainda mais Lara mim, ela virou de frente para mim e me deu um beijo.

Jade - Boa noite Henryzinho.

Henry - Boa noite minha loirinha.

Ela voltou a dormir, eu fiquei acariciando o rosto dela, que dormia serenamente,soltei ela, averiguei meu quarto todo, tranquei tudo e eu tenho um dispositivo que deixa meu quarto inacessível, como uma mini fortaleza, coloquei minha pistola de baixo do travesseiro, deitei novamente e abracei ela, fechei meus olhos e fui dormir,amanhã o dia vai ser longo tenho certeza.

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